Péssima Proposta

Capítulo 18

Ao evento astronômico que ocorre quando a posição de um objeto celeste em trânsito atravessa, na posição aparente de outro, mais distante.

Dedicado a eclwipse

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WARREN CLINT

O final de semana chegou mais rápido do que eu esperava.

Com a porta do banheiro aberta, escutava meus amigos na sala de casa, ainda conversando sobre o porquê James não ter colocado Dustin na detenção, já que o mesmo também estava envolvido na confusão.

Dustin disse que antes disso havia conversado sobre ter que cuidar da tia de vez em quando, ainda mais com ela morando na cidade vizinha. Caso precisasse de ajuda, ele teria que sair cedo. Ou seja, o diretor compreendeu a situação, e avisou que da próxima vez não daria outra chance ao garoto.

Ele teria que sofrer as consequências.

— Warren você vai morar no banheiro? — Tanner, chato como sempre, grita. O loiro estava ansioso para a festa na tabacaria de William, por isso me apressava de cinco em cinco minutos.

— Calma aí! Já estou terminando. — grito em retorno, de frente ao espelho, observo minha aparência e resolvi passar um creme no rosto para deixar a pele hidratada.

Arrumo os fios bagunçados do cabelo, e ajeito minha jaqueta.

Lindo demais, convencido? Nenhum pouco!

Por último, como toque final, passo o perfume novo que ganhei da minha mãe antes de me mudar.

— Pronto seus cornos, estou pronto! — resmungo ao chegar na sala, tiro a chave do carro, já pronto para irmos.

— Ih, sai pra lá! — Dustin ri — O único corno aqui, é você! — responde.

— É... Não tem como discordar. — o loiro concorda, gargalhando alto.

Com esses amigos, quem precisa de inimigos?

— Agora falando sério, é melhor a gente ir e voltar de táxi. Quero curtir pra caralho hoje. — o moreno diz, sua camisa estava no ombro e seu peitoral tatuado à mostra. Ele falou que estava morrendo de calor, mas na verdade era só mais uma de suas táticas.

Dustin ficava sem camisa, para conquistar as garotas. Bem diferente de Tanner, que chegava e não desistia quando levava um fora, apenas partia para outra.

— Okay, vou pedir um pelo aplicativo. — falo, e pego o celular.

Seria uma noite longa.

Não demorou muito para o carro estacionar no ponto comercial.

A música alta invadia meus ouvidos, mesmo ainda não entrando no local.

Luzes de led roxas e azuis piscavam no lado de fora, e o letreiro em azul e rosa estava escrito "Will's tobacconist".

Pago o taxista e saímos do automóvel.

— Como eu estou? — Tanner pergunta, passando em minha frente.

— Ótimo, Tanner.

— É cara, você está um gatão. — comenta Dustin, e eles trocam um high five.