Capítulo 50

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Gente, eu tô doente, então o próximo capítulo deve vir só na sexta... Enfim, entrem no meu grupo do telegram! Boa leitura e surtos, novos caminhos e fins para Biel e Lipe se aproximem! Não se esqueçam de comentar bastante, vai que eu me animo e tenho forças pra postar.

...

GABRIEL

Eu não conseguia acreditar na cara de pau daquele velho de entrar aqui! Principalmente por causa da minha vó, sinceramente ele não era mais da família.

Se é que já foi!

- Eu vim ver o jogo e falar com vocês - ele olhava pra trás de mim, nem um pouco interessado em mim, eu não sabia dizer se foi convidado ou veio por conta própria, porque sabia que aquilo era tradicional da família.

- Você não pode entrar - falei puto de ele estar ali.

- Gabriel, - ele gritou e fiquei mais bravo por estar uma barulheira e ninguém nos ouvir - você já não tá em bons lençóis comigo, mocinho! Me respeita! - o dedo dele estava no meu rosto e eu o encarava com tédio.

- Por que eu deveria te respeitar? Tu não respeita ninguém - falei debochando para irritá-lo, ele odiava aquele tipo de atitude...

Nem conseguia comparar ele a um vilão de livro de tanto desprezo que tinha dele.

- Se não me respeita, por eu ser mais velho e teu avô que seja por causa da loja, a herança de vocês - ele disse sério e eu comecei a rir.

- Se depender da gente, aquela loja queima - Enzo falou atrás de mim aparecendo tão puto quanto eu de ver o velho, enquanto eu ainda impedia a passagem, por algum motivo ele não me empurrou como faria, apenas tentava olhar por cima do meu ombro. Acho que minha vó se zangaria se ele me derrubasse, não sei, se era o melhor palpite.

- Realmente - sorri me sentindo cruel - tô pouco me fudendo pra isso e se puder não colocar nosso nome mais atrelado que é ao teu, eu fico feliz. Porque, meu vô, eu não quero nada de ti e nem meu irmão - Enzo concordou e meu avô preferiu nem responder nos olhando com raiva.

- Pai? - o meu pai falou e o tom era meio surpreso, mas eu não sabia se minha aposta estava certa...

- Oi, meu filho - ele sorriu e eu não saí do lugar - seus filhos estão me desrespeitando, essa juventude tá perdida mesmo... fala pro teu filho sair da minha frente - eu sabia que ele poderia apenas me empurrar, porém não entendia o porquê de estar fazendo isso.

- Antônio? - minha vó disse aterrorizada e eu suspirei - quem te convidou?

- Ué, eu sou da família! Meu filho, oxe - ele disse o óbvio e meu corpo desabou, quer dizer, fui pro lado e ele passou todo orgulhoso, já eu me sentia trouxa.

- O quê? - meu pai disse com raiva e todos estavam chocados.

- Ok - respirei interrompendo a crise do meu pai, aquilo não me fazia bem - convidando ou não convidando, eu tô indo embora... Nem sei mais no que eu acredito, mas qualquer gritaria, eu não quero ouvir - fui saindo pela porta e meus irmãos nem reação tinham de tanto choque bem parecidos com minha mãe e avó.

- Espera, filho, não - meu pai gritou querendo correr.

- Não, pai, a gente tá indo, não queremos ficar aqui com esse homem - meu irmão disse com nojo e concordei, meu vô ria... O resto o encarava com ódio em dúvida do que fazer, mas ao menos nos deixando ir, no momento em que fechamos a porta os gritos começaram.

Não queria nenhuma gritaria mais, me dava dor de cabeça...

Meu irmão ficou me abraçando no elevador e agradeci o abraçando forte, ele entenderia... No momento em que saímos pra rua, vimos um Felipe todo animado chegando, devia ter vindo a pé.

A Nossa Vez De Ter Uma História (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora