MANO, MAS QUE PORRA QUE TÁ ACONTECENDO???Cara... A mão de Katsuki entrou em combustão DO NADA. Tá pegando fogo, de verdade.
E não tô falando de fogo do tipo das suas explosões. Fogo, fogo mesmo. O tipo de chamas que eu esperaria apenas do Todoroki e de mais ninguém.
Pelo berro que Bakugou dá em seguida, entendo logo que ele não estava controlando isso.
— CARALHOOO! O QUE VOCÊ FEZ?!
— Eu não fiz nada! Juro! — respondo. Estou tão assustada quanto ele.
— PORRA! TA QUEIMANDOOOO!
Bakugou esfrega a palma das mãos no gramado ao meu lado. O fogo apaga, mas vejo que parte de sua pele foi consumida pelas chamas. A cor de sua carne era esquisita, e o cheiro de churrasquinho de babaca era terrível.
A essa altura, ele já não estava mais se concentrando em me imobilizar, e acabo me sentando no gramado, perplexa demais para ter qualquer reação. Logo, o senhor Aizawa aparece do nosso lado, seguido pelo professor Mic e por vários alunos curiosos que, assim como nós, tentavam entender o que tinha acabado de acontecer ali.
— O que foi isso? — pergunta o sensei.
— A mão dele, só... Puff. Fogaréu. — eu respondo, fazendo gesto com as mãos. Como você pode perceber, quando eu estou nervosa fico burra demais para dizer qualquer coisa que exija um vocabulário maior do que uma o de uma criança de oito anos.
— Mas... Como?
— EU SEI LÁ!
— Ta ardendo. Ta ardendo pra caralho. Ta ardendo, ta ardendo, ta ardendoooo — era apenas isso que Bakugou murmurava.
Atônitos, nos olhávamos em busca de respostas, mas parecíamos estar na mesma. Ninguém estava entendendo é nada até que um anjo do céu chamado Momo Yaoyorozu surge ao nosso lado vinda da plateia.
— Com licença, professor... Acho que eu sei explicar o que aconteceu.
— O QUÊ? — nós perguntamos em uníssono.
Momo Yaoyorozu respira fundo, e imagino que ela esteja tentando decidir como esclarecer aquele mistério.
— Bem... Vocês sabem que por causa da minha individualidade eu preciso estudar muito os elementos e reações químicas, né? Pois então... — ela começa a desenvolver e, enquanto fala, ergue o braço e produz com sua individualidade dois cotonetes.
Ok, agora que eu estava mesmo perdida. Para que os cotonetes?
— Eu imagino que, como todos os que tem individualidades do tipo elétrica, o sangue da S/N tenha uma quantidade muito elevada de elétrons transmissores. Estou certa, S/N?
— Eh... bem, sim, é isso mesmo. Eu acabei de falar com Bakugou isso. Foi um doloroso experimento que eu passei aos 15 anos para ionizar meu sangue, e assim que eu desenvolvi minha individualidade... Eu já contei pra vocês. Mas, pera, o que isso tem a ver?
— Já já você vai entender... — respondeu Momo, e então ela enfiou um dos cotonetes no meu nariz.
MAS QUE PORR...
— EI! Momo, amiga, que merda é essa?!
— Pronto. Já colhi a amostra...
Ela tira o cotonete, agora todo ensanguentado, do meu nariz e pega o segundo cotonete.
— Bakugou, estende a mão, por favor? — ela pede. Não faço ideia do que ela quer com aquilo.
Ele abre a mão toda queimada, que agora está adquirindo uma coloração marrom.
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Sentimentos Explosivos - UA de BNHA
Fanfic* Nesse universo de Boku No Hero Academia, S/N consegue refúgio no Japão após passar por coisas obscuras de seu passado. Ela recebe uma bolsa de estudos na U.A., onde faz novos amigos ao mesmo tempo que precisa esconder as suas origens. S/N não sab...