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Lili Reinhart

Por mais que o ar-condicionado do carro estivesse ligado, o ambiente estava quente e esquentava mais gradativamente. Sem contar que eu estava super excitada com todo o mistério que Cole estava fazendo sobre para onde me levaria. Primeiro nós pegamos um Uber e fomos até a sua casa, mas chegando lá ele disse que tinha uma ideia melhor. Não fiz nenhuma pergunta, apenas entrei no carro dele e aguardei.

— Você parece ansiosa. — ele disse levando a mão até a minha coxa.

— Sim, eu estou. — admiti.

— Relaxa, vai ser ótimo. — dizendo isso, ele deslizou sua mão para a parte interna de minhas coxas e foi subindo devagar até encontrar a minha intimidade.

— Ah... Céus... — arfei, afastando meus joelhos para que ele tivesse mais espaço.

Com uma mão no volante e a outra no meio das minhas pernas, Cole manteve um semblante sério e neutro, olhando a estrada como se nada estivesse acontecendo.

Joguei minha cabeça para trás e fechei meus olhos sentindo meu corpo estremecer. Ofeguei sem conter os gemidos que explodiram da minha garganta. Com a mão dentro da minha calcinha, Cole estimulava o meu clítoris com seus dedos, pressionando e fazendo movimentos circulares, intercalando a velocidade entre o mais rápido – que fazia meus espasmos ficarem mais fortes – e o mais lento – que me excitava e me deixava com ainda mais vontade de tê-lo.

Enfiei minhas mãos em meus cabelos, pressionando os fios enquanto afundava meu corpo no banco. Ergui uma das minhas pernas e coloquei meu pé sobre o painel do carro, me dando mais liberdade e me possibilitando sentir mais do que Cole fazia comigo.

Quando paramos em um semáforo, ele largou o volante e me fez ficar contra a porta do carona e de frente para ele. Depois ele apenas abaixou o suficiente, afastou minha calcinha e levantou mais a minha saia, me abocanhando em seguida.

Gemi ainda mais alto, agora sentindo a boca dele explorar cada parte do meu íntimo. Apoiei minha mão em sua cabeça, enfiando meus dedos em seus cabelos. Ele estava fazendo aquilo com maestria, como sempre era e não demorou até eu me entregar a um orgasmo intenso e que certamente me deixaria exausta por longos minutos.

Cole ergueu-se novamente e tornou a segurar o volante após passar sutilmente seu polegar no canto do lábio inferior, limpando como se tivesse apenas acabado de comer. Ele sorriu com orgulho e tornou a dirigir quando o sinal abriu. Eu demorei um tempo para me recompor e voltar a me sentar direito.

— Isso foi... Uau... — soltei o ar dos meus pulmões. — Os vidros do seu carro são fumê, não são? — perguntei receosa.

— Não. — riu. — Você tinha que ver o cara do carro ao lado, ele parecia estar se divertindo também.

— Cole! — arregalei os olhos.

— Eu estou só brincando. — riu outra vez. — É claro que o vidro é fumê.

— Agora você pode me dizer para onde estamos indo?

— Ainda é uma surpresa.

Mais alguns minutos depois e nós chegamos em um motel cinco estrelas. Olhei para ele com um sorriso de canto malicioso e ele sorriu de volta. Cole pediu o melhor quarto do lugar e enfim nós entramos.

Quando ele abriu a porta e deu passagem para eu entrar primeiro, eu dei uma boa olhada na suíte. A cama era kingsize e tinha espelhos em todos os lados das paredes. Havia uma mesa com alguns doces e champanhe, além de um frigobar. Em um canto, tinha uma hidromassagem enorme com pétalas de rosa em volta. Mas o que mais me chamou atenção foi o poste de pole dance bem no meio do quarto.

Enemies with Benefits ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora