Capítulo 34

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WARREN CLINT

— Confessa, Angel. — falo, depois de compartilhar o assunto que tivemos em seu quarto. — Você disse que me ama. — sorrio ao lembrar da cena.

— Eu? — aponta para si mesma, negando com a cabeça. — Você está delirando, Clint. — diz e suas bochechas coram.

— Ela está ficando vermelha, sei quando mente filha, então Warren está falando a verdade. — o pai dela declara. — Não é motivo de vergonha, assumir que está apaixonada e que ama alguém.

— Concordo plenamente, eu te amo gatinha. Viu só? É libertador admitir isso. — proferi, encarando seus olhos verdes.

— Clint agora é um homem apaixonado, parabéns por estragar meu amigo Angelique. — Tanner disse, revirando os olhos.

— Quando gostar de uma garota, vai entender o que estou sentindo. — falo, ao levar a garfada de bolo até a boca de Angel.

— Bom gente, já deu nossa hora. Está ficando tarde Warren e agora minha mãe resolveu controlar meus horários de ida e volta. — o loiro fala, olhando em seu relógio de pulso.

— Quer dormir comigo hoje? — Angel pergunta, após mastigar. Me olhando com certa expectativa.

Fico feliz, vendo que a mesma gosta de me ter por perto.

— Se seus pais deixarem, por mim tudo bem. — sorrio, apertando sua coxa mas acabo me lembrando — Vou ter que ir lá em casa para pegar o Lótus. Ele nunca dormiu sozinho.

— Acho que por nós está tudo bem, querido. — sua mãe diz, trocando o canal da televisão. Na sala de estar. — Gostamos de você, Warren.

Depois de levar Dustin e Tanner em suas devidas residências, passo na casa de minha mãe pra conversar com Ryan. E logo após, iria buscar Lótus no apartamento.

Amanhã o mais cedo possível, tentaria ir atrás das gravações das câmeras de segurança, que tinham na escada, para fazer um boletim de ocorrência contra Alice.

Espero que Ryan deixe nossos problemas de lado e eu o convença a depor contra minha ex, caso fosse necessário.

— Warren? — meu padrasto fala, ao abrir a porta de sua casa e me ver parado.

— Oi, Alex. Posso entrar? — pergunto, com as mãos no bolso da jaqueta. Estava começando a esfriar e o vento forte bagunçava meus cabelos.

— Claro, faz tempo que não te vejo. Como anda a vida? — disse ele, demostrando interesse.

Não tinha como fazer reclamações do meu padrasto, ele era gente boa só que um pouco fechado.

— Bem e a sua? Ryan está em casa? — questiono.

— Sim, ele está arrumando algumas coisas na garagem. — fala, franzindo o cenho. — Ryan andou aprontando?

— Não, só queria conversar sobre algumas coisas que acontecerem e pedir a ajuda dele.

— Ah, já estava ficando preocupado. Ele anda um pouco rebelde. Mas pode ir, o portão da garagem está aberto.

— Valeu. — disse, antes de ir para o cômodo que poderia entrar tanto por dentro quanto fora da casa.

Chegando na lateral do imóvel, vejo meu irmão — ainda não sei se devo continuar pensando que fossemos, depois de tudo o que aconteceu — varrendo o chão enquanto a poeira subia.

— Ryan? Podemos conversar? — falo um pouco alto, para que possa me ouvir. Já que estava com o fone em um lado do ouvido.

Levantando o olhar, com as sobrancelhas juntas em desconfiança ele assente, e logo após faz uma pausa no que estava fazendo.

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