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Lili Reinhart

Chegamos até o local onde o encontro aconteceria. Era um campo aberto nos arredores da cidade, onde estava acontecendo um show de rock em um pequeno palco improvisado. Algumas pessoas estavam sentadas em toalhas sobre a grama, comendo hambúrgueres que estavam sendo preparados em churrasqueiras. Além disso, haviam muitas caixas térmicas com cerveja e refrigerante, sendo abertas vez ou outra.

No lugar onde Cole deixou sua moto, muitas outras no mesmo estilo estavam paradas, com gente sentada em algumas, conversando, se beijando e até discutindo. O estilo de todos ali era único. Jeans rasgado e jaquetas de couro pareciam ser uma regra de vestimenta. As muitas tatuagens pelo corpo eram bem radicais e expressivas. Tinha gente de toda idade e o clima era de pura animação.

— Quer uma cerveja? — Cole perguntou, chamando a minha atenção que antes estava voltada para o show que acontecia.

— Sim.

Automaticamente, ele segurou a minha mão e me levou até uma das caixas térmicas, que estava ao lado de um homem de meia idade que assava carnes em uma churrasqueira.

— Pequeno Cole! — o homem o cumprimentou, abrindo os braços para um abraço e o erguendo do chão.

— Sempre com braços fortes, Bill. — Cole riu ao se soltar do abraço.

— Eu mantenho a forma. E o seu pai, como vai?

— Cada vez mais ocupado com o trabalho, mas sempre muito bem.

— Diga a ele que mandei um abraço.

— Pode deixar. — Cole sorriu. — Ah, essa é a Lili. — apontou para mim. — E, Lili, esse é o Bill, um velho amigo do meu pai.

— Seja bem vinda! — ele me cumprimentou com um aperto de mão firme e um sorriso gentil no rosto. — Tenho certeza que vai se divertir bastante.

— Espero que sim. — retribuí o sorriso.

— Refrigerante ou cerveja? — Bill perguntou.

— Duas cervejas. — Cole disse.

Bill abriu a caixa térmica, pegou duas garrafas de cerveja e nos entregou.

— Fico feliz que tenha sossegado, Cole. Já deu muita dor de cabeça pra muita gente, hein? — Bill riu.

— O que? Não, eu... ham... — Cole gaguejou e olhou para mim com um olhar confuso.

— Não sou a namorada dele. — respondi por ele. — Nós somos só... bem... — o que seria correto dizer para os outros?

— Amigos? — Bill perguntou, arqueando uma das sobrancelhas.

— Tipo isso. — Cole deu de ombros.

— Tipo isso? — Bill riu e tornou a mexer nas carnes da churrasqueira. — E por que ainda está segurando a mão dela?

Só depois que ele disse isso que nós percebemos que ainda estávamos segurando a mão um do outro. Soltamos no mesmo instante e eu senti minhas bochechas esquentarem um pouco. Bill riu, mas nada disse.

— Aí, paizão, dois hambúrgueres! — uma garota com uma voz estridente falou ao se aproximar.

— Estão quase prontos. — Bill avisou.

— Espera... Cole? — ela sorriu para ele.

— Oi, Rose. — Cole sorriu também.

— Que bom te ver! — Rose jogou os braços sobre ele, lhe dando um forte abraço. — E quem é a sua amiga? — me olhou de relance.

Enemies with Benefits ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora