CLARA
SH – Seu irmão o que? – Eu peguei a deixa de Eduardo e decidi dizer a Sehun algumas coisas pra que ele não se sentisse traído. Se eu queria isso dele, deveria dar o exemplo.
CL – Ele decidiu ir morar comigo por 6 meses. Ficou preocupado com as coisas que Amanda contou.
SH – Ele não vai ficar no meu pé do jeito que está aqui, vai?
Eu olhei pra Sehun feliz. Porque eu estava feliz em tê-lo ali comigo. Ele me dava paz e fazia minhas prioridades mudarem. Irem por caminhos mais alegres e leves.
Minhas primas brincaram horrores com ele e o fizeram se sentir especial e isso estava se refletindo na sua atitude. Ele estava muito mais solto, alegre e menos formal. Consideravelmente menos formal
SH – Antes de mais nada, quero deixar bem claro que sei o motivo pelo qual você fez tanta questão de me trazer aqui agora. – Eu só o encarei em pergunta àquela afirmação. – É pra que eu soubesse o tamanho do tsunami que cairia sobre mim, se algo te acontecesse.
Eu ri.
CL – Acho que não é exatamente você que eu deveria ter trazido não é?
SH – Se Nancy tivesse consciência de como suas primas podem ser, ela nem sonharia em chegar perto de você novamente.
Eu voltei a rir das bobagens que ele estava falando. Sehun olhou pra mim como um pai olha pra um filho que precisa proteger.
SH – Acho que você não tinha noção do quanto eu queria te proteger. – Ele chegou perto de mim e me abraçou. – Eu fico feliz que tenha me trazido. Agora só me sinto mais motivado em não deixar que nada te aconteça Clara.
CL – Eu já sabia disso.
Mesmo ainda estando com nossos braços nos entrelaçando nós dois nos olhamos. Então Sehun se aproximou de meu rosto e me beijou. Simplesmente me beijou. Coisa que ele não tinha feito só por fazer até então.
Eu só me entreguei ao momento. De alguma forma eu estava precisando daquilo. Me sentir necessária à boca de alguém. Sehun entrelaçando seus lábios nos meus. Sua língua silenciosa e vagarosa descobrindo os cantos de minha boca e me provando.
Até que mais uma vez ele parou e encostou nossas testas.
SH – Você realmente gera a maior das dúvidas em minha cabeça.
Então começamos a ouvir uma contagem regressiva vir da parte debaixo de onde estávamos.
E enfim, o céu explodiu em cores. Os fogos de artifício, coloridos e estrondosos e exuberantes. Tão perto da gente que parecia que ia bater em nós a qualquer momento. Me aninhei no corpo de Sehun quando pensei que um ia bater na gente.
Ele me agarrou com força e carinho entrelaçando seus braços em minha cintura e ali ficamos, olhando pra cima, vendo a beleza de tudo e no meu caso, se assustando quando alguns faziam mais barulho do que o esperado.
Até que senti que Sehun estava ali, pra ser meu. E eu o levei pra que ele sentisse que eu era dele naquele momento.
Me virei e o olhei sorrindo.
CL – Feliz ano novo Sehun. Rei da Universidade Nacional de Seul. Futuro Juiz de direito da república da Coreia e atual pessoa que mais me traz alegria nesses dias.
SH – Feliz ano novo, senhorita Maria Clara. Futura designer e influencer digital. Rainha dos lares de idosos da República da Coreia, e mulher mais extraordinária que eu tive o prazer de conhecer recentemente.
Meu sorriso lhe deu permissão pra mais um beijo ardente. Dessa vez, eu estava entregue aos seus galanteios. Dei um pulo e me pendurei nele, entrelaçando minhas pernas ao seu redor. E apertou meu bumbum com força, abrindo e fechando e depois passando a mão bem no meio delas me fazendo soltar do beijo pra suspirar e jogar a cabeça pra trás. Que o deu a visão perfeita de meu colo que ele logo começou a beijar.
Ele me colocou sentada em cima de uma mesa alta, e sem demora levantou meu vestido e retirou minha calcinha. Eu arqueei as minhas pernas em resposta. Então enquanto ele beijava e chupava meu pescoço, seus dedos começaram seus trabalhos em minha vagina. Primeiro mexendo lentamente, depois com mais rapidez em cima de meu clitóris me excitando e me fazendo arfar em retorno e colocar meu cóccix mais pra frente.
Ele enfiou seus dedos em mim, pra ajudar a espalhar minha lubrificação.
Então eu abri sua calça e a abaixei junto com sua cueca, seu pau duro saltou pra fora. Enquanto ele abria o pacote de camisinha eu comecei a brincar com ele. E logo que ele se vestiu, já foi enfiando tudo dentro de mim. De pé me puxou pra mais próxima dele e apoiando suas mãos em minha bunda começou a me erguer pra cima e pra baixo, eu comecei a me movimentar em sincronia. De alguma forma estávamos tão juntos que sentia meu clitóris mexer junto com seus movimentos. As estocadas cada vez mais rápidas. E então ele voltou a me sentar na mesa alta, e enquanto me penetrava, voltou a fazer carinho em minha vagina. Mais e mais rápido.
Quando eu já estava sentindo meu gozo chegar, ele me arrancou um beijo molhado que eu gemi pra sair, porque na mesma hora senti o orgasmo explodir dentro de mim, e ele depois de mias alguns movimentos também jogou tudo. Meus espasmos tomando conta do momento. Era muito mais do que eu poderia imaginar. Nunca tinha transado com um homem de pé. E nunca tinha visto um conseguir essa proeza e permanecer assim.
Ele ficou ali por um tempo, apenas beijando meu pescoço, e depois minha bochecha.
Até que soltou um enorme suspiro.
SH – Eu não sei se aguento ser seu namoradinho de fachada por muito tempo se continuarmos desse jeito senhorita Maria Clara.
![](https://img.wattpad.com/cover/306232474-288-k669634.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Uma Irmandade Entre Nós
Ficción GeneralClara é uma estudante de design brasileira, que mora em Seul e que apesar de ser bilionária, vive de forma anônima e sem badalações. Quando começa a se relacionar com Jeon Jungkook, um estudante de medicina e membro de uma perigosa Irmandade Univer...