Capítulo 23

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ANGELIQUE DUCKWORTH

Faltavam apenas dois dias para a prova.

Infelizmente uma nota definiria o que seria do meu futuro. Se não desse certo, teria que traçar novos caminhos, entretanto, fora do time de futebol.

Percebendo o quanto eu estava ansiosa, Warren decidiu que hoje seria um bom momento para realizarmos o encontro do qual tinha me convidado a alguns dias atrás.

Ele estava bem feliz, por ver minha evolução diante das matérias que estudamos, sempre me passando confiança ou me elogiando.

Era bom ter seu apoio, Clint realmente acreditava que eu conseguiria passar, e aos poucos me fez pensar o mesmo.

— Você está parecendo um saco de batatas, gatinha. — Warren diz, quando abro a porta de seu carro e entro.

fã ou hater?

— Obrigada por me chamar de feia. — respondo, sei que minha roupa estava simples demais para sair com ele. Uma calça jeans, blusão preto e tênis.

Sem maquiagem, com o cabelo preso em um rabo de cavalo.

Achei que não precisava tentar passar uma boa impressão, já que na maioria das vezes que eu ia em sua casa, estava pouco produzida.

— Okay, reformulando meu comentário. Você é um saco de batatas lindo. — falou, tocando em meu queixo com o indicador e o polegar, lançando-me uma piscadela.

Warren como sempre, impregnou o carro com seu perfume.

E não de um jeito ruim.

Bem arrumado e todo de preto, a jaqueta jeans o deixava mais charmoso que o normal.

Seu cabelo bem penteado, deixava uma mecha caída na testa.

— Aonde vamos? — pergunto, quando ele começa a dirigir pela estrada, e aproveito para colocar o cinto de segurança.

As ruas estavam um pouco escuras, já eram oito da noite.

Ele não demora muito para estacionar na praça, que ficava perto de casa.

Franzindo o cenho, pergunto:
— Acabou a gasolina? 

— Não, já chegamos mesmo. — disse ele, analisando meu rosto. — Seu pai disse que estava tarde e não era para demorar, então resolvi improvisar. Na verdade, não sou ligado nesses lugares com muitas pessoas. 

— Ah, sem problemas. — okay, Clint tinha acabado de me levar numa praça vazia, a mesma que fazia caminhadas e acabei conhecendo Will na cafeteria, o comércio era localizado na mesma rua.

— Você me parece desapontada. — falou ele. — Se quiser, podemos ir em um restaurante ou qualquer outra coisa que preferir.

— Não Warren, aqui está ótimo! — respondo, segurando sua mão e Clint sorri.

Após sairmos do carro, ele abre a porta de trás, me entrega algumas sacolas e carrega um cobertor macio nos braços.

— Achei que um piquenique cairia bem, comprei algumas coisas. — Warren disse, passando pela grama.

Colocou o cobertor no chão, e eu as sacolas em cima.

Abrindo o que comprou, Clint vai tirando as comidas.

Uma caixinha em especial chama minha atenção.

— Você comprou poke! — observo e nossos olhos se encontram.

— Sim, percebi que você gosta bastante. Até que não é ruim.

— Obrigada. — agradeço, vendo outras guloseimas como tortas, barras de chocolate, entre outras...

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