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🖇 | Boa leitura!

Ela me deixou completamente entorpecido

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Ela me deixou completamente entorpecido. Eu mal podia mensurar o tamanho do meu desejo em tocar em Dulce desde que esses sentimentos sobre ela começaram a aflorar em mim. Ao sentir o seu sabor, parte disso foi saciado, mas eu precisava de mais e soube disso quando olhei para ela novamente com aquela imagem pós orgasmo tão selvagem e sedutora. Entretanto, eu precisava esperar. Queria que ela estivesse cem por cento para quando me sentisse dentro dela. Essa teria que ser uma experiência única e memorável, até porque havia a possibilidade de ela ser virgem, então não poderia ser qualquer sexo.

Nós dormimos juntos em meu quarto naquela noite. Ela usou uma das minhas camisetas e eu a abracei o tempo inteiro. Também tivemos momentos em que nos beijamos por muito tempo, beijos sem pausas e duradouros, viciantes a cada movimento de nossas bocas. Eu me sentia chegando ao paraíso e me arrependia por não ter começado aquilo antes. Eu tive muitas incertezas, mas agora que um pouco da minha dor havia sido curada, eu notei que a minha atração por Dulce não diminuiu, portanto não era resultado do luto, era real.

Yolanda não vinha trabalhar aos domingos, então Dulce e eu passaríamos o dia inteiro a sós. Preparamos o café da manhã juntos ao som de uma das músicas da minha playlist. Ela estava com o cabelo preso de forma afrouxada e não havia retirado a minha camisa. Enquanto eu fritava o bacon, observava ela dançando, pulando de um lado a outro da cozinha ao esperar as torradas assarem. Quando ela mexeu os quadris para os lados, eu abri um sorriso, me aproximei e segurei a sua cintura, fazendo-a se virar de frente para mim. A encostei contra o balcão e beijei a sua boca com muita vontade.

— Eu já disse que você é linda? — falei ao nos afastarmos.

— Sim, mas eu aceito ouvir mais. — mordeu o lábio.

— Eu te amo.

Dulce pendeu a cabeça para o lado e me olhou curiosamente.

— Posso fazer uma pergunta que talvez seja desconfortável para você? — indagou.

— Pode.

— Lembra-se de quando me disse que o amor que sentia por mim não era romântico? E agora? Agora é?

— Não deveria ser óbvio?

— O óbvio me foge quando se trata das emoções de outras pessoas.

— Ok. — toquei a lateral do seu rosto e encarei os seus olhos. — Eu te amo. E eu te amar significa que eu quero ficar com você, não como uma amiga, mas como a minha outra metade. Em outras palavras, sim, eu te amo romanticamente. — sorri.

— Eu também te amo romanticamente. — soltou um risinho satisfatório.

A beijei mais uma vez antes de voltar para o fogão.

Passamos o restante do dia fazendo uma maratona de filmes e em seguida lendo juntos, cada um com um livro diferente. Ela estava gradativamente criando o hábito de ler mais, o que estava me deixando muito satisfeito. Tinha que confessar que era difícil prestar atenção na minha leitura quando se tinha a Dulce e suas expressões inusitadas agindo bem ma minha frente. Ela conseguia ser inteiramente interessante até por apenas respirar.

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