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🖇 | Boa leitura!

Não pude deixar de ficar nervosa depois que o Christopher me pediu para ficar no quarto com a Anahi

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Não pude deixar de ficar nervosa depois que o Christopher me pediu para ficar no quarto com a Anahi. O que Poncho e ele viram do outro lado da janela? Seria algo perigoso? A ideia disso me deixou agitada e por instinto eu comecei a caminhar de um lado a outro do quarto.

— Desse jeito você vai fazer um buraco no chão. — Anahi disse.

— O que? — levantei um dos meus pés e olhei para o piso.

— Não literalmente. — segurou o riso. — Deve estar tudo bem.

— E se não estiver? — mordi o lábio inferior.

— Se não estiver a gente dá um jeito, seja lá qual for o problema. — deu de ombros.

— Annie! — ouvimos Poncho chamar.

Anahi e eu saímos do quarto e fomos até a sala onde os dois homens nos esperavam com um olhar de seriedade cada um.

— O que aconteceu? — perguntei olhando para o Christopher.

— Era aquela van branca que você viu no supermercado. — explicou.

— A van de onde eu fugi! — exclamei arregalando os olhos.

— Viu? — ele olhou para Poncho. — Com certeza não era um agente federal!

— Um policial? — Anahi indagou.

— Ele disse que era, mostrou um distintivo e uma foto da Dulce. — Poncho contou. — Disse que ela está desaparecida e que o pai dela está a procurando.

— Ah, meu Deus!

— Ele mentiu. — Christopher afirmou com muita certeza. — Dulce, você se lembra de ter tirado essa foto? — ofereceu-me uma foto.

Sim, era eu ali. Estava sentada em um balanço do que parecia ser o quintal de uma casa. E eu estava completamente séria naquela foto, mas sabia que geralmente era melhor sorrir.

— Não. — neguei com a cabeça.

— O nome Saviñon te faz lembrar alguma coisa? — Poncho perguntou.

Franzi a testa tentando sentir se aquela palavra me trazia algum tipo de sensação, mas nada aconteceu, então eu neguei novamente.

— E Maria? — foi a vez de Christopher questionar.

— Maria... — indaguei comigo mesma. Aquilo sim parecia ser algo.

Um pomar de frutas, o cheiro doce de algo fresco e natural invadindo as minhas narinas. Agarrei aquela laranja de coloração forte com a minha mão e alisei a casca com o polegar. A coloquei junto às outras em minha cesta e continuei procurando por outras que estivessem prontas para a colheita.

— Obrigada por me ajudar com isso, Maria. — uma voz feminina doce disse não muito longe. — Adoro a sua companhia. — havia um carinho familiar em seu tom.

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