10 - Revelação

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   Boa leitura e desculpem-me os erros :3
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Eu acordei na manhã de sábado com toda disposição que me faltou durante a semana, então me levantei em um pulo da cama. Enfiei a mão por debaixo do travesseiro, tateando a cama à procura do meu celular. Desbloqueei o smartphone e resmunguei ao clicar em uma das notificações sem querer, abrindo a conversa com meu pai. Li as mensagens que ele havia me mandado nesta manhã, franzindo o cenho, confusa. Digitei uma resposta curta, tendo em vista que o dia mal havia começado.

   Corri para fora do quarto e vasculhei a sala à procura de alguma encomenda, fixando meus olhos na pequena caixa ao lado da porta

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Corri para fora do quarto e vasculhei a sala à procura de alguma encomenda, fixando meus olhos na pequena caixa ao lado da porta. Me aproximei devagar e abri receosa, sentindo meu peito arder na pura raiva. Peguei o casaco em mãos e li melhor o que estava bordado, tendo certeza de que não estava alucinando.

Team Herman...? — li e reli diversas vezes, até apertar a roupa entre minhas mãos, furiosa — Ele só pode estar de brincadeira com a minha cara!

Caminhei com passos ligeiros até a lixeira da cozinha, ainda com o casaco em mãos, jogando-o dentro da lata de lixo. Cerrei meus punhos e encarei a roupa amassada entre os outros resíduos, pensando comigo mesma de que agora ela estava em seu devido lugar. Podia sentir minha respiração descompensada sem nem ao menos perceber antes, tomada por uma raiva descomunal. Passei as mãos no meu rosto e me virei para a bancada, apoiando minhas mãos sobre o mármore para poder me acalmar. Respirei devagar e limpei meus pensamentos, visto que me estressar não ajudaria em nada. Não sei por que estou tão surpresa, afinal. Tom adora um jogo sujo.














Passei o final de semana em casa. Adiantei alguns trabalhos e fiquei deitada em frente a tv por boa parte do tempo. Aproveitei para descansar e estar pronta para o começo da semana e, também, para as preliminares.
   Meu pai mandou diversas mensagens nesse meio tempo, e eu ignorei todas. Estava furiosa por sua atitude inconsciente.
   Não pude deixar de começar a semana com o pé esquerdo, visto que acumulava tantos sentimentos dentro do peito.

Acompanhava os meninos até a escola, juntamente do ruivo encrenqueiro. Eu não disse uma palavra sequer desde que começamos a caminhar ao lado das nossas bikes, e eles não ousaram me incomodar, percebendo meu mau humor. Pouco me importava com o assunto de que tanto falavam, concentrada em chegar logo à escola. Porém, paramos bruscamente ao ouvirmos gritos.

— Rola no chão, seu merdinha! — Quatro garotos rodeavam outros dois em um beco próximo, chutando-os e fazendo-os se ajoelharem no chão. Um dos delinquentes percebeu nossa presença e aumentou o tom de voz, virando-se para nos enxergar melhor. — O que vocês, filhos da puta, tão olhando?! Virem a cara 'pra baixo e continuem andando, antes que eu desça o cacete em vocês também!

— Eu vou é continuar andando. — Minu ergueu seus ombros e voltou a caminhar, acompanhando Jay, que não tirou os olhos do seu livro. Eu passei meus orbes por Vinny e Dom, que imediatamente transformaram suas feições em carrancas.

𝗛𝗢𝗟𝗘 𝗜𝗡 𝗧𝗛𝗘 𝗧𝗥𝗔𝗖𝗞ᅠᵂᴵᴺᴰ ᴮᴿᴱᴬᴷᴱᴿOnde histórias criam vida. Descubra agora