Naquele domingo, Eliza não tinha a menor ideia do que iria encontrar, porém, estava ansiosa e louca para que Christian acabasse de uma vez com toda aquela enrolação, que ao seu ver, não passava de bobagem.
Ela pegou o celular e leu uma mensagem de Christian:
Estás pronta? Posso ir busca-la?
— Que bobagem, quem ele pensa que sou? — Comentou em voz alta largando o celular em cima do sofá e encaminhando para a porta.
Subiu as escadas e logo bateu na porta de Christian.
— Eu ia até você. — Comentou ele.
— Você só pode estra brincado. — Disse Ela revirando os olhos.
— Preparei uma bebida, venha, quero que fiques à vontade. — Christian falou acolhedor e encantador.
Após beberem dois drinks, Christian a levou para cozinha, queria que ela comesse.
— Fiz algo para você comer.
— Não sinto fome, Chris.
— Não importa, é hora de jantar, você irá comer.
— Depois eu...
— Agora, Liz, eu quero que venhas comer agora. — Ele disse autoritário estendendo-lhe as mãos. Ela foi obrigada a levantar do sofá e acompanha-lo.
Ela nunca entendia porque Christian insistia em fazê-la comer. Será que ele a achava magra demais, ou porque era cozinheiro? Sentiu-se intrigada, pois embora desejasse pestanejar, obrigou-se a ficar caladinha como uma criança é obrigada a obedecer a um adulto que a manda.
Eu vou comer não porque você quer, mas porque posso passar mal se continuar a beber de estômago vazio, convenceu-se por fim em pensamentos.
Ele puxou uma cadeira e Eliza sentou-se.
— Nossa, você pretende alimentar um exército com essa quantidade de comida? — Eliza disse sarcástica olhando uma mesa recheada.
— Esse será nosso jantar enquanto conversamos, depois irei lhe mostrar algo.
— Tudo bem, você é quem manda. — Brincou ela ficando séria em seguida, lembrando-se de a palavra, mandar, agora possui um novo significado entre eles dois.
— Ainda não mando em nada, mas se você permitir, muito em breve irei mandar. — Ele sorriu lindamente.
Que criatura perfeita, só por isso estou aturando esses joguinhos malucos seus, ok?
— Eu quero que esclareçamos as coisas antes de nos envolvermos nessa situação, ok?
— Sim, acho muito importante. — Ela concordou.
— Perfeito.
— Sobre o que exatamente? — Ficou pensativa, pois havia concordado sem ter noção do que viria posteriormente.
— Caso nós cheguemos a um acordo, preciso deixar claro que nossa relação não será um relacionamento sério, entende?
— Um relacionamento sério?
— Exatamente. Nossa relação será exclusivamente sexual, não seremos namorados. Quando eu quiser praticar uma sessão sado, eu chamo você e você virá me atender. Continuaremos amigos, sairemos para restaurantes, passeios, viagens encontro com amigos e etc., mas, não teremos um vínculo de namoro.
Eliza piscou rápido cinco vezes pensando no que dizia. Ela estava chocada como ele falava, como se estivesse tratando de um negócio. Que filho da puta brutamonte louco, o que ele pensava que era?
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Prenda-me Se For Capaz
RomanceEliza é uma jovem noiva de um engenheiro civil. Após seis meses desempregada, Eliza recebe uma proposta de emprego em São Paulo. Quando chega ao polo industrial do país, sua vida toma novos rumos. Ao se mudar para um condomínio residencial, Eliza co...