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Lili Reinhart

Cole e eu resolvemos deixar o nosso noivado em segredo por alguns dias, pelo menos até nós dois nos mudarmos oficialmente para o nosso novo apartamento. Eu sabia o quanto a notícia ia ser alarmante para a minha família e queria estar com parte das minhas tarefas concluídas antes de ter que responder perguntas e lidar com pessoas querendo dar palpites em tudo.

Nós fizemos as malas, partimos para o nosso novo lar e nos concentramos em passar os primeiros dias deixando o apartamento mais com a nossa cara. Tomei a liberdade de revelar algumas fotos nossas e comprar porta-retratos, espalhando as imagens pela sala e no nosso quarto. Cole quis mudar alguns móveis de lugar e nós passamos uma tarde de domingo inteira fazendo isso. E ele me ajudou a transformar um dos outros três quartos livres em um escritório para que eu pudesse trabalhar em casa com mais conforto.

Enquanto eu estava em uma escada dobrável organizando alguns livros na estante, Cole montava a mesa, dando as últimas marteladas. Eu revezava minha atenção entre os livros e ele, que estava usando apenas uma calça jeans, algumas gotas de suor descendo por seu peito e outras umedecendo sua testa, que ele esfregava vez ou outra com as costas das mãos. E aquela expressão concentrada e séria de quando ele trabalhava também estava lá.

— Você não é só um mecânico gostoso. — eu disse, chamando a atenção dele. — É um marceneiro gostoso também.

Ele riu e apoiou as mãos na superfície da mesa.

— E você é uma bibliotecária sexy.

— É mesmo? — sorri de canto, guardando o último livro e começando a descer as escadas. — E como essa bibliotecária sexy poderia pagar pelos seus serviços? — continuei a brincadeira.

— Eu tenho uma boa ideia. — me puxou pela cintura, colando seu corpo ao meu.

Nos envolvemos nos braços um do outro, iniciando um beijo quente e cheio de pretenções. Cole me empurrou até que eu ficasse contra a mesa recém construída, me pressionando ali, permitindo que eu sentisse toda a tensão de seus músculos quentes.

— Eu preciso ir para a terapia. — ele disse entre um beijo e outro. — Mas ainda tenho uns dez minutos, então... — segurou minha cintura e me ergueu, me fazendo sentar sobre a mesa.

Mordi meu lábio inferior de maneira convidativa, depois levei minhas mãos até a barra de sua calça e o puxei para perto de mim, deixando-o entre as minhas pernas. Nossas bocas se encontraram outra vez e enquanto eu o beijava, tentava abrir o botão e o zíper de seu jeans. Ele, por sua vez, já estava com as mãos passeando por baixo da minha blusa, prestes a retirá-la.

Ouvimos a campainha tocar e pausamos por somente um segundo, até Cole me puxar para ele novamente.

— Vamos fingir que não estamos. — falou.

Eu assenti e o abracei de novo, retomando o beijo. A campainha tocou outra vez e nós tentamos ignorar, mas ela continuou tocando, mostrando que a pessoa estava disposta a ser insistente. E por mais que não quiséssemos atender de maneira nenhuma, aquele barulho irritante fez com que o clima sexual desaparecesse.

Cole bufou e se afastou de mim com uma expressão de aborrecimento.

— Aposto que é a sua mãe.

— Ou pode ser a sua. — franzi o cenho.

— A minha mãe não é inconveniente. — zombou.

Revirei os olhos e desci da mesa. Cole pegou sua camiseta que estava sobre uma cadeira e a vestiu. Nós dois fomos até a sala e eu fui atender a porta.

Enemies with Benefits ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora