Toxic | Robert Pattinson

Prólogo

Ela abriu os olhos com dificuldade sentindo cada centímetro do seu corpo latejar. Parecia que a garota tinha corrido uma maratona na noite interior. Péssima idéia,  ela pensou. Sabia que não devia ter se deixado levar pelas suas amigas. Viajar para las Vegas tinha sido ideia de Letícia e todas tinham embarcado naquela aventura, mas Ana pressentia que algo errado poderia acontecer e ali estava ela, toda moída da bebedeira da noite anterior.
- Humpfff....
Ela prendeu a respiração. Tinha alguém ali com ela, mas quem? Ana ergueu o grosso edredom branco que lhe cobria.
- Merda.- murmurou. Ela estava nua.
Sentindo o estômago pesar uma tonelada a garota viu a pessoa ao seu lado resmungar dormindo e jogar os braços pesados em cima dela. Era um homem. Um homem muito musculoso e cheiroso. Ela olhou para ele achando que conhecia aquele queixo quadrado de algum lugar.... ele era lindo. Tipo, lindo demais. Parecia um Adonis... Ela tinha a certeza que nunca o tinha visto na vida, mas mesmo assim ele parecia conhecido para ela.
Devagar, ela tentou sair do seu aperto de aço. Sem se importar com a sua nudez caminhou pelo quarto luxuoso( que não era o seu) e Foi até o banheiro.
Abriu a torneira e se abaixou para lavar o rosto, seus cachos longos e pesados caindo sobre o seu rosto. Pegou uma toalha estendida a sua esquerda e olhou no espelho. Foi então que ela gritou:
- Ahhhhhh.
Ele estava ali, atrás dela. Com os olhos inchados de sono, o cabelo todo bagunçado.... sexy, a imagem ao todo era muito sexy.
- Por que saiu da cama?- ele perguntou, a voz rouca e aveludada causando arrepios nela.
Ana não conseguiu responder. Seu olhar estava preso na mão esquerda que ele usava para coçar o rosto. Tinha uma aliança ali, uma aliança dourada e bem grossa. Merda.
- Você é casado?- perguntou ela com a voz por um fio. O que ela tinha feito? Destruído uma família?
O homem franziu o cenho para ela.
- Não. Por que?- ele estava confuso. Do que aquela doida estava falando?
- Então que aliança é  essa no seu dedo?
Ele então olhou para onde a moça apontava e parou. O que era aquilo? Ele não era casado.... então olhou para a mão dela.. Oh céus,  não era possível.
- E você?- perguntou.
- Eu o que?
-Você é casada?
- Claro que não... – Ela guinchou seguindo seu olhar e perdendo a fala. Era a mesma aliança.  Os Se entreolharam e então se deram conta de que estavam nus, um de frente para o outro. Ao invés de corar Ana ergueu as sobrancelhas analisando cada gominho daquele abdômen sarado e bíceps definido. Por que ela tinha a impressão de que o conhecia? Onde ela tinha visto aqueles olhos.... azuis... Ela parou a análise no umbigo. Ok. Ele Era gostoso. Muito gostoso. Uma pena era ela não se lembrar de nada do que tinham feito.
- Você não lembra né?- ele perguntou.
- Você lembra?
- Vagamente.- murmurou dando dois passos na direção dela.
- Parado aí.- Ana estendeu a mão tocando o peitoral dele. Ela sentiu os músculos tensionarem sobre o seu toque e sua mente girou. Uma lembrança da noite anterior, onde ela lambia cada pedacinho daquele peitoral, emergiu fazendo ela arfar e recolher o braço.
Perdida em pensamentos ela não notou o quanto ele ficou afetado com aquele simples toque. Ela era linda. Negra, cabelo castanho escuro longo e de cachos pesados, olhos castanhos , nariz de coxinha e lábios carnudos. Tinha o corpo de quem malhava, barriga lisinha, seios redondos e firmes, quadril sinuoso, coxas torneadas e bumbum durinho. Gostosa pra cacete, ele pensou.
-  O que a gente fez?- ela perguntou num sussurro.- Eu nem sei quem você é...
Ele a encarou. Como?  Ela estava olhando para ele,  não tinha como não saber quem ele era. Ou tinha? Em que mundo ela vivia que não sabia quem ele era?
- Eu também não faço a mínima ideia de quem você seja, garota.- ele disse. E no seu caso era verdade. Ela era uma completa desconhecida, nem sabia como a encontrou no camarote daquela boate luxuosa. Era disso que ele lembrava, do que tinha acontecido antes de toda bebedeira. Ele lembra que estava no camarote com seus amigos quando ela lhe chamou atenção enquanto dançava na pista. Estava tão absorta em se divertir que se assustou quando o seu segurança tocou no seu ombro lhe indicando o camarote onde ele a esperava. Suas amigas vieram junto e logo todos já se divertiam. Ele não imaginou que ela não soubesse quem ele era, apenas pensou que ela estava tentando parecer normal diante do astro de Hollywood...
Antes que qualquer um dos dois alguém bateu na porta com urgência.
Ela pegou uma toalha e se enrolou enquanto ele lhe dava as costas para abrir a porta. Suas costas estava toda arranhada. Ana sorriu por dentro olhando para suas unhas. Meu Deus.
- Robert o que você fez?!- a voz de um homem grunhiu entrando no quarto.
Ana continuou encostada na pia do banheiro. Robert? Esse era o nome dele?
- Bom dia para você também, Michael.- ele ironizou fechando a porta.
- Para Pattinson! Você viu a merda que você fez?
Ana arregalou os olhos e saiu do banheiro encarando os dois.
- Você está brincando ne?- ela perguntou- Você é....
Então ela parou. É claro que era. Óbvio que ele era Robert Pattinson. Como ela não o reconheceu.... Aqueles olhos... Aí MEU DEUS, ela tinha transado com o VAMPIRO DE CREPÚSCULO.
Robert sorriu torto para ela.
- Oi.- Disse simplesmente.
- Oi?- o outro cara, Michael, praticamente gritou.- Será que vocês podem me ouvir aqui? Alguém de vocês já olhou as redes sociais hoje? ROBERT!
Relutante, Robert tirou seus olhos da linda morena a sua frente e encarou o amigo.
- O que tem as redes sociais? – perguntou com desinteresse.
Michael andou de um lado para o outro e pegou o telefone do astro , entregando a ele.
Robert passou o dedo na tela e leu o que estava ali. Era uma foto de duas mãos, ele reconhecia a sua, com alianças nos dedos anelares.
“ Encontrar alguém para dividir a vida na loucura em que vivo é  raro, mas me sinto privilegiado em saber que a partir de agora eu tenho você,  minha linda morena.”
O ator piscou algumas vezes, sentindo suas pernas formigaram um pouco. Ana olhava de um para o outro, sem entender, até que se mexeu e pegou seu próprio celular.
- Não... não.... não.... não pode ser....
Michael olhou de lado para ela.
- Me poupe, garota. – ele grunhiu para ela.- acha que me engana esse seu papo de que não sabe quem ele é?
Ela lançou um olhar gélido para Michael. Um olhar tão furioso que o fez dar um passo para trás.
- Baixa a sua bola, querido. Eu não preciso disso.- disse fria.- Estou pouco me fudendo pra quem seu amiguinho é. 
- Aí.- Robert brincou vendo o gelo nos olhos dela derreter ao se virar para ele.- Não precisa me esnobar assim. Eu sou um amorzinho.
Ela deu um meio sorriso para ele.
- Vocês estão mesmo entendendo o que fizeram?- Michael era o único com a cabeça no lugar dentro do quarto. – Vocês CASARAM e publicaram uma nota na conta oficial do Robert avisando o mundo sobre o amor de vocês. Pelo amor de Deus! Eu tive que bloquear o andar desse quarto por que estava brotando paparazzi do buraco da tomada! Todo mundo já sabe que você- ele apontou para Ana- não é ninguém e estão revirando sua vida de cabeça para baixo. As fãs dele estão divididas, mas a maioria te odeia.
- Pode parar, Michael.- Robert pediu assumindo uma posição seria.- não pode ser tão ruim assim e não fale com ela desse jeito. Precisamos sentar e conversar para....
- Não tem conversa, Robert. O casamento foi feito numa capela totalmente válida, vocês consumaram o ato e um divórcio só será possível em no mínimo 6 meses. Fora que isso tudo destruiria a sua carreira.
- Você fala como se o problema fosse só meu... Ela está aqui.- disse Robert apontando para Ana que continuava muda.
- Ela não tem nada a perder, não é  ninguém...
- Já chega.- Ana grunhiu.  Começando a catar suas roupas pelo chão. Sem se importar com nada deixou a toalha cair e começou a vestir o vestido prateado da noite anterior.
Robert viu Michael olhar a garota dos pés a cabeça e abrir a boca em um “o" perfeito. Aquilo o incomodou mais do que devia.
- Você não pode sair daqui. – Michael falou baixo. Parecendo constrangido..- Não dá. Está um pandemônio ali fora. ..
- Eu não tô nem aí.- Ana jogou o cabelo para o lado.
- Vocês estão casados.
- EU ENTENDI- ela gritou para os dois.- Mas eu quero sair daqui...
Ela estava sentindo dentro dela o furacão de emoções começar. Ana estava entrando em pânico de estar trancada com duas pessoas estranhas sendo que uma delas estava dizendo que ela não era ninguém. Aquilo era como um gatilho para ela. Não dava.
- Como é  o seu nome?- Robert se deu conta de que não sabia ou não se lembrava.
- Ana Carla Hold- foi Michael quem respondeu.- 27 anos, escorpiana, médica  no hospital regional de Londres, tem 2 irmãos,  Frederico e Rafael,  seus pais são Graça e Antônio  Hold.
Ela rolou os olhos. Aquilo era muito bizarro.
- Você mora em Londres...- não foi uma pergunta, Robert estava apenas divagando.- O que vamos fazer?
Mais uma vez, foi Michael quem respondeu:
- Primeiro fiquem aqui. – ele disse olhando para Ana. – Para a segurança de vocês. Eu vou levantar todas as possibilidades e venho aqui mais tarde.
- Eu não posso ficar aqui.- Ana disse agoniada. – Minhas amigas...
- Estão com os amigos dele- Michael a interrompeu, rolando os olhos.- uma pena que os únicos que tenham cometido a loucura de casar foram vocês dois. Fiquem aqui dentro e não abram a porta pra ninguém.
Do mesmo jeito que veio, Michael se foi. Deixando Ana e Robert sozinhos de novo.
- Vou pedir um café da manhã para nós.- Robert quebrou o gelo.
Ela continuou parada no meio do quarto. Respirando pesado. Com a cabeça cheia. Que merda tinha se metido, ela pensou.
- Você quer trocar de roupa?- ele perguntou depois de pedir o café, ela só olhou para ele- Eu posso te emprestar uma camiseta e um shorts , esse vestido não é confortável....
Sem esperar uma resposta ele foi até o armário e pegou uma camiseta branca e shorts de tactel preto.
Ainda muda Ana pegou a camiseta, tirou o vestido sobre os olhos famintos de Robert e vestiu somente a primeira peça. Indo se sentar na ponta da cama.
Ele a observou. A linha em sua testa o indicava que ela estava pensando em muitas coisas. Era só uma suposição, ele não a conhecia. Vestindo o short que ela ignorou por cima da cueca boxer preta que estava ele se ajoelhou na frente dela, buscando seus olhos.
-  Desculpa por tudo isso.- ele pediu.
Ela fechou os olhos.
- Você não fez nada sozinho.- disse baixo.- É só que ... Meu Deus, por que você está tão calmo?
Robert sorriu torto.
Oh Merda, delícia de sorriso, pensou ela.
- Não vai resolver ficar nervoso- disse terno- e você já está nervosa o suficiente por nós dois.
Uma lágrima rolou pelo rosto dela deixando o ator muito confuso.
- Hei... É tão ruim assim a perspectiva de ficar comigo por 6 meses?
Ela o encarou como se fosse uma aberração. Eles sabiam que não tinha outro jeito. Nenhum dos dois poderia pedir o divórcio antes desse tempo. Era a lei.
- Eu nem sei quem você é. Não sei nada alem do que as revistas falam de você. E levando em conta que eu não tempo de ler revista de fofoca então eu não sei absolutamente nada sobre você.- ela cuspiu- Diante disso é muito ruim sim perspectiva de ter que ficar ao seu lado por 6 meses. Eu sou médica e você é um ator. Da onde você acha que isso pode dar certo?
- Funcionamos muito bem ontem a noite.- foi um golpe baixo, ele sabia.
- Estávamos bêbados.- ela não se abalou.- Foi sexo Robert. Só sexo. E eu nem me lembro se foi bom assim do jeito que você está falando.
Mentira. O jeito que seu corpo estava doendo lhe garantia que tinha sido maravilhoso.
Robert ergueu o queixo para ela, seu ego ofendido.
- Eu posso te mostrar como foi bom.- ele disse baixo. Olhando bem dentro daquele mar de chocolate que eram os olhos dela. Ele viu a respiração dela pesar quando ele tocou a sua pele exposta pela camiseta e sem tirar os olhos dela apertou de leve a carne macia.
Se ela pedisse ele ia parar. Mas Ana estava congelada. As lembranças que aquele toque lhe trouxe atingiu ela como um soco.  Sim, tinha sido muito bom.  Robert aproximou seu rosto dela e quando Ana entreabriu os labios foi como um convite para ele. Meio segundo depois seus labios já estavam unidos num beijo quente. Ele ficou de pé, puxando Ana para seu colo. Ela lacou sua cintura com suas pernas ao mesmo tempo que ele deitava na cama por cima dela.
Ana pensou que iria se arrepender, mas seria em outro momento por que naquele instante ela já estava tomada pela sensação de ter o corpo dele colado no seu.
Robert se afastou apenas para arrancar sua camiseta dela, se deliciando ao lamber seus mamilos intumescidos de tesão. Ele pegou um detalhe que o álcool da noite anterior não permitiu que ele gravasse na memória. Ela tinha uma tatuagem bem abaixo do umbigo, na “ testa" de sua buceta. Ele sentiu seu membro queimar ao ler “ Me fode Todinha” Tatuado ali.
Ana não precisou ver o que ele tanto olhava.
- Essa é uma consequência de outra noite de bebedeira.- ela disse se contorcendo quando ele passou a língua ali.
- Você não devia beber então, mocinha.- ele disse se ajeitando no meio de suas pernas, olhando suas dobras com água na boca.
- Me chupa de uma vez e deixa de estar falando.- ela grunhiu em expectativa.
E foi isso que ele fez. Lambeu cada dobra macia daquela buceta maravilhosa e quando sentiu que ela estava quase lá ele ergueu os  olhos e introduziu dois dedos dentro dela. Para seu deleite ela gozou no minuto seguinte e Foi lindo.
Robert gostava muito de ver esse momento. O momento em que a alma parecia saltar para fora do corpo deixando a mulher mole e manhosa. Era uma experiência única, mas ele devia admitir, de todas que ele tinha tido em seus braços Ana foi a que gozou com mais ... intensidade. Ele sorriu ao ver seus braços jogados para cima da cabeça e seu cabelo espalhado pelo travesseiro, seus lábios abertos respirando rápido e seus olhos fechados curtindo o momento. Linda. Ela era realmente muito linda.
Enquanto ela se recuperava, Robert beijou o interior de sua coxa embriagado com seu cheiro pós orgasmo. Ele sentiu seu cabelo ser puxado e ergueu o rosto a tempo de ver Ana sentando na cama para empurra-lo na outra direção, deixando ele com os pés para a cabeceira. Sem nenhum pudor ela puxou o short dele junto com a cueca e atirou em qualquer canto do quarto. Ficou sobre os joelhos e olhando nos olhos dele ajeitou seu cabelo para o lado , pegando seu membro na mão. Ele era grosso, sua mão quase não se fechou na sua circunferência,  e também era grande. Mas como dizia se amiga Letícia “ se Deus fez é  porque cabe" .
Ana beijou a glande rosada sem tirar os olhos dele,  e depois de um sorriso sacana ela deslizou toda sua extensão para dentro de sua boca. Não ia caber tudo, mas ela relaxou a garganta para caber o suficiente e o restante ela segurou com a mão.
Quente, a boca dela era muito quente. Robert estava vermelho, se contendo para não gemer mas estava difícil. Ela sabia o que estava fazendo. Seus lábios eram macios como qualquer parte daquele corpo delicioso que ela tinha. Ela o sugou, com estalo tirou o membro dele de sua boca  e o masturbou com sua esquerda enquanto com a direita ela se tocou.
Robert não acreditava no que estava vendo. Ela estava se masturbando enquanto masturbava ele. Quem era aquela garota? Que outras habilidades ela teria? A respiração começou a ficar pesada e ela soube que logo ele ia gozar em sua mão.
- Para...- ele pediu – Não quero gozar assim... vem ... Senta aqui...
Ana gargalhou. Parou o que estava fazendo e tirou seus dedos de si levando aos seus próprios lábios. Lambendo-os, deixando Robert com a boca aberta. Insana, ele pensou. Ana mordeu os lábios e deslizou sobre ele pousando seus lábios sobre os dele, deixando ele sentir seu gosto em sua língua ao mesmo tempo que ela encaixava sua buceta no pau dele.
- Ammm...- ela gemeu em seus lábios sentindo seu membro grande lhe preencher.
- Tão... apertada.... Gostosa....
Ela apoiou as mãos em seu peito e cavalgou com maestria. Robert se deliciou ao ver os seios dela pularem enquanto ela quicava e mais uma vez ele viu aquele momento sublime acontecer. O momento em que ela arfou e se perdeu. Linda. Uma deusa.
Ele não demorou muito. Seu liquido preencheu a garota em jatos rápidos e quentes. Ele se sentiu completo.
É,  realmente, a perspectiva de ficar preso aquela garota por 6 meses não seria ruim.