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🖇 | Boa leitura!

Eu me sentia cada vez mais adaptada ao apartamento de Christopher

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Eu me sentia cada vez mais adaptada ao apartamento de Christopher. Não sabia ao certo quais eram as definições de lar, mas comecei a questionar se estava descobrindo isso na casa do vilarejo. Ali, na cidade grande, onde eu podia ver um milhão de coisas diferentes, eu finalmente achei um lugar que resolvi nomear assim. Aquele era o meu lar e eu não queria ir embora, mesmo um dia eu descobrindo sobre a minha família. Não importava quem eu era ou o que fazia antes, daria um jeito de transferir toda a minha vida para Boston e me manteria perto do Christopher.

Naquela semana, Christopher havia retornado às suas funções na empresa de sua família. Eu estava ficando em casa com a Yolanda o dia inteiro, mas ela sempre me levava para sair quando eu pedia. Foi muito divertido quando fizemos compras juntas e ela me explicou como escolhe cada vegetal. Também aprendi mais alguns pratos com ela e estava gostando de cozinhar mais.

Voltei a comentar com o Christopher que achava a casa dele sem cor e que seria melhor tentar mudar um pouco. Relutante, ele me disse que eu poderia pintar um dos quartos de hóspedes apenas como um teste. Foi animador ter algo diferente para fazer. Nós fomos juntos até uma loja de materiais de construção e eu escolhi uma cor azul claro para as paredes, mas também quis tintas verde, branca, preta, laranja e amarela porque estava com algumas ideias.

— Você tem certeza que não quer que eu contrate um pintor? Ele vai fazer tudo o que você disser. — Christopher disse quando entramos no cômodo agora vazio.

— Vai ser divertido, quero fazer. — falei.

— Tudo bem. — olhou em seu relógio. — Eu tenho...

— Tem que sair e resolver algo do trabalho. — completei por ele. — É, eu sei. — soltei um suspiro.

— Meu amor, eu sinto muito. — veio até mim e segurou o meu rosto entre as suas mãos. — As coisas estão meio corridas porque eu acabei de voltar, mas logo vou conseguir conciliar tudo e estar aqui o maior tempo possível.

— Está tudo bem. — sorri fraco. — Eu tenho você a noite inteira.

Ele riu e se aproximou, selando um beijo suave em minha boca.

— Divirta-se. Eu amo você. — depositou um beijo em minha testa.

Comecei pintando as paredes completamente de azul. Foi mais trabalhoso e sujo do que eu imaginei, mas o meu macacão jeans e a minha bandana rosa protegeram as partes mais importantes do meu corpo. Eu diria que foi muito calmante poder fazer aquilo e não via a hora de começar os desenhos que eu estava imaginando.

Perto do meio dia, ouvi a campainha tocar e deixei que Yolanda atendesse. Ela dispensaria quem quer que fosse já que o Christopher não estava em casa. Entretanto, ele veio me chamar ao bater na porta do quarto.

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