A tentativa de Robert de tentar fazer tudo dar certo com Ana foi por agua a baixo depois do evento que ele preferiu, sob os conselhos de Michael, deixá-la de fora. Ela mal olhava e mal falava com ele, sexo então estava fora de cogitação pois ela estava dormindo no quarto de visitas.
Foi na madrugada de segunda que ele resolveu tomar uma atitude, ia entrar no quarto que ela estava e toma-la nos braços, ele sabia do efeito que causava nela. Mas o que ele encontrou ao abrir a porta foi uma Ana muito agitada de cabelo amarrado no alto da cabeça, roupa branca colada no corpo e um sapato de borracha nas mãos.
- Onde você vai?- perguntou curioso. Eram nada menos que 4h03 da madrugada.
- Eu fui chamada no hospital, - resmungou jogando seu celular e carteira dentro da bolsa. Junto Com seu anel de noivado e aliança, ele não perdeu esse detalhe. – houve um acidente no centro, algo grande. Muitas pessoas feridas e múltiplos traumas. Tudo oi que eu preciso pra desestressar.
Robert franziu o cenho para o ânimo dela ao falar sobre a tragédia.
- E isso é bom?
- Para mim é maravilhoso.- disse tentando passar por ele, sendo impedida.- Pode me deixar passar.
Ele olhou para ela, de perto, como não fazia a dias, e viu a mágica acontecer. Viu a expressão relaxar, os olhos injetarem e os lábios entreabrirem.
- Rob.... não...
- Você está fugindo de mim- murmurou baixo, tocando o rosto dela com as pontas dos dedos. Ana fechou os olhos e engoliu.- Estou com saudade...
- Me.. Me deixa passar, Robert.
Ele deu um passo a frente, a puxando pela cintura.
- Um beijo. – pediu roçando seu nariz no rosto dela.- Quero só um beijo...
Bolsa, chave do carro e sapato de borracha foram ao chão. Ela jogou seus braços em torno do pescoço dele e embrenhou As mãos em seu cabelo. Com um gemido Ana colou seus lábios no dele, esquecendo de tudo. Aquele gosto doce e picante, viciante para ela como uma droga. Robert apertou sua cintura e a ergueu do chão, indo para a cama e se deitando sobre ela, no meio de suas pernas.
Ao descer beijos pelo seu pescoço ele viu que sua adorável esposa estava usando uma regata branca e sem sutiã. Seus mamilos entumecidos de desejo marcaram a malha fina da roupa fazendo ele endurecer dentro da calça de pijama que usava.
Robert puxou a regata dela para baixo, liberando um de seus seios e captando o mamilo duro com os dentes.
- Ahhh... Rob.... Eu preciso.... Ir.
- Fica comigo vai. – ele murmurou em sua pele apertando seu outro seio.
- Não.... posso...
Com uma força sobre-humana, vindo da lembrança do juramento de Hipócrates que tinha feito, Ana empurrou de cima dela. Fazendo ele quase cair da cama.
- Eu tenho que ir.- disse ofegando, ajeitando a roupa. Ele a olhava incrédulo.- Não sei que horas vou voltar, ok? Não me espere.
Robert ficou estático. Ela realmente tinha lhe deixado ali? Inconformado ele levantou e foi correndo até a garagem, chegando a tempo de impedi-lá de abrir o carro.
Robert a girou nos braços e a prensou contra a porta. Ana gritou, olhando para ele assustada.
- Você está maluco?- grunhiu
Ele sorriu.
- Por você, minha linda morena.
E foi, contra a porta do carro e depois sobre o capô que Ana deixou ser invadida por ele. Forte. Intenso. Selvagem. Um ótimo entretenimento para os seguranças.
Ana deslizou suas unhas pelo peitoral definido dele e foi com prazer que o ouviu grunhir em seus lábios. Ela o posicionou em sua entrada quente e úmida e quando ele a penetrou ela gritou. Eles eram insanos juntos. Pareciam se perder um no outro.
- Gostosa.... delícia.... ia me deixar duro de tesão? Não.... hoje não... ahn... que saudade dessa bucetinha apertada e quente....
- Rob...
- Diga, minha linda...
- Cala a boca.
Com uma risada grossa Robert continuou em silêncio. 40 minutos depois estavam os dois juntos na banheira do quarto dos dois.
- Você me colocou numa furada.- ela falou sentada de costas, encostada no peito musculoso dele.
- Desculpa.- disse beijando seu ombro. – Mas.. .
- Eu também estava com saudade.- ela admitiu brincando com a espuma azul dos sais da banheira.- Mas você mereceu.
- Prometo sempre levar você comigo nos eventos...
- Não foi por isso, Robert.- Ana falou se afastando dele, sentando de frente na outra ponta da banheira.- Eu não gostei nem um pouco do jeito que aquela atriz estava pendurada em você.
Um sorriso presunçoso nasceu nos lábios dele.
- Você ficou com ciúme da Zoe. – Não foi uma pergunta.
Ana rolou os olhos.
- Se eu tenho que me comportar você também tem.- Pontuou esticando sua perna e deslizando seu dedão com a unha pintada de vermelho vivo no peito dele.
Robert pegou o pé dela e deu um beijo. Ana arfou. Como ele conseguia tornar algo tão simples em puro fogo?
- Mas eu sei me comportar, minha linda morena.
- Para de falar isso.- pediu vendo subir os beijos por sua panturrilha.
- Mas você é minha linda morena.
- Para.... – foi apenas um sussurro. Robert se encaixou no meio de suas pernas, colando seu corpo no dela.- Odeio você.
- E eu continuo na busca de um sentimento bom...
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- Por que você não atendeu ao chamado, Ana?
Foi a primeira coisa que Letícia perguntou quando viu Ana passar pela porta do vestuário dos médicos Staf na manhã seguinte.
- Eu estava ocupada.- disse abrindo seu armário e jogando sua bolsa. Ela já estava devidamente vestida com o uniforme azul de cirurgiã.
- O que poderia ser mais importante que cirurgia de múltiplos traumas?- quis saber Karolaine. Ana nem tinha visto ela jogada no sofá.
- Sexo quente no capô do carro.
- O que?- as meninas guincharam juntas.
- E depois sexo quente na banheira e depois Sexo quente na cama.
As três riram. E Ana se sentiu em casa.
- Fizeram as pazes então?- Karolaine foi até a máquina de café preparando um cappuccino com chocolate.
- Não sei. – Ana olhou para a escala no quadro. Tinha um paciente aguardando o transplante.- Acho que ele fica bem mais dedicado quando estou brava.
Antes que qualquer uma reagisse ao comentário a porta foi aberta e uma linda loura estonteante entrou. Era Julia, a insuportável da plástica.
- Vejam só, se não é a Sra. Pattinson.- disse a mulher com deboche, mirando Ana de cima a baixo.- Me diga, como você fez para laçar ele hein? Boa noite Cinderela? Por que para um homem como ele estar com alguém como você, só pode ter sido isso.
Letícia fingiu espirrar e disse:
-Invejosa.
Julia se empertigou.
- Como posso ter inveja de algo que eu sei que é mentira? Me poupe.
Uma pontinha de raiva pintou o humor de Ana, que sorrindo foi até Julia e pegou uma mexa do seu cabelo louro perfeito.
- Na verdade é que você não pode ter inveja de algo que não está ao seu alcance.- sussurrou.- E enquanto você se sujava de sangue ontem eu me sujava de porra. Por que você não faz ideia de como o meu marido fode bem.
Foi com prazer que elas deixaram Julia de queixo no chão e seguiram para passar a visita do dia.
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Toxic | Robert Pattinson
FanfictionDepois de uma noite de bebedeira Ana acorda nos braços do astro de Hollywood. como os dois vão se virar tendo que conviver por 6 meses como marido e mulher? leia e descubra