Capítulo 25

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Minas é campeão PORRA! 💙💙✨
CALADA VENCE! Gente, eu amei ver essa vitória. Macris foi tão genial, foi o melhor jogo que eu vi dela. Em Minas não tem PRAIA!
Maior de Minas💙✨

Sheilla Castro On

Fazia duas semanas que Gabriela tinha se apresentado em Saquarema. E apesar de estar feliz por ela, uma parte de mim estava morrendo de saudade. A primeira semana foi regada por avaliações médicas, e infelizmente ela não tinha sido liberada desde então. Nossas ligações eram frequentes, e no período de descanso ela sempre se esforçava pra falar comigo e com nossas filhas.

- Nati disse que vai pedir pro Zé folga essa semana. Já estamos aqui há mais de 15 dias e ainda faltam alguns meses para embarcamos pra Tóquio. - Gabriela suspirou cansada - Quero tanto que isso aconteça, porque vai ter feriado, então terei 5 dias pra aproveitar vocês sem ser por uma tela de celular.

Ela faz um beicinho fazendo seu famoso coque. Ela tinha leves olheiras e uma expressão de cansaço.

- Pra mim é pela tela do iPad, porque nem sei onde meu celular está. - Respondo sorrindo - Também quero que você tenha folga, estamos morrendo de saudade.

- Nem fala amor! Eu tô morrendo de saudade. - Fez uma carinha triste.

- Me avisa se o Zé te liberar, que vou preparar as coisas pra gente ir pra chácara que era da minha Vó.

- Nossa, seria ótimo. - Diz sorrindo - Podemos deixar as meninas brincarem com terra, elas vão amar.

Gabriela comenta animada. Ela gostava de estar sempre ligada a ambientes voltados para a natureza, levava as gêmeas para um passeio no parque quase todas as manhãs.

Logo a ponteira precisou desligar. Fui até o quarto das gêmeas verificar se elas estavam bem, e as duas estavam dormindo tranquilamente. Tentei ligar para minha irmã, as vezes durante o plantão ela tinha um tempinho de ficar fofocando comigo

- Ele assumiu a parte financeira? - Pergunto com um pote de Nutella no colo.

- Sim. - Brena suspira - Sério, Sheilla. Estou quase entregando meu cargo.

- Você não vai fazer isso. - Falo.

Ao que parece, Vitor queria tomar conta do hospital. Além de assumir a parte neurológica do hospital, também ficou responsável pelo setor financeiro.

- Não tenho apoio do nossa pai. Ele tá desconfiado desde que soube do meu vício. - Comenta suspirando.

Brena faz uma expressão que eu conhecia bem, ela estava desconfiada de alguma coisa.

- Me diz, o que está pensando.

- É só uma hipótese e não tenho como provar. - Ela apoia as mãos na mesa - Mas acho que a Érica me deu os remédios de propósito.

- Acredita nisso?

- Não é muito suspeito? Ela me viciou, depois sumiu e voltou noiva do Vitor. - Brena estala os nós dos dedos - É lógico que depois disso o pai não iria me apoiar. Então fica fácil para darem um golpe.

- Você cuida das minhas ações, nem isso faz diferença? - Pergunto

- Até faria, mas estou cansada. - Brena reclama - Se o Vitor quiser tomar o hospital, não irei lutar. Deixarei que assuma.

Continuei falando com minha irmã por mais alguns minutos até ela reclamar se sono e ir dormir na salinha dos médicos. Suspirei pesadamente, já estava na hora de assumir o controle da situação e cuidar de Vitor.

(...)

A semana passou voando e Gabriela me avisou que iria conseguir vir pra casa. Ela seria liberada na sexta de manhã e iria desembarcar logo no início da tarde. Organizei com Paula pra ela ficar com as netas até o início da noite, porque queria muito aproveitar minha namorada por algumas horas. Tirei o máximo de leite que consegui, senti até um pouquinho de dor, mas nada muito grave. Entreguei tudo para minha sogra, torcendo para que as gêmeas não sentissem muita fome.

A Filha Da Minha AmigaOnde histórias criam vida. Descubra agora