- Quando eu vou poder transar?
Ana apertou os olhos e mordeu os lábios para não rir.
Robert estava recebendo alta do hospital, mas sua recuperação não seria tão rápida. Dr. Rafael escondeu o desconforto da pergunta e respondeu profissionalmente.
- De 6 a 8 semanas, Sr. Pattinson.- disse pigarreando.
- Tudo isso?- ele perguntou olhando para a esposa.
- Ele é seu médico, não eu.- ela disse dando de ombros, mas achando toda a situação divertida.
- Mas você também é cirurgiã cardíaca!- guinchou Robert como se isso explicasse tudo.
- Eu sei, meu amor.- ela disse apenas tocando seu rosto.- Mas não sou sua médica e por isso não posso fazer recomendações.
- Bom, o Sr já está liberado. - Dr. Rafael disse assinando o prontuário.- Nós vemos na sua consulta de rotina.
Não cabia mais pessoas na frente do hospital, fãs e fotógrafos dividiam a calçada em busca de uma foto de Robert saindo do local. Michael, que desde o acidente, estava rigorosamente cuidadoso , resolveu esse problema saindo pelas portas dos fundos.
- Que carro é esse?- Robert perguntou quando pararam sua cadeira de rodas em frente à porta do carona de. Um carro popular simples, porém com película preta.
- É meu.- Ana destravou o alarme.
- Eu não estou entendendo...
- Entra no carro, Robert.
Desconfiado, o ator entrou no carro e colocou o cinto, observando sua esposa conversar com Michael.
- Qualquer coisa me liga.- disse o assessor para a morena.
- Está bem.
- Para onde vamos?- Robert insistiu.
Ana apenas sorriu para ele e arrancou com o carro. Foi incrível, eles conseguiram passar despercebidos por toda a multidão e seguiram pela rodovia em direção a Notting Hill. Robert permaneceu em silêncio, enquanto Ana cantarolava uma música qualquer totalmente desafinada.
- Você como cantora é uma ótima cirurgiã. - comentou ele passando a mão no cabelo comprido graças aos 20 dias que estava no hospital.
- Qualquer dia eu deixo você me ver operando.- ela disse sem tirar os olhos da estrada.
- É mesmo?
- Sim, se você me acha incrível cantando baixinho assim precisa me ver com mais de 20 pessoas cantando em alto e bom som enquanto transplanto um coração.
Robert sorriu torto.
Desde o acidente em que ele levou um tiro Ana estava totalmente diferente com ele. Ela estava mais carinhosa, livre e divertida. Literalmente a garota que ele conheceu na boate.
- Deve ser algo encantador.
- É sim.
Ana reduziu o carro e parou em frente à um portão de metal cinza, apertando o barão de um controle junto a chave da ignição, e abrindo o mesmo, revelando um quintal com jardim de árvores e flores , no fundo tinha uma casa que lembrava muito uma casa de boneca, daquelas de madeira, com deck na frente. Na cor roxa com janelas e portas brancas.
- Que lugar é esse?
- Bem vindo a minha casa.- disse a morena parando o carro em frente à porta.
Ana desceu do carro e foi até a porta do carona, abrindo e estendendo a mão para Robert. Ele precisava de ajuda e sabia que sua esposa era totalmente capacitada para isso, então segurou sua mão e deixou que ela o ajudasse a sair do carro.
A casa realmente era linda e mimosa por dentro. Tinha uma sala aconchegante, uma cozinha e um quarto com suíte e uma cama espaçosa.
- Eu achei que você ia gostar de ficar um tempo afastado de tudo- disse Ana colocando Robert sentado no sofá.- , a sua casa....
- Nossa casa.- ele corrigiu.
- .... é muito agitada.
Ele sorriu para ela e a puxou para que ela sentasse ao seu lado.
- Obrigado.
Ana se inclinou e o beijou. Era libertador, finalmente, poder expressar o que sentia. Mesmo que ela ainda estivesse com medo de se entregar.
- Eu que agradeço por me deixar cuidar de você.- disse.- Vou pegar meu kit de primeiros socorros para ver a sua incisão, você quer tomar um banho? Tirar essa roupa com cheiro de hospital?
- Pode ser.
- Ok, já volto pra te ajudar.
- Eu consigo sozinho.
- Não.- ela foi categórica.- Nada disso. Eu ajudo você.
- Você quer é me ver pelado.- ele disse fazendo Ana gargalhar. - Qual a graça?
Ela não respondeu.
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Eles estavam terminando de jantar quando o celular de Robert começou a tocar. Uma, duas, três, quatro vezes e então o de Ana começou a tocar.
- Não atende.- ele pediu vendo ela largar a esponja e secar as mãos.
- Vai ser rápido.- ela resmungou pegando o celular e atendendo sem nem olhar quem era.- Dra. Pattinson?
- Olha que coisa engraçada, fui visitar meu filho na casa dele e não o encontrei.- a voz de Clare grunhiu do outro lado.
- Boa noite minha sogra.- Ana respondeu debochada.
- Onde está o meu filho?
- Está bem aqui na minha frente esperando que eu o ajude a ir para o quarto.
- Você sequestrou ele?
Foi impossível não rir.
- No começo sim, mas agora ele está aqui por livre e espontânea vontade.- Ana piscou para Robert.- A Sra. Gostaria de falar com ele?- Robert fez que não com a cabeça.- Ah, ele não quer falar com ninguém...
- Quero saber onde ele está.
- Não vai dar. Ele precisa de descanso. Recomendação médica.
- GAROTA!
- Vou desligar, ele precisa da minha ajuda agora. Está tudo bem, semana que vem já estaremos em casa.
- Você não pode esconder meu filho de mim!
- Me processa.- guinchou a garota desligando o aparelho fazendo Robert gargalhar.- O que é tão engraçado?
- Você. Você me diverte muito.
- Bom saber que além de médica também tenho vocação para palhaça.
VOLTEIIIII
TEM ALGUEM AI AINDA?
NAO ME ABANDONEM!!!
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Toxic | Robert Pattinson
FanfictionDepois de uma noite de bebedeira Ana acorda nos braços do astro de Hollywood. como os dois vão se virar tendo que conviver por 6 meses como marido e mulher? leia e descubra