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🖇 | Boa leitura!

Tive que ficar na recepção do hospital enquanto examinavam a Dulce

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Tive que ficar na recepção do hospital enquanto examinavam a Dulce. Eu estava tentando manter a cabeça no lugar mesmo com o caos que me rodeava. Em um segundo eu estava aprendendo mais sobre plantas com a Blanca e no segundo seguinte corríamos para a direção de onde vinham os gritos do Fernando. Não nos importamos com os tiros no primeiros momento já que eles estavam treinando tiro ao alvo, mas assim que ouvimos o Fernando gritar para a Dulce correr soubemos que algo estava errado.

Chegamos a tempo de vermos um homem armado correr para dentro da mata, provavelmente atrás da Dulce. Fernando estava jogado no chão e Blanca correu rapidamente até ele. Os acontecimentos seguintes foram muito rápidos. Consegui chegar no momento exato em que o homem atiraria na Dulce e o acertei antes que o fizesse. Depois disso o terreno ficou cheio de policiais e paramédicos que retiraram o corpo falecido de Fernando.

No caminho até o hospital Dulce não demonstrou nenhuma emoção. Seu rosto estava neutro e ela não olhava para ninguém, como se sua mente estivesse longe. Eu conseguia imaginar o desespero dela, também fiquei em estado de choque quando a Katy faleceu e aquela foi a pior coisa que já senti em toda a minha vida. Era doloroso imaginar que agora a Dulce teria que lidar com isso.

Blanca entrou na recepção depois de passar no necrotério e eu fui até ela. Estava abatida, os olhos inchados e o rosto molhado de lágrimas. A abracei e ela me abraçou de volta com força.

— Eu sinto muito. — eu disse ao nos afastarmos.

— Eu preciso sentar.

Levei-a até um dos bancos e sentei ao seu lado.

— Nós não estamos seguros aqui. — comecei a dizer. — Temos que ir embora o mais depressa possível. A minha família tem uma casa em...

— Não. — ela disse ao me interromper.

— Não?

— As casas da sua família não são seguras.

— Acha que eles sabem de todas? São muitas propriedades.

— Christopher, nós ficamos aqui por uma razão. Sabemos que a mansão para onde nos levou foi a primeira a pertencer ao Alfred Uckermann. Ele viveu lá.

Franzi a testa e a olhei com estranheza.

— Eu não estou entendendo.

— Fernando queria investigar mais, saber as raízes da Colmeia. Ontem ele achou algo no escritório principal. — de seu bolso, ela tirou um pedaço de papel que parecia pertencer a um quadro.

— Ele rasgou o quadro do meu avô? — fiquei ainda mais confuso. — Esse é o brasão da família, tem isso em todas as pinturas do Alfred.

— São os carimbos oficiais da Colmeia.

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