CLARAA semana passou voando na faculdade.
Minha popularidade ia às alturas toda vez que eu e o Sehun éramos vistos juntos. Ele pedia pra que eu fosse dormir na casa dele vez ou outra, mas eu não estava disposta. Eu acho que só deitei com ele, porque estava com libido à toda, e cheia de álcool.
Não me arrependo, mas também me sinto estranha quando penso em Jungkook.De alguma forma, sinto que ele me esconde tanta coisa que dá até medo. E Sehun mesmo de uns tempos pra cá anda meio esquisito.
No último domingo, nós dois fomos ao asilo, mas Jungkook não compareceu. E Sehun disse que ele estava se recuperando.
CL – De que exatamente?
SH – No último domingo, ele estava meio febril. Eu mesmo o mandei pra casa.
CL – Jungkook é médico, ele sabe que não pode vir pra um asilo onde existem velhos enfermos, se ele estiver doente.
SH – Ele não estava disposto Clara. Não sei falar exatamente o que era.
CL – Mas o mandou pra casa mesmo assim?
SH – Claro. – Ele não falou mais nada. Apenas me guiou até a escada rolante. Estávamos no shopping. Ele precisava vir resolver umas coisas na loja da Hermes pra a mãe dele, e eu aproveitei pra ir dar uma passeada. Vez ou outra, algumas pessoas olhavam pra a gente. Era bizarro, e legal ao mesmo tempo.
CL – Tá, não vou perguntar mais nada...
SH – Nem adianta, porque eu não saberia o que responder.
CL – OKKKEEEEEYYY! – Respondi impaciente. Ele queria esconder de mim, tudo bem. Eu também não estava muito afim de vasculhar nada de Jungkook. – Eu vou aproveitar que estou aqui, e vou na gráfica imprimir uns arquivos pra o trabalho que tenho que entregar antes do recesso.
SH – Onde te encontro?
CL – Em algum lugar bem movimentado, pra todo mundo ver a gente junto e ser aquele bafafá de sempre?
SH – De frente ao banheiro feminino então? – Eu só consegui rir. Sehun não era do tipo de fazer piadinhas, mas eu até gostava quando ele se dava esse luxo.
CL – Me espera na Starbucks.
E assim nos separamos. Eu fiquei de olho nele, só pra ter certeza que ele não viria atrás de mim. A verdade é que eu adorava entrar nas lojas enormes que vendiam produtos pra casa do shopping. Eu raramente precisava de alguma coisa, mas adorava ver as peças e quase sempre saia com alguma coisa. Normalmente coisa de papelaria.
Fui direto pra a sessão em questão. Tinham chegado planners novos.
Adoro. Tenho uma coleção.
Eu estava ali, olhando uns que estavam no alto, dourados lindos, e tão distraída nem percebi que tinha uma pessoa parada fazendo o mesmo. Acabei batendo nela de lado, fazendo ele dar um passo pra trás, derrubar o que tinha na mão no chão e ainda me segurando pra que eu não caísse.
CL – Desculpa! – Eu me curvei, peguei o caderno do chão e entreguei a ele sem olhar nos olhos. Era assim que eles faziam aqui. – Me desculpe, eu sou uma desastrada.
– Tudo bem!
A voz era tão bonita, eu acabei olhando pra ele sem querer.
Era com certeza, um dos homens mais bonitos que eu já tinha visto na Coreia. Mais um pra minha lista. Nesse quesito eu tinha sorte ou era impressão? Que imã legal.
Ele estava usando uma camisa polo branca com um suéter amarrado no pescoço e calças beges.
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Uma Irmandade Entre Nós
Ficción GeneralClara é uma estudante de design brasileira, que mora em Seul e que apesar de ser bilionária, vive de forma anônima e sem badalações. Quando começa a se relacionar com Jeon Jungkook, um estudante de medicina e membro de uma perigosa Irmandade Univer...