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Lili Reinhart

Assim que entramos em meu apartamento, Cole entornou seu braço em minha cintura e usou sua mão livre para segurar o meu queixo, de modo que meu pescoço ficasse livre para ele me atacar com seus lábios. Foi estranho para mim que aquilo me excitasse, já que eu o detestava tanto. Mas sim, a minha calcinha se encontrava bem úmida agora.

— Calma... — eu disse o afastando. Ficamos de frente um para o outro, Cole sorria e me encarava com muito desejo. — Sem pressa.

— Como quiser, doutora. — caminhou até mim enquanto eu andava de costas em direção ao quarto. — Tem uma bela casa. — ele falou quando entramos em meu quarto. — Mas eu confesso que não estou prestando muita atenção agora. — seus olhos não desgrudavam de mim em nenhum momento.

— E no que você está prestando atenção? — sentei na beirada da cama e usei minha voz mais sensual.

— Adivinha. — ele ajoelhou em minha frente, abriu minhas pernas e ficou entre elas.

Minha respiração ficou acelerada e senti meu rosto ruborizar quando Cole olhou direto para a minha calcinha. Ele mordeu o lábio inferior e tornou a olhar em meus olhos. Fiquei paralisada ao sentir toda aquela tensão se libertando de mim. Eu queria mesmo aquilo? Eu iria perder o controle da situação?

Sim. Sim. Eu quero.

Talvez fosse o ódio acumulado, ou talvez Cole só fosse exageradamente gostoso, mas era a primeira vez que os meus instintos gritavam mais alto do que a minha razão. Quando ele avançou sobre mim, deitou-me na cama e me beijou, eu senti várias faíscas se acenderem por todo o meu corpo e um gemido involuntário escapou dos meus lábios.

Ele apertou sua ereção contra mim e aquilo me fez enlouquecer ainda mais. Meu vestido havia subido até a cintura e a minha calcinha de cetim não era tecido o suficiente para conter a tração.

Me entreguei totalmente ao beijo, o abraçando, querendo trazê-lo para mais perto, desejando que ele me tocasse mais intimamente, que se derramasse dentro de mim.

Cole parou o beijo e ergueu o corpo o suficiente para poder tirar a sua jaqueta e a camisa. Seus braços e seu peito eram cobertos de tatuagens, fato que me atiçou ainda mais. Ele era mesmo muito excitante e me vi impossibilitada de recusar os seus toques. Por incrível que pareça, odia-lo ajudou a aumentar aquele desejo, como se eu pudesse descontar a minha raiva com sexo. E talvez eu pudesse mesmo.

Com apenas um movimento, ele puxou meu vestido e o atirou longe. Agora eu estava apenas de calcinha. Cole correu seus olhos por toda a minha pele, sorrindo maliciosamente e voltou a me beijar. Meu plano inicial de dar uma lição nele foi por água a baixo e eu decidi apenas aproveitar o momento.

O empurrei e fiquei sobre ele. Parei o beijo e comecei a abrir os botões de sua calça. Ele me ajudou na tarefa de retirar o resto de suas roupas e enfim eu fiquei surpresa com o tamanho dele. Agora eu entendia de onde Cole sempre tirou toda aquela autoconfiança. Fiquei de pé e retirei a minha calcinha enquanto ele me encarava.

— É errado dizer que não saber quem você é torna tudo mais interessante? — ele disse.

— Shhh... — sorri tornando a ficar sobre ele e colocando meu dedo indicador sobre os seus lábios.

— Me olhar assim é pecado, doutora. — enfiou sua mão em meu cabelo e deu um apertão, trazendo minha boca para a sua.

Sem parar de me beijar, ele ficou sobre mim, esticou seu braço para pegar sua calça no chão e de um dos bolsos tirou uma camisinha. Pouco depois ele já estava dentro de mim, entrando e saindo devagar. O corpo dele em total contato com o meu, sua respiração profunda misturando-se à minha. Enlacei minhas pernas em sua cintura e arqueei meu corpo para senti-lo mais.

Enemies with Benefits ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora