Capítulo 7

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Na última ida ao restaurante, Eliza estava sozinha há dez minutos quando a voz Familiar de Tyler soa em seu ouvido:

— Ohh, nossa, não acredito nisso, finalmente encontrei você, por acaso anda escondendo-se de mim?

— Tyler, meu Deus, quanto tempo não o vejo, o que tem feito, porque estas sumido?

— Ah não, eu já fui cinco vezes no seu apartamento e você não respondeu nenhuma vez nas últimas três semanas. Queria chama-la para jantar, ou você estava dormindo ou não estava em casa.

— Eu tenho vindo jantar aqui nesses dias...

— Aqui? Apenas aqui? A comida do chefe lhe encantou?

Eliza sentiu-se enrubescer com as falas de Tyler.

— Não, eu só estou vindo, acho que estou um pouco viciada em comer fora, e você, veio aqui jantar também?

— Na verdade não, vim beber, o barman faz uns drinks muito bom, mas se não se incomodar posso lhe fazer companhia.

— Por favor, fiquei. Adoro sua companhia.

Christian apareceu e sentou um pouco com os amigos.

— Que bom que você está aqui, nem sempre posso ficar muito tempo com Liz, até ela terminar o jantar, todo dia peço para ela vir, assim posso vê-la mais frequentemente, desculpe se não posso lhe dar tanta atenção Liz, mas o dever me chama.

— Que isso Chris, é seu local de trabalho. — Liz respondeu tímida na frente de Tyler.

— Bem, vocês podem fazer o pedido comigo ou pedem depois, vou lá na cozinha, hoje tem uma demanda enorme.

— Claro, pode ir. — Disse Tyler.

Depois que Christian saiu, Tyler observou:

— Parece que meu amigo gosta muito da sua presença, minha querida Eliza. — Comentou Tyler enciumado, pois notou claramente que Christian tinha interesse em Eliza.

— Somos amigos, somos amigos....e como foram suas últimas semanas? Por acaso... — Ela mudou de assunto.

Eliza e Tyler beberam, conversaram e riram, após o jantar continuaram a beber até que Eliza falou:

— Vamos sair daqui, vamos para um bar de verdade.

— A senhorita é quem manda. — Respondeu Tyler abraçando Eliza pela cintura e saindo do restaurante.

Christian observava de longe os dois saírem abraçados do restaurante, mordeu fortemente os lábios inferiores e voltou para a cozinha.

Tyler chamou um carro pelo aplicativo e rumaram para uma boate na avenida Brigadeiro Luís Antônio. Pararam o carro em uma boate bonita com um letreiro colorido.

— Que lugar é esse?

— Você gosta de dançar?

— Adoro.

— Então hoje é o dia, vamos. — Disse Tyler a arrastando-a para dentro da boate.

Os dois dançaram juntos a noite toda, a proximidade dos corpos e o efeito da bebida deixavam o casal com uma atração inevitável. Eliza sentia-se bem na presença do amigo, arrependeu-se de não ter encontrado com Tyler nas últimas semanas, ele era demasiadamente divertido, com uma energia de um garoto de dezoito anos.

Nossa, ela é perfeita dançando, esse gingado...que mulher sensual...me deixa louco, droga, ela tem que terminar esse namorinho idiota...

Saíram da festa as três horas da madrugada, estavam exaustos numa sexta feira, mas felizes. Chegaram no prédio e pegaram o elevador, Eliza estava bastante bêbada que o elevador parecia negar-se a subir.

Prenda-me Se For CapazOnde histórias criam vida. Descubra agora