Sorvete parte 2

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Sehun, era um Lord quando o assunto era seduzir.

E de alguma forma, isso dele era completamente enlouquecedor.

Desde o momento em que abriu o zíper de meu macacão, até o momento em que chegou como um pote de sorvete Ben&Jerry´s até o quarto dele, onde eu esperava por ele, nua, mas coberta com um lençol branco, minha libido estava um caos.

Ele olhava pra mim triunfante e divertido ao mesmo tempo. Parecia um menino. Era impossível não achar graça. Sehun estava sem a camisa mas de calça sem o cinto. Descalço.

Ele veio até mim e sentou ao meu lado na cama. Abriu o pote e com a colher que tinha trazido deu uma enorme colherada. Fez aquela cara de quem estava julgando se era bom ou não. Depois virou pra mim.

SH – Quer provar? Ou está com muito frio?

CL – Você colocou o ar condicionado em 18 graus. – Eu reclamei.

SH – Não posso deixar mais do que isso. – Ele deu mais uma colherada.

CL – Ei!

SH – Se está com frio não deveria tomar sorvete. Pode ficar resfriada. – Ele deu mais uma colherada, olhando pra mim. O pote estava cheio, mas do jeito que ele comia não ia demorar muito pra acabar. Então quando ele ameaçou dar a quarta colherada, eu voei em cima dele, literalmente. Mas não consegui pegar a porcaria da colher. Ao invés disso, o sorvete caiu no chão, e Sehun ficou embaixo de minha barriga.

CL – Ops!

Ele fez um movimento rápido, e mudamos de posição. Eu, agora sem a proteção do lençol, estava com as mãos imobilizadas em cima da cabeça, por apenas uma das mãos dele.

Seu rosto, estava exatamente em cima do meu.

SH – Minha casa, minhas regras senhorita Clara.

CL – Eu dei a ideia do sorvete.

SH – Eu agradeço muito. – Ele riu, e logo depois foi até meu ouvido. – Eu vou tomar esse sorvete. E se você se comportar, eu te dou um pouco. Agora segure a grade da cama acima de sua cabeça e não solte até eu terminar.

Ele trouxe seu rosto até meu nariz, e deu um bitoquinha nele. Sua boca estava fria.
Ele passou direto pela meus lábios, e foi até meu colo. Foi descendo bitoquinhas geladas até meu umbigo. Eu apenas suspirava. A proximidade de seu rosto com minha intimidade me deixava muito ansiosa. E antes de chegar lá, ele se sentou e pegou o sorvete. Colocou um dedo dentro do pote e levou à própria boca e voltou a olhar pra mim.

CL – Ah, isso é tortura! – Choraminguei.

SH – Paciência é uma arte senhorita Clara. – Então ele voltou a ficar ao meu lado. Colocou o dedo indicador dentro do pote, mas ao invés de leva-lo à boca ele começou a fazer um rastro de sorvete, quase derretendo em cima de meu corpo. Estava difícil permanecer com as mãos segurando a cabeceira da cama, mas eu precisava me esforçar. Detestava ser repreendida na cama.
Ele começou pelo meu pescoço, e foi descendo. Fez uma curva à direita, e passou por cima de meu mamilo direito. Eu gemi com aquilo. Meus seios sensíveis ao frio, dando o maior dos trabalhos. Ele riu olhando para meu corpo. Depois foi descendo. Fez outra curva agora pra esquerda, então parou em cima de meu umbigo. Ali, ele depositou um pouco de sorvete ainda congelado. A sensação de algo queimando era embriagante. Então ele mais uma vez voltou a descer com o dedo molhado de sorvete, até minha vagina. Ali ele parou. Eu não estava aguentando mais nem olhar. Apenas fechei os olhos com força, por causa da mistura do frio e do prazer. Então senti o movimento na cama. Foi quando decidi abrir o olho pra ver. Sehun tirou a calça e ficou só de cueca box preta da Calvin Klein. Ficou de quatro em cima de mim, comigo no meio, e voltou a falar em meu ouvido.

SH – Agora fica quietinha. Que eu vou experimentar esse sabor novo. – Ele deu uma mordida gelada em minha orelha.

Eu não conseguia falar nada nesse exato momento. Mas minha cabeça era pornografia pura.

Então ele começou a chupar o líquido pegajoso e doce que tinha despejado em mim. Começando pelo pescoço. Suas chupadas lentas e barulhentas, seguidas por lambidas estavam me deixando mais molhada que tudo. Quando ele chegou ao mamilo, ainda se permitiu brincar um pouco com meu bico. Dando mordicadas e chupadas. Eu gemi. Era muito delicioso passar por aquilo, embora minha barriga queimasse um pouco. Então ele desceu mais e chegou até meu umbigo. Minha respiração já estava quase ofegante. Ele usou a língua pra lamber tudo, por várias vezes, como se quisesse tirar todo o sorvete que estava ali a qualquer custo.

Então começou a minha perdição. Ele foi descendo mais, ate parar bem em cima de meu clitóris. Então ele deitou de barriga pra baixo entre minhas pernas e começou a me chupar. Lambia minha pontinha e depois começava a chupar novamente. Ah como era delicioso. As sensações iam chegando, e eu apenas conseguia abrir mais minhas pernas. Até que ele achou o verdadeiro caminho pra meu prazer, e começou a chupar freneticamente. Sem parar. E ainda aumentou mais a velocidade. Eu só conseguia empurrar pra cima meu cóccix em resposta. Até que gozei em sua boca. A sensação me preencheu por inteiro. Ele só saiu quando eu comecei a puxar seus cabelos. Deu um último beijo e olhou pra mim com um meio sorriso.

SH – É mais gostosa do que imagina senhorita Clara!

Eu apenas arqueei o corpo pra trás rindo. Ele deu mais um beijinho em minha intimidade, e subiu até minha cabeça.

SH – Quer um pouco de sorvete?

CL – NÃO! – Ele se espantou com a resposta de um jeito, que eu consegui me virar sem seu protesto, ficando em cima dele. – A minha sobremesa deve ser outra.

Uma Irmandade Entre NósOnde histórias criam vida. Descubra agora