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Lili Reinhart

— Certo, acho que está pronto. — Cole avisou, baixando o capô do carro. — Pode ligar.

Eu, que estava no banco do motorista, girei a chave e comemorei ao ouvir o meu carro reagindo de novo. Aquilo demorou menos de uma hora e eu finalmente poderia ir para casa descansar.

— De nada por salvar sua vida. — ele apoiou-se na janela do carro e sorriu de maneira provocativa.

— Não exagere. — cerrei os olhos.

Meu olhar caiu para o seu pescoço, depois foi baixando mais até eu notar que ele havia aberto todos os botões do macacão. Ele estava sem camisa e eu fiquei tentada a esticar o braço e tocar o seu abdômen. Mordi meu lábio inferior involuntariamente, dando um sorrisinho de canto. Cole notou para onde eu olhava e deixou que uma expressão divertida tomasse conta do seu rosto.

— Ei, doutora, por que não vem aqui fora por um minuto? — afastou-se da porta do carro para que eu saísse.

Eu saí e encostei-me contra o carro como quem não quer nada, fingindo total naturalidade.

— Algum problema?

— Sim. Eu resolvi que vou cobrar pelo serviço. — chegou perto, apoiando-se no carro com a mão na lateral do meu rosto. — E pode apostar que saiu bem caro.

— Acho que eu vou ter que dar um jeito de ficar mais um pouco aqui e quitar a minha dívida. — entrei em seu joguinho, dedilhando os botões de seu macacão.

Cole avançou, beijando-me enquanto me pressionava contra o carro, deixando com que eu sentisse a sua ereção contra a minha barriga. Levantei uma das minhas pernas, com o intuito de nos encaixar mais e então ele segurou a minha coxa, deixando aquele beijo mais quente e mais agressivo.

Levei minhas mãos até seu tórax, por dentro do macacão e depois o empurrei pelos seus braços. Agora ele só estava coberto da cintura para baixo. Apertei os braços de Cole e gemi em sua boca quando ele me colocou em seu colo, ainda me mantendo contra o veículo.

Nossos lábios pareciam agir por conta própria, famintos por sentir o sabor da boca um do outro. Se eu não tivesse tanto autocontrole, gozaria apenas com os beijos que ele me dava. Pude agradecer mentalmente quando ele andou comigo em seu colo e me colocou sentada sobre o capô do carro, afastando-se de mim e me olhando com aquelas íris queimando de desejo, desejo esse que eu estava louca para saciar.

De forma instintiva, Cole segurou a barra da minha blusa e a puxou para cima, jogando-a em um canto qualquer do chão. Logo depois, ele levou suas mãos até o fecho do meu sutiã e ao invés de desabotoar, ele mostrou que não estava com muita paciência e simplesmente rompeu a minha peça íntima, puxando-a para os lados com força.

— Você tem fetiche em rasgar as minhas roupas íntimas? — dei um tapinha em seu rosto, com a intenção de provocá-lo.

— Eu fico bem irracional perto de você. — esquivou-se sobre mim, mantendo seu rosto bem perto do meu.

Agarrei seu rosto com uma das mãos, apertando as bochechas e disse:

— Irracional você sempre foi.

Cole riu, olhou direto para a minha boca e depois mordeu o meu lábio inferior devagar, deslizando pela pele até soltar novamente.

Livrei-me do que restou do meu sutiã e sem demora, entornei seus ombros com meus braços e o puxei para que me beijasse novamente. Ele me deitou sobre o capô e uma de suas mãos foi até o meu seio, o apertando em uma massagem excitante. Sua língua passeou da minha boca, para o meu queixo, meu pescoço e então parou em meu mamilo, onde ele chupou com muita técnica, de uma maneira que eu fiquei arrepiada em diversos lugares diferentes.

Enemies with Benefits ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora