Capítulo 20

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ZAMARA SAVÓIA

A últimas semanas tem sido difíceis, descobri que tenho uma síndrome que me impossibilita de engravidar. Isso é bem ruim para o mundo que vivemos, já que tenho que gerar um herdeiro para essa maldita máfia, eles exigem isso de mim. Isso depende exclusivamente de mim.

Somente pessoas da nossa família sabem o meu real problema, para os de fora eu só estou com uma virose, por isso não estou comparecendo aos eventos sociais e importantes para a organização.

Allessandra tentou adiar seu casamento por mim, mas não achei necessário. Leonardo já ficou uma semana à mais ao meu lado para me dar total apoio, isso foi bem significativo pra mim. Ele realmente se importa comigo e com meu bem estar, eu não poderia estar mais feliz.

Daqui uns dias farei questão de ir até a casa dos meus pais adotivos, preciso de um posicionamento deles sobre tudo. Eles mentiram pra mim dezoito anos, muitos podem dizer que eles queriam me proteger, mas só eu sei o que passei naquela casa, todas as noites eu me lembro como se fosse ontem, minha mãe me batendo por um simples copo na pia. Ou até mesmo meu pai arrancando minhas roupas tentando me abusar, eu corria para o portão que tinha uma forte tranca pelo lado de dentro.

Eu passei coisas horríveis naquela casa, única coisa boa ali era meu irmão, Oliver. Ele cuidava de mim como se eu fosse uma filha, muitas das me levava para dormir em seu quarto, assim nosso pai não tentava me assediar.

Quando ele conseguiu a bolsa para a faculdade, ele tentou interceder por mim e me levar com ele. Mas nossos pais negaram até o último estante, chorei por dias pelo fato de está presa naquela prisão com eles, pessoas que certamente me odiavam e não queriam meu bem. Mas agora as coisas são diferentes, estou em lugar diferente, com pessoas que me respeitam e gostam verdadeiramente de mim.

- Zah? - Me viro e vejo Ava me olhar com curiosidade. Merda! De novo eu foquei nos meus pensamentos. - Tá tudo bem?

Depois que descobri a síndrome, essa pergunta se tornou bem frequente e isso sinceramente não me deixa muito feliz.

- Sim, estou. - Me ponho de pé. - Eu vou lá fora tomar um ar, quando acabarem de arrumar Allessandra, me chame.

- Como quiser.

Saio do quarto e vou direto para a porta que dá para o jardim dos fundos, eu tenho essa mania. Parece que a natureza vive me chamando em constante situações ruins, ela me acolhe e ajuda, é uma verdadeira amiga.

Me sento em um banco de madeira que há ali, fico olhando para o céu que já está quase anoicendo, quem diria que eu sobreviveria à quase um mês de casada, não é?

Ouço passamos lentos até mim, pego a adaga que está presa na minha coxa e a escondo na manga do meu vestido. Quando eu ia jogar o objeto, a feição da minha sogra aparece e eu, coloco a adaga novamente em seu lugar.

- Iria me atacar?

- Com certeza. - Nós duas rimos. - Tenho a consciência que a todo momento minha cabeça está à prêmio. Muitas pessoas não gostam de me ter como a Primeira-Dama, mas respeitam por puro medo e precaução.

- Você tem razão, as pessoas não se contentam com nada e ninguém. Queria eu poder ter essa determinação para me autodefender! Fico feliz que tenha queria depender de ninguém.

- Você tem razão, sogra. Não quero mais importunar Leonardo, ele já tem muito problemas e trabalho. Tenho certeza que ele não não muito contente no início, mas logo ele percebi que eram melhor para ambos. - Dou de ombros.

- Sogra. - A olho sem entender. - Você me chamou de sogra, nunca me chamou assim. Não quero ser inapropriada, querida, mas vejo que você e meu filho vem se aproximando demais. Fico feliz com isso, mas dá forma que você o olha, isso me deixa bem intrigada.

- De que forma eu o olho?

- Com admiração e cumplicidade. Você gosta de passar o tempo com ele, isso é nítido. Mas já pensou que isso pode ter outro nome, como, paixão?

- Acha que eu posso esta apaixonada por seu filho? Mas como, ele me sequestrou!

- Mero detalhe. Sei que não tiveram um começo bom e normal, mas juntos você podem mudar isso. As vezes o amor verdadeiro vem da forma mais inusitada possível. - Dona Poliana segura em minhas mãos. - Quero que seja feliz, querida. Eu tenho você como uma filha, agora Allessandra também é da família. Quero que vocês duas possam ver em mim uma confidente, uma pessoa que minha sogra não foi pra mim.

Quando eu ia perguntá-la como era sua relação com sua sogra, Leo parece sorrindo e trajando seu lindo terno feito há medida, seus cabelos estão penteados para trás e seus olhos estão fixos em mim, o que faz meu estômago embrulhar. Que homem!

Me levanto com toda a elegância e vou até ele o abraçando, ele roda suas braços em torno de mim e olha para sua mãe que sorri com a cena.

- Vocês estão belíssimas!

- Muito obrigada, senhor. - Lhe dou um sorriso e ele encara meus lábios.

- Igualmente, meu filho. - Sua mãe se aproxima de nós e da um beijo em seu filho. - Agora vou ver se Allessandra está pronta, não demorem.

Ela sai nos deixando à sós, não demora muito e Leonardo toma meus lábios em um beijo. Sua língua pede passagem e eu concedo com maior prazer, nossas línguas estão travando uma batalha, suas mãos caem por minhas costas e agarram minha cintura de forma possesiva. Meus braços circulam seu pescoço, enquanto meus dedos brincam com alguns fios de cabelos da sua nuca. Leo puxa meu lábios inferior arrancando-me um gemido.

Oh, Céus! Preciso ir para casa com esse homem, o mais rápido possível!

Oh, Céus! Preciso ir para casa com esse homem, o mais rápido possível!

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Terno de Leonardo

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Terno de Leonardo.

Vestido da Zah na multimídia.

IL SEGRETO DELLA MÁFIA - 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora