Eu ainda não havia me acostumado com o despertador acordando-me as 7h00 da manhã, era uma tortura que eu passava quase todos os dias, mas diferente do meu tempo de universidade eu não podia agora simplesmente desligar o despertador e voltar a dormir, é a vida adulta tinha chegado e eu precisava encara-la
-Bom dia, amor- Amélia se espreguiçava na cama ao meu lado
-Bom dia, querida...
Eu não sei se reencontrar Amélia foi algo bom, eu ainda não conseguia confiar nela, mesmo depois de meses eu acabei a pedindo em noivado, era algo como uma intuição, mas eu preferia deixar para lá, e seguir uma vida tranquila ao seu lado. Ela evitava falar sobre a Addison, e eu evitava ouvir quando alguns comentários surgiam, aliás as duas eram irmãs, precisavam manter um minimo de contato possível. Addison soube de nosso noivado, eu não sei como ela reagiu, talvez normalmente, aliás ela estava muito bem casada.
Levantamos da cama rapidamente e fomos tomar um banho, Amélia era sempre bem quente, bem intensa, bem exitante e não havia nem hora para ela começar suas brincadeiras.
Suas mão desciam por minhas costas molhadas e seus lábios percorriam meu pescoço, me provocando calafrios, minhas mãos seguraram seu cabelo e enrolei meus dedos neles, puxando sua cabeça para trás, e deixando exposto seu pescoço nu. Beijei delicadamente seu ombro, e subi direto até a sua boca, a beijando doce e suave, fazendo com que o beijo ficasse mais intenso a cada segundo, com a água caindo em nosso corpo a virei de costas, vendo ela empinar seu traseiro para trás, sorri ao ver a cena, pois eu sabia muito bem o que fazer para que ela chegasse a um orgasmo rápido. Coloquei minhas mãos pela frente, massageando seu sexo, com as mãos ainda enroladas em seu cabelo, dava leve puxões, e ouvi seu gemido quando eu a penetrei por trás, cada vez mais rápido a fazendo gemer alto, e rezando para que os vizinhos do apartamento ao lado não ouvissem. Transar com Amélia era sempre muito complicado para mim, eu ainda não estava entregue e quase não deixava ela me tocar, pois somente uma pessoa havia tocado me tocado e me provocado explosões de sensações.
-Me bate, Mer! - ela implorava com a voz fina
Dei um tapa em seu traseiro fazendo minha mão arder, e ela gemer alto, a joguei para frente, a imprensando na parede e a segurando, pois suas pernas ficaram bambas depois de seu orgasmos, ela sorriu e virou-se me dando um beijo doce e lento, suas mãos desceram até meu intimo, mas eu a tirei.
-Eu preciso trabalhar - disse sem jeito
-Ah, por favor. Você quase nunca deixa eu tocar você.
-Mais tarde, prometo que volto cedo para o jantar.
-Tudo bem- disse fazendo bico
Dirigi até minha clinica que não ficava muito longe de casa, eu conseguir abri-la com ajuda de Cristina que dividia os custos comigo, alugamos um imóvel com duas salas, uma copa, e uma salinha para espera. Contratamos uma secretaria para o agendamento de nossas consultas, facilitando nosso trabalho. O dia passou rápido, atendi dez clientes, alguns com sintomas de depressão, ansiedade e até um com Bordeline, e esses atendimentos mais dificies me deixavam esgotadas.
-Preciso te contar uma coisa - Cristina dizia enquanto se sentava na mesa e se servia de um café, os atendimentos já haviam terminado, mas nós sempre nos reuníamos na copa, no final do dia para conversarmos
-Na última vez que você disse isso, eu precisei ir com você até um sex shop e você me fez experimentar uma cinta.
-Não - sorriu - dessa vez você não vai me acompanhar até um sexy shop e nem experimentar uma cinta.
-Então, conta...
-É sobre o Derek...
-O que eu preciso saber desse psicopata? - respirei fundo ao perguntar
-Você sabe que a Teddy viajou esses dias para Massachusetts, não sabe?
-Sim, eu fiquei sabendo...
-O primo dela é da policia, e disse que o Derek esta sendo acusado de vários delitos.
-Delitos?
-Sim, corrupção, lavagem de dinheiro, etc...
-Nada que nós não sabemos.
-É, eu sei. Mas agora é para valer, falta muito pouco para ele ser preso.
-Que seja! Quero ele atrás das grades de uma forma ou de outra, mesmo que não seja pelas minhas mãos.
-E a Addison, não quer saber dela?
Ouvir seu nome depois de tanto tempo ainda fazia meu coração palpitar, e minha garganta secava ao ouvir a noticia, já havia se passado muito tempo e eu jurei odia-la, mas parecesse que meu amor por ela, nunca se transformou em nada, além de saudade.
-O que eu preciso saber sobre ela? - disse mostrando nenhum entusiamo, mas no fundo, extremamente curiosa por alguma noticia.
-Ah, sei lá, só que ela vai ficar sozinha se o Derek for preso.
-Que pena! Eu vou estar super feliz e acompanhada com a minha noiva.
-Eu sei que ela errou com você, mas pedir a mão da irmã dela em casamento?
-O que é que tem? Eu gosto da Amélia!
-Meredith, vamos ser sinceras, eu sou sua amiga...
-Sim, eu estou sendo - menti - Amélia é uma pessoa melhor, mais responsável, mais atraente, você mesma disse...
-É, ela é bem gostosa. Mas não vale nada e você sente saudade! Você precisa admitir.
-Já se passou quase dois anos. Eu estou bem, ela está casada, e eu vou me casar...
-Casada com um bandido.
-Ela escolheu o destino dela. Eu escolhi o meu, então, por favor, não vamos novamente mexer com a lei do universo.
-Você já mexeu na lei do universo pedindo a mão da Amélia em casamento.
-Da um crédito para ela. Ela está tentando ser um pessoa melhor.
-Ela nunca vai me descer, nem ela e nem essa tentativa dela de ser uma boa moça
-Eu gosto dela. Nós vamos casar e você precisa gostar dela.
-Eu não sou obrigada a gostar de ninguém
-Como você é chata.
-Sou, e então, vamos sair para beber hoje?
-Não, a Amy está me esperando para o jantar.
"A Amy está me esperando para o jantar" Cristina me imitou, fazendo uma voz fina e irritante, fazendo-me gargalhar
Ao sair nos despedimos e eu dirigi até em casa. Meu celular tocava e o visor acusava "Amor" então atendi
-Amélia? - Perguntei, mas estranhei em não ver resposta
-Amélia? Amor, está ai? - Perguntei novamente, mas ainda não obtive respostas.
-Amélia??? - Gritei ao telefone mas sem noticias, algo havia acontecido
Pisei fundo no acelerador, eu não sabia o que estava acontecendo, por duas vezes livrei de cometer um acidente. Ao estacionar, corri até o portão, as chaves não entravam, pois minhas mãos tremiam de nervosismo..
-Amélia? - bati na porta - abre a porta! - mas sem noticias.
Ao abri-la corri até o quarto e não a achei, eu estava desesperada, olhei no banheiro, e também sem sucesso, desci as escadas rapidamente, e a vi no chão da cozinha, desmaiada, com o celular jogado ao seu lado no chão, e no outro lado, uma taça de vinho trincada, com o vinho derramado, tomei Amélia em meus braços e verifiquei sua respiração, ela havia desmaiado.
-Amélia?? - gritei seu nome e sacudi seu corpo, mas eu ainda não obtinha resposta alguma, e a vida novamente havia me preparado mais uma de sua surpresas...
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𝚀𝚞𝚎𝚛𝚒𝚍𝚊 𝙰𝚍𝚍𝚒𝚜𝚘𝚗... - 𝐌𝐞𝐝𝐝𝐢𝐬𝐨𝐧
Fanfiction[CONCLUÍDA] "Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada...." - Sigmund Freud Meredith Grey vê sua vida dar uma reviravolta, após passar de semestre no curso de psicologia, na universidade mais bem nomeada do mundo. Acaba por ver sua...