Capítulo 1

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— Temos um acordo, se você descumprir receberá severas punições, entendeu querida?

Ela leu baixinho que o som quase não alcança seu ouvido. Sorriu. As punições eram excitantes e ela gostava. Não respondeu a mensagem, abriu uma outra conversa com um documento do trabalho e concentrou-se nele.

Estava no térreo, não via a hora de entrar eu sua residência.

Quando o elevador estava quase fechando, uma mão foi colocada entre a porta fazendo-o abrir. Entraram duas pessoas, um homem bonito, jovem e alto, juntamente com uma mulher atrapalhada cheia de sacolas de supermercado empurrando um carrinho de bebê. O homem ajudou a mulher entrar com sua bagagem e, ela o agradeceu sorridente.

Ao adentrar o elevador, o homem bonito, educadamente deu boa noite para as pessoas que ali já se encontravam e, elas o responderam de volta em um uníssono:

— Boa noite.

O homem encostou-se a esquerda na parede de aço e ficou em silencio assim como todos ali também permaneceram mudos, incluindo o bebê que, dormia feito um anjo, ele observou.

"Meio anjo, meio demônia, uma junção perfeita", formulou mentalmente olhando para a jovem de cabelos escuros que estava no fundo a direita.

No elevador haviam cinco pessoas, uma delas era uma jovem vestida em uma blusa social azul com a barra metida por dentro da saia alfaiataria preta. Ela era estonteantemente linda. Havia ainda um senhor na casa dos 65 anos de idade, além da mãe e o bebê que entraram junto com o homem bonito, este, trajando elegantemente um terno preto.

Encostada na parede do elevador a jovem de blusa azul estava séria mexendo no celular, concentrada demais para ouvir o que a outra mulher e o idoso ao seu lado conversavam. O homem de terno preto apenas a fitava sem piscar pensando: "Como é bonita, eu poderia arrancar-lhe a roupa aqui mesmo e a possuir! Droga, mas que pensamento?". E a moça contraiu o cenho fazendo um vinco na testa, mordeu os lábios inferiores como que para aliviar alguma tensão sobre algo que a perturbava, digitou no algo smartfone e finalmente ergueu-se inspirando fundo, meteu o celular na bolsa e alinhou as costas estufando o peito fazendo a blusa subir. Ela, portanto, levou as pontas dos dedos até a altura da cintura e puxou a blusa para baixo, na volta carregou rápido com as mãos, os seios que, se movimentaram debaixo da seda azul. O homem a olhava mordiscando e lambendo os lábios, tentando mudar os pensamentos libidinosos.

O elevador parou no quarto andar e a senhora com o carrinho saiu. Próximo ao quinto andar a moça encaminhou-se para a porta dizendo para o homem na terceira idade:

— Tenha uma boa noite, senhor Arthur. — E, para o homem bonito piscou sorrindo provocante falando: — Boa noite para você também. — E saiu do elevador.

A jovem retirou a chave da bolsa e encaminhou-se para a porta de seu apartamento, o scarpin maltratava seus pés delicados.

— Odeio esse salto idiota, não vou usá-lo nunca mais. — Mentiu mais uma vez.

Deu a volta na fechadura e sentiu que alguém se aproximava atrás de si, mas antes que pudesse se virar completamente, uma mão entrelaçou-se em seu pescoço enquanto a outra apertava-lhe os seios macios e desciam para o meio das pernas.

— Chiii, quietinha, não resisti esses lindos seios no elevador, fez para me provocar foi? Agora termina de abrir a porta, rápido, antes que alguém apareça.

Imediatamente o corpo da bela jovem foi invadido por uma adrenalina enlouquecedora, especialmente na região interna da coxa, que logo contraiu-se. Era a quarta vez naquele mês que ela era surpreendida por aquele homem que lhe provocava os mais libertinos desejos carnais que um ser humano pode ter. Para manter o charme que gostava, fazendo-se de difícil, ela falou tentando manter um tom de autoridade em um sussurro baixinho que queria dizer "Continue":

Prenda-me Se For CapazOnde histórias criam vida. Descubra agora