Capítulo 23

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ZAMARA SAVÓIA

— Bom dia. – Digo ao adentrar na sala de visitas e ver meu cunhado folheando uma revista.

" Como ser um bom pai na juventude"

Ele me olha por cima da revista e volta a lê-lo, já estou acostumada a ser ignodada por Dante. Mesmo que isso me irrite!

— Se você não me responder, terei que atirar em você. E isso que você quer?

— Desde quando começou a ameaçar sua própria família? – Ele põe sua mão no peito em forma teatral. Fingido!

— Desde que os integrantes dela me ignoram! Agora sabe por que vivo irritada. – Ele dá um risinho e eu pego meu notebook.

Agora que sou a Primeira-Dama - há alguns meses - tenho muitas responsabilidades, algumas delas são os conselhos de Damas. Que consiste em mulheres que querem esbanjar o quanto seus maridos tem dinheiro e poder, me bajulam infinitamente.

— Sabe que eu te amo, é minha cunhada favorita! – Ele me abraça de lado e beija meu rosto.

— O que está acontecendo?

— Nada.

— Por que você está mentindo?

— Por que acha que estou mentindo? – Ele arquea sua grande e loira sobrancelha.

— Você está lendo uma revista para pais na juventude, Dante. – Digo sem olhá-lo, continuo a fazer meu trabalho no notebook. – Desde que passei por aquelas portas seu corpo se tensificou, parece que está em posição de ataque à todo estante. Me diz, o que anda te afligindo papai?

— Como consegue observar tudo isso?

— Apenas prática, vocês são bem emotivos e superficiais! Digo, no sentindo de mostrarem suas emoções em atos pequenos. – Sorrio, sem olhá-lo.  – Agora não mude de assunto.

— Allessandra está grávida.

— Oh! Sério? – Fingo surpresa. – Isso é bom, não?

Eu já sabia sobre a gravidez de Allessandra, eu ajudei a mesma à comprar um teste. Depois do nascimento do pequeno Mário - filho de Enrico - Ficamos um pouco mais longe, já que eu estava ocupada com os assuntos do conselho e ela ajudava Kali com o pequeno.

— Não sei ao certo, queria poder dizer que estou feliz. – Da de ombros. – Não sirvo para ser pai, Zah!

— E o que te garante isso?

— Eu sou totalmente instável. Já acordei várias vezes jogando tudo para os ares! Não sei como ainda tenho esposa. – Ele sorri amargamente. – Ah! Sim, talvez por que ela não pode se separar de mim.

— Na realidade. – Retiro meu óculos e o encaro. – Ela está ainda com você, por que ela te ama. Vocês terão um fruto do amor de vocês! Não se prenda em pensamentos amargurados, um futuro estupendo está a sua espera.

— Como você lidou com a situação dos seus pais e todo aquele drama? – Abro um sorriso pela sua careta.

— No início eu pensava que não era merecedora da felicidade e do amor. Eu achava que estava pagando pelos pecados dos outros, mas vi que não. Se seu pai não tivesse feito aquele mandado, eu não estaria aqui hoje. – Abro outro sorriso. – Sinto muito pelos meus pais biológicos, mas cada um tem o fim que merece. Vejo eles como meus salvadores, e por isso eu me permiti viver, por eles. Eles sacrificaram suas vidas por mim, não é justo que eu deixe de viver por medo de errar ou não ser suficiente.

— Acha que eu estou sendo um tolo?

— Tenho certeza que está perdendo à oportunidade de estar com sua esposa e desfrutar desse momento único. Vá para casa, peça desculpas e seja sincero com seus sentimentos em relação à ela e esse bebê.

— Como sabe que tenho sentimentos por ela?

— Caro, Dante. – Me ponho de pé de forma elegante e encaro meu tolo cunhado. – Vejo em seus olhos que você à ama, e me atrevo a dizer que nunca amou a moça que dizia estar apaixonado. Eu te conheço à meses, mas parece que crescemos juntos.

— Você é inacreditável!

— Agora levante essa bunda gorda do meu sofá, e vá atrás da mulher que você ama. – Ponho minhas mãos em minha cintura o encarando, logo ele se levanta e deposita um beijo em minha bochecha.

— Obrigado! – Agradece quando já está por passar pelas portas duplas.

— Anda logo. – Ele sorri e some de minha vista.

 – Ele sorri e some de minha vista

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