Sweet Danger

A Cada Momento Fica Pior

PVD Lauren

Tive que desviar rápido, se não teria batido o carro, as coisas estavam piores, e dessa vez podemos ver que essa mordida, não eram apenas mordidas normais, as pessoas estavam arrancando pedaços mesmo da carne do outro, aquilo me deu ânsia de vômito, eu sabia o que era canibalismo, mais o que os fez de uma hora pra outra virarem isso, eles não estavam normais, aprecia que nem eram mais eles. Olhei pra Taylor que parecia que iria chorar a qualquer momento, enquanto Camila parecia em choque, tanto que se calou novamente.

- Onde será que está is nossos pais? - Tay perguntou.

- Devem estar em casa, eu acho, seria bom se estivessem viajando. - Ao falar isso me lembrei que Verônica e Lucia iriam me visitar hoje e passar um tempo comigo.

- Taylor pega o meu celular rápido.

- Laur o que houve?

- Liga pra Vero corre, ela está vindo pra cidade, e não sabe de nada, manda ela ir direro pro sítio. - Taylor ligou e conversou com Vero, que não estava levandi a sério a urgência de ir direto pra lá.

- Camila você esta bem? Ficou muito calada. - Ela não respondeu, só balançou a cabeça em sinal de negativo, e não falei mais nada, deixei ela pensar um pouco.

A cidade continuava a ficar cada vez pior, agora você não via só acidentes e pessoas atacando umas as outras, casas estavam em chamas, lojas estavam sendo saqueadas, e tinha pessoas roubando carros e tudo que eles possam carregar. É cada vez fica mais estranho.

PVD Camila

Acordo nessa manhã, pronta para apresentar uma palestra sobre técnologia e avanços na área ciêntifica. Meu nome é Karla Camila Cabello Estrabão sou uma das cientistas mais novas que existe, tenho 22 anos e moro só, sem mais demoras, tomo um banho e pego uma maçã pra comer e separo todos os materiais e outras coisas que sempre carrego comigo, pego as chaves do carro e começo a dirigir no rumo da escola.

Chegando lá, encontro a diretora que me mostra aonde fica o auditório, chegando lá começo a explicar todas as teórias e avanços da ciência, percebo que alguns alunos realmente estão interessados em tudo o que eu explico, já outros estão ali por a escola obrigar a participarem.

Assim que termino, começo a guardar meu material, todos já foram embora, quando uma aluna entra no auditório correndo, não entendi o por que, só vi que ela estava muito assustada, tentei falar com ela, mais a mesma não me respondia nada só chorava, perguntei se alguém poderia ir busca-la, e foi quando parece que a mesma acordou e ligou pra alguém, eu não estava entendendo nada, comecei a ouvir gritos e isso me assustou, eu já tinha arrumado todas as minhas coisas pra sair, quando uma mulher entra na sala chamando pela irmã e a leva correndo, isso me deixou mais confusa ainda. O que estava acontecendo?

Não demorou muito, e essa mulher voltou e veio falar comigo, veio dizendo que era pra mim ir com elas e eu fiquei assustada afinal ela não me conhecia, e quando lhe respondi dizendo que não iria a mesma me carregou no colo.

- Me solta, você não tem o direito de fazer isso. - Eu disse batendo nas suas costas, a cada momento sentia mais raiva dela.

- Não posso lhe soltar, preciso tirar vocês duas daqui em segurança, e não adianta você me bater, isso não vai adiantar. - Ai essa garota ta me irritando pensei.

- Você é chata, me põe no chão, eu tenho pernas, posso andar.

- Não, eu não vou, e por favor facilita. - Me respondeu.

Foi então que comecei a prestar atenção no que estava acontecendo, e fiquei sem reação, o sentimento de medo me atingiu, o que fez com que para-se de me debater e fiquei calada, ela me colocou no banco da frente do carro, eu olhando pros lados e me fazendo tantas perguntas, que chegou uma hora e não aguentei e fiz as perguntas que estavam na minha cabeça pra ver se recebo respostas pra elas.

- O que está havendo? - Eu perguntei a ela.

- Sei tanto quanto você. A única coisa que eu posso dizer é que você irá com nós duas pro sítio lá é seguro.

- Você esta fazendo isso por que? Você nem me conhece. - Perguntei a ela, que ao me responder, olhou pra sua irmã.

- Foi a Tay que pediu para voltarmos, coisa que ela ainda não me explicou o por que.

A irmã dela respondeu, o por que de ter me ajudado, eu fiquei meio sem graça, e ao mesmo tempo feliz por alguém dar valor ao meu trabalho. Estavamos num silêncio, aquilo era estranho, que uma hora eu acabei gritando e assustando Lauren, que teve que desviar o carro, havia pessoas correndo na frente dos carros pedindo ajuda, enquanto outras estavam atacando as outras, eu não sabia o que pensar, estava cheia de dúvidas, que ainda vou descobrir as respostas. De onde foi que saiu essa contaminação? Sim é uma contaminação através de algum vírus, esses anos trabalhando em laboratório fez com que eu soube-se diferenciar algumas coisas, fiquei calada, estava meio fora de mim, Lauren conversava com sua irmã, até que ela falou comigo.

- Camila você esta bem? Ficou muito calada - Ela me perguntou, mais não consegui responder, então só fiz sinal com a cabeça.

Depois de um tempo resolvi falar, e virei pra Lauren e perguntei.

- Quem é Verônica e Lucia? - Ela me olhou e falou.

- São minhas amigas, elas viriam me visitar hoje, e não estavam sabendo dessa situação toda, então a Tay ligou e mandou elas irem direto pro sítio.

- Entendi. Por que você não liga pro seus pais? Eles devem estar preocupados. - Disse a ela, mais antes de a mesma pensar em ligar, o seu celular toca, de início não entendo a conversa, mais percebo que,algo aconteceu pois a mesma começa a correr, mais do que já estavamos, ela olhou pra mim e disse.

- Tay por favor, fique calma, o pai ligou e disse que era pra ir lá em casa buscar eles, e a mamãe, é a mamãe foi mordida.

- Laur como ela está? - Fiquei olhando as duas conversarem.

- O pai disse que ela está inconsiente, disse que estavamos indo pra lá. Você não se importa ne Camila?

- Claro que não, eles são os seus pais, vamos logo.

No caminho as coisas iam de mal a pior, e eu estava no carro de uma pessoa que eu não fazia idéia de quem era, mais estou tentando confiar.