Trapaceira

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Maya:

-Devemos voltar imediatamente, senhor!-falei-Tudo está um caos em Seatle

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-Devemos voltar imediatamente, senhor!-falei-Tudo está um caos em Seatle.
-Maldita trapaceira!-ele resmungou.-Mentirosa!
Pegamos o carro e fomos para o aeroporto, o jatinho já estava pronto para decolar.
Minutos depois já estávamos retornando para os Estados Unidos.
E as coisas só pioravam.
Agora havia outra matéria em outro site que dizia:
"QUEM É A MULHER MISTERIOSA QUE IAN KING LEVOU DE ACOMPANHANTE PARA A ITÁLIA:
Minutos antes de ser revelado que Ian seria papai, ele foi visto acompanhado de outra mulher no casamento de seu então amigo Marco Rossi".
-Não se importe com isso!-ele disse-Vou concertar tudo!
-Esse é o meu trabalho, senhor!-falei.
Após desenbarcarmos no aeroporto de Seatle e fomos direto para a mansão dele, liguei para todos os acessores e pedi que desmentissem toda essa história imediatamente.
Ian King caminhava de um lado para outro, furioso.
Eu sabia que namorar tantas mulheres artificiais e interesseiras um dia causaria problemas.
-Senhor, posso perguntar por que sua namorada soltou essa história sem consultá-lo?-perguntei.
-Porque eu terminei com ela!-elevrespondeu-Mônica esperava que eu fosse me casar com ela, como eu não queria isso ela soltou essa mentira para me obrigar a casar ou minha imagem seria destruída.
Pensei por algum tempo.
Se ela não estivesse grávida, como iria fazer para que isso não fosse descoberto?
Será que era mesmo uma mentira? Ou Mônica Jenkins estava realmente grávida de um filho de Ian King?
-Senhor, não há nenhuma possibilidade de ser verdade?-questionei.-Talvez ela esteja realmente grávida!
-Ela não está grávida!-ele disse irritado.
—Mas talvez, tenha acontecido...—comecei—De ficar embriagado terem dormido juntos e  não ter se protegido!
—Ouça!—ele veio até bem perto de mim—Eu não faço embriagado coisas que sóbrio evidentemente eu faço melhor—ele olhou em meus olhos—Principalmente sexo!
—Humhum!—pigarreei constrangida—Com certeza senhor, me desculpe a especulação.
—Tudo bem!—ele se afastou de mim—Só marque um encontro com a Mônica, eu vou resolver isso!
—Dinheiro não vai funcionar senhor!—falei—O quê ela quer é o matrimônio, o que pode fazer é negar tudo publicamente.
—Vamos fazer isso então!—ele disse.
Ian tirou a gravata, o paletó, o colete e os jogou sobre o sofá, abriu os primeiros botões da camisa e os dos punhos também e dobrou até os cotovelos.
Quando ele havia se tornado tão atraente aos meus olhos.
Quando ele havia passado de apenas meu chefe para alguém que fazia meu coração se acelerar.
Eu achava que tinha apenas admiração, respeito e gratidão por ele, mas agora toda vez que ele ficava perto de mim meu coração batia mais rápido.
—Está muito tarde para ir para casa, durma no quarto de hóspedes!—ele disse antes de subir os degraus da escada em direção ao quarto.
Respirei fundo e subi em seguida para o quarto de hóspedes.
No passado, quando eu ainda estava fazendo faculdade, não morava só, eu tinha um quarto em sua casa, aquele mesmo quarto de hóspedes.
Ele pagava minha faculdade, meus cursos de línguas, e em troca eu me dedicava ao máximo a ser uma secretária cada vez melhor.
Perdi as contas de quantas vezes adormeci em cima dos livros e acordava na manhã seguinte coberta por um cobertor.
E quando concluí meus estudos troquei de vez os tênis pelos saltos.
Por isso eu sempre discordava da opinião alheia em dizer que ele era um rei malvado sem coração, pelo menos comigo ele sempre foi bom.
Ele não era um anjo ou algo do tipo, mas também não era o monstro que pintavam, e que a imprensa queria vender.
Nos cinco anos que trabalhei para ele percebi o quanto estavam errados sobre ele.
Ele era mandão? As pessoas é que eram folgadas.
Ele era um playboy? Ele lutou muito para conquistar tudo o que conquistou.
Ele era um cafageste? Que nunca machucou mulher alguma.
Ele não era nada disso, ele só era exigente porque lutou muito para chegar onde chegou.
Ela não era mal ou insensível, ele no fundo só vestia uma armadura para se proteger da maldade alheia.
Eu devia muito a ele, por isso, se tinha algo que eu pudesse fazer para ajudá-lo, eu faria sem piscar.

Entrei no Hall do hotel e fui direto para o restaurante.
A hostels me recebeu a porta com um sorriso no rosto.
—Mônica Jenkins, por favor!—Falei.
—Por aqui senhorita!—ela me conduziu até a mesa onde Mônica estava, e se foi em seguida.
—Senhorita Jenkins!—a cumprimentei.
—Secretária do Ian!—ela disse irônica—Sente-se.
—Claro!—sorri e me sentei.
—O quê a traz até mim?—ela questionou—Ian te mandou aqui para me subornar?
—Não, senhorita!—sorri para ela—Na verdade, vim resolver seus problemas!
—Como disse?—Mônica perguntou confusa.
—Sei que não gosta do senhor King!—falei—E que seu único interesse com ele é o status, a fama e a fortuna que pode adquirir com ele!
—E daí?—ela questionou.
—Posso garantir não só que o senhor King assuma a paternidade do bebê!—falei—Posso fazê-lo se casar com você, e ainda anunciar o casamento em um programa de TV!
Ela me olhou curiosa e então sorriu.
—Qual é o seu Preço?—ela perguntou.
"Ótimo" sorri, " essa trapaceira miseravél mordeu a isca!"

—Você quer que eu faça o que?— sr.King questionou confuso—E onde?Repita, acho que não entendi!
—Eu garanto que dará certo, senhor!—falei.
—Não, não, não!—ele se negou—Isso é absurdo, uma loucura total, eu quero me livrar das mentiras dela, não me casar com ela!
—E é isso que vou concertar!—falei—Afinal, esse é o meu trabalho!
—Eu não sei...—ele disse em dúvida.
—O senhor não confia em mim?—questionei.

—Sobre o casamento!—Sally, a apresentadora questionou—Para quando será o casamento?
—Ainda não decidimos a data!—Mônica sorriu—Quando decidirmos, você será a primeira a saber!
—Eu fico muito grata sobre isso!—Sally sorriu.
—Na verdade...—o senhor King começou—Eu já decidi a data!
—Oh!—a Sally sorriu—E para quando será?
—Nunca!—ele disse e sorriu maquiavélico—Nem nos sonhos dela!
Ouve uma grande agitação na platéia, Mônica Jenkins estava pálida igual cera.

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