— Temos um acordo, se você descumprir receberá severas punições, entendeu querida?
Ela leu baixinho que o som quase não alcança seu ouvido. Sorriu. As punições eram excitantes e ela gostava. Não respondeu a mensagem, abriu uma outra conversa com um documento do trabalho e concentrou-se nele.
Estava no térreo, não via a hora de entrar eu sua residência.
Quando o elevador estava quase fechando, uma mão foi colocada entre a porta fazendo-o abrir. Entraram duas pessoas, um homem bonito, jovem e alto, juntamente com uma mulher atrapalhada cheia de sacolas de supermercado empurrando um carrinho de bebê. O homem ajudou a mulher entrar com sua bagagem e, ela o agradeceu sorridente.
Ao adentrar o elevador, o homem bonito, educadamente deu boa noite para as pessoas que ali já se encontravam e, elas o responderam de volta em um uníssono:
— Boa noite.
O homem encostou-se a esquerda na parede de aço e ficou em silencio assim como todos ali também permaneceram mudos, incluindo o bebê que, dormia feito um anjo, ele observou.
"Meio anjo, meio demônia, uma junção perfeita", formulou mentalmente olhando para a jovem de cabelos escuros que estava no fundo a direita.
No elevador haviam cinco pessoas, uma delas era uma jovem vestida em uma blusa social azul com a barra metida por dentro da saia alfaiataria preta. Ela era estonteantemente linda. Havia ainda um senhor na casa dos 65 anos de idade, além da mãe e o bebê que entraram junto com o homem bonito, este, trajando elegantemente um terno preto.
Encostada na parede do elevador a jovem de blusa azul estava séria mexendo no celular, concentrada demais para ouvir o que a outra mulher e o idoso ao seu lado conversavam. O homem de terno preto apenas a fitava sem piscar pensando: "Como é bonita, eu poderia arrancar-lhe a roupa aqui mesmo e a possuir! Droga, mas que pensamento?". E a moça contraiu o cenho fazendo um vinco na testa, mordeu os lábios inferiores como que para aliviar alguma tensão sobre algo que a perturbava, digitou no algo smartfone e finalmente ergueu-se inspirando fundo, meteu o celular na bolsa e alinhou as costas estufando o peito fazendo a blusa subir. Ela, portanto, levou as pontas dos dedos até a altura da cintura e puxou a blusa para baixo, na volta carregou rápido com as mãos, os seios que, se movimentaram debaixo da seda azul. O homem a olhava mordiscando e lambendo os lábios, tentando mudar os pensamentos libidinosos.
O elevador parou no quarto andar e a senhora com o carrinho saiu. Próximo ao quinto andar a moça encaminhou-se para a porta dizendo para o homem na terceira idade:
— Tenha uma boa noite, senhor Arthur. — E, para o homem bonito piscou sorrindo provocante falando: — Boa noite para você também. — E saiu do elevador.
A jovem retirou a chave da bolsa e encaminhou-se para a porta de seu apartamento, o scarpin maltratava seus pés delicados.
— Odeio esse salto idiota, não vou usá-lo nunca mais. — Mentiu mais uma vez.
Deu a volta na fechadura e sentiu que alguém se aproximava atrás de si, mas antes que pudesse se virar completamente, uma mão entrelaçou-se em seu pescoço enquanto a outra apertava-lhe os seios macios e desciam para o meio das pernas.
— Chiii, quietinha, não resisti esses lindos seios no elevador, fez para me provocar foi? Agora termina de abrir a porta, rápido, antes que alguém apareça.
Imediatamente o corpo da bela jovem foi invadido por uma adrenalina enlouquecedora, especialmente na região interna da coxa, que logo contraiu-se. Era a quarta vez naquele mês que ela era surpreendida por aquele homem que lhe provocava os mais libertinos desejos carnais que um ser humano pode ter. Para manter o charme que gostava, fazendo-se de difícil, ela falou tentando manter um tom de autoridade em um sussurro baixinho que queria dizer "Continue":
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Prenda-me Se For Capaz
RomanceEliza é uma jovem noiva de um engenheiro civil. Após seis meses desempregada, Eliza recebe uma proposta de emprego em São Paulo. Quando chega ao polo industrial do país, sua vida toma novos rumos. Ao se mudar para um condomínio residencial, Eliza co...