NARRAÇÃO
Era dia 23 de Dezembro. Jungkook estava em uma sorveteria esperando MinHye já faziam cerca de trinta minutos. Estava começando a achar que talvez ela não fosse. E começou a olhar as mensagens no celular, pra ver se não tinha deixado passar alguma coisa.
Até que alguém mais uma vez entrou e foi direto pro banheiro. Era loura. Mas ele não reconheceu.
Então voltou a olhar o celular. Nenhuma mensagem. A ultima ela tinha mandado quando ele avisou que tinha enfim chegado por lá.
MH – ME AGUARDA AI. CHEGO EM BREVE.
Depois, mais nada. Nem Jungkook ficou perguntando porque não era muito a dele.
E quando perguntou a Taehyung ele disse que não estava falando com ela. Por medidas de segurança. O celular dela deveria ser rastreado.
- TCHARÃ!!
Jungkook levou um susto da cadeira, e quase caiu pra trás.
Minhye apareceu de repente e sentou em sua frente rindo de sua reação.
JK – Porque você fez isso?
MH – Brincadeira, seu bobo. – Ela deu uma mexida nos cabelos. – Ai, não aguento usar peruca o tempo todo.
JK – Foi você que entrou agora?
MH – Sim. Tive que me disfarçar pra poder fugir dos seguranças do meu pai e da imprensa que fica na porta de nosso condomínio.
JK – Achei que a ideia era justamente sermos vistos.
MH – Daqui a pouco eles me acham, relaxa. – Ela parecia realmente bem tranquila pra alguém que estava fingindo se apaixonar por alguém. Jungkook realmente se sentiu um idiota. – Só fiz isso porque preciso ter uma conversa bem real com você. E ninguém pode fazer leitura labial agora.
Jungkook ficou ali olhando ela. Não fazia ideia do que ela estava falando.
JK – E do que se trata?
MH – A garota com quem você estava saindo, existe alguma possibilidade, dela ser parecida comigo, tipo fisicamente?
JK – Como assim? – Quer pergunta sem nexo era aquela?
MH – Só responde a pergunta!
JK – Completamente diferentes.
MH – Ahh...- Ela encostou na cadeira parecendo um tanto derrotada. – Isso vai ser um problema.
JK – Do que esta falando Minhye?
MH – É o seguinte. Esse final de ano. Na virada de ano mais especificamente. Meu pai, vai chamar o seu e mais alguns amigos pra passarmos o réveillon numa ilha no Taiti. O meu pai no caso não poderá comparecer durante a virada é claro, porque tem por obrigação passar aqui na Coreia, mas vai dia 1 pra lá. E existe uma pequena esperança, de que nós dois sejamos vistos em algum momento quente pelas câmeras de fotógrafos.
Eu apenas olhei pra ela. E dei uma suspirada pra aliviar a pressão em minha cabeça.
Nós dois precisávamos provar aos outros afinal que estávamos mesmo em um relacionamento.
JK – Fotógrafos?
MH – Muitos.
JK – Minhye... Eu...- Ele fechou o olho pra ver se conseguia formatar melhor as palavras em sua cabeça. – Eu aceitei entrar nessa, mas juro que achei que não precisaria de tanta coisa. De tanta exposição. Até porque o período em que você passou fora, mal se falava de você.
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Uma Irmandade Entre Nós
Ficção GeralClara é uma estudante de design brasileira, que mora em Seul e que apesar de ser bilionária, vive de forma anônima e sem badalações. Quando começa a se relacionar com Jeon Jungkook, um estudante de medicina e membro de uma perigosa Irmandade Univer...