Guarda

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Jk

— Sai de cima do meu colo, Min está dormindo preciso acomodar meu filho. — eu me afasto de Haru com dificuldade e me sento sobre meus pés no chão a sua frente e assisto Haru cuidar de Min.

Eu estava em casa quando meu manager avisou que Haru havia comprado passagens para Paris. Perguntei como conseguiu essas informações, mas não me falou.

— Bang PD me ajudou. — a única coisa que o coreano de uns 45 anos e estatura média solta. — o jurídico da Bighit tá correndo para tentar uma liminar na justiça que impeça Haru de deixar o país..

— Precisa de tudo isso? — pergunto nervoso.

— Sem isso, Haru, muito provavelmente, estará no continente europeu daqui há algumas horas.

— Haru vai me odiar mais ainda. — passo a mão no cabelo. Não sei o que fazer, não quero incomodar Namjoon preciso tomar conta da minha vida e ser um adulto, o homem que eu nunca fui para minha ex e o pai de min.

— Você precisa decidir rápido, cada hora que passa é menos tempo para conseguirmos iniciar o processo de reconhecimento de paternidade e guarda.

— Tá tudo bem. — não tava nada bem, eu sabia e agora tenho quase certeza que Haru me odeia.

Quando a vi entrando na sala, machucada quis colocá-la no colo e cuidar dos seus machucados. Igual quando eu era seu namorado.

— Quando tudo ficou tão complicado?

— Quando você se tocou que eu não era a mulher certa pra ser a senhora Jungkook. — Haru responde e percebo que falei em voz alta. — mas vamos esquecer o passado... — eu dou um sorriso. — eu vou pedir a guarda total de Min, tudo bem acontecer o reconhecimento de paternidade. Você não merece, mas Min sim. Nós não precisamos ser amigos ou manter contato. — eu me levanto sento ao lado de Haru. — minha vida é na França, eu não tenho mais nada aqui na Coreia. — sinto vontade de falar que tem a mim, mas é hora de aceitar que Haru não me ama mais, que a culpa é minha e que não posso mudar isso. — não daria certo guarda compartilhada em continentes diferentes e você não tem tempo de cuidar de Min. — não havia pensado nisso, mas Haru tem razão, porém eu vou dar um jeito. — minha proposta é chegarmos a um acordo: eu fico com a guarda, mas você é reconhecido como pai e pode passar férias e feriados com Min. O que achas? — Haru está nervosa. Pela primeira vez a sinto insegura, desde que a vi no evento há alguns dias.

— Não. Eu quero ser pai em período integral, não um  cara que min vai passar férias. Eu quero a guarda compartilhada. — eu posso está sendo egoista, mas sinceramente, não me vejo assim. — também quero ajudar com tudo, quero que meu filho seja bem cuidado e não falte nada.

— E você acha que eu não cuido direito do meu filho? — Haru da um sorriso sem mostrar os dentes e me olha, pela primeira vez vejo seus olhos com lágrimas. — guarda compartilhada não daria certo. Você não entende, mas tudo bem. Eu vou lutar pela guarda completa, é melhor para Min. Se você ganhar só me dá um documento garantindo que posso ver meu filho. Porque Jk eu prefiro ser mãe de férias e meu filho tá bem, do que ver uma criança de menos de dois anos viajando para lá e pra cá. Sem rotina, dormindo em casas diferentes.

Haru liga pra irmã. As duas saem da sala e eu decido desistir de Haru e focar no meu filho. Se Haru quer briga. Vamos brigar.

O amor que eu sonhei (Livro 5)Onde histórias criam vida. Descubra agora