IL SEGRETO DELLA MÁFIA - 1

Capítulo 26

LEONARDO SAVÓIA

— Fique tranquila, meu amor! – Passo a mãos por alguns fios em sua fase suada.

Depois da ameaça que enviaram para minha esposa, ela desmaiou. E agora estamos prontos para entrar para a sala de cirurgia, a médica disse que a pressão dela está muito alta. Isso pode prejudicar nosso filho de alguma forma..

Então aqui estamos, ela deitada na maca com anestesia geral. Ela está com seu olhar focado no teto, seus olhos estão marejados e isso está me preocupando a cada segundo que passa.

Ela é minha esposa e meu filho está dentro dela, eu não saberia como lidar ser eu perdesse algum deles. Eu estou tão aflito, por que sei que nem todo dinheiro do mundo, conseguirá me deixar calmo em relação à eles.

Beijo sua testa e ela me olha e sorri, seguro firmemente sua mão e acaricio seus cabelos.

Logo um choro me deixa em total choque, o médico anuncia que nasceu, eu e Zamara nos olhamos sorridentes. A enfermeira aparece com um pacotinho em seus braços.

— Aqui está o filho de vocês. – Ela entra ele para minha esposa que o segura de forma desajeitada. – Meus parabéns!

— Ele é tão lindo! – Beija o topo da sua cabeça. – Salvatore Arturo é a sua cara.

Realmente, não posso negar! Seus olhos extremamente verdes e cabelos dourados igual ouro. Temo que não puxou nada da mãe, mas espero que seu humor seja todo dela!

— Sim, ele é lindo igualmente você. – Beijo sua testa e logo ela sorri.

— Obrigado por ter me dado a chance de ser a mãe do seu filho. – Ela me surpreende com um beijo casto nos lábios. – Muito obrigada.

Esse seria o momento perfeito para nós declaramos e dizermos que é o final feliz.

Mas não, infelizmente não estamos em um livro de romance, mas sim na dura e crua realidade!

— Deixa-me ver esse menino! – Minha mãe entra no quarto onde estamos.

Depois da cesariana de emergência, viemos para o quero e minha esposa tende a dormir desde que a trouxeram para cá. Nem mesmo viu quando Salvatore veio com a enfermeira, minha mãe veio imediatamente para cá.

— Fale um pouco baixo, Zamara está dormindo. – Ela flexiona seus olhos castanhos na minha direção. — Perdoe-me, mãe.

— Ótimo! – Ela continua a fazer seu caminho até meu filho que está no berço do hospital.

Ficamos ali conversando enquanto vimos Zamara dormir feito pedra.

— É lindo ver a forma que você olha pra ela.

— Por que diz isso, mãe?

— Oras, eu te conheço melhor que ninguém! Sei que está verdadeiramente apaixonado por ela. Isso todos veem. – Ela sorri. – Já disse à ela o quanto você há ama?

— Não é recíproco, mãe. – Dou-me de ombros. – Não tem por que eu me declarar sozinho, isso é uma questão de senso.

— Não é senso, é burrice. Já viu da forma que vocês se conheceram? Talvez ela tenha medo de se entregar verdadeiramente por tudo que vocês passaram. Ela não é mais a menina indefesa que eu vi em sua casa, agora é uma Dama formada e respeitada por toda a sociedade! – Ela caminha até mim segurando em minhas mãos. – Diga antes que seja tarde demais, não se prive de amá-la.

— Tenho medo dela ainda me odiar por tudo que fiz ela passar.

— Talvez ela tenha te odiado no início, mas você já estão quase quatro anos juntos. Você tirou ela das mãos daquelas pessoas que iriam matá-la, você proporcionou há ela a chance de poder ter uma vida normal. Não se julge muito, corra atrás da pessoa que você ama. Agora vocês tem um filho juntos, nada melhor que uma família reunida, não é?

— Tem razão, mãe. – Olho para Zamara que ainda está adormecida. – Eu há amo.

— Claro que ama. – Ela dá batidinhas em meu ombro.