Meu chefe irresistível

O inimigo invisível

Maya:

-O quê quer comigo?-questionei.
-Que cruel da sua parte tratar tão mal seu amado pai que não te vê há anos!-ele disse sínico-Conheci o seu chefe há alguns dias!
-Ah é?-perguntei desinteressada-Agora fala algo que eu não sei!
-Você deve estar ganhando bem, já que tem dois empregos!-ele disse.
-Como?-perguntei confusa.
-Ah, você sabe!-ele sorriu maldosamente-A secretária perfeita e a puta que ele come!
Sorri de frustração.
-Sabe, eu realmente recebo um ótimo salário!-afirmei-Por fazer bem o meu trabalho de secretária, agora dormir com ele não faz parte do meu contrato!
-Então está negando o fato de que é a amante dele?-ele questionou.
-Não!-falei- Eu realmente tenho um caso com o meu chefe, mas não é por dinheiro, nem todos são cretinos como você!
-Ora ora!-ele sorriu-Então você é estúpida a ponto de trepar com sua mina de ouro e se apaixonar por ela!
-Mina de ouro?-sorri-Ele não é isso, ele jamais seria minha mina de ouro, porque eu posso ter o seu sangue, mas não sou igual a você!
-Você ficou corajosa!-ele disse tocando meu rosto-Agora até responde seu velho pai olhando no olho.
-Você pode ser tudo...-tirei sua mão do meu rosto-Menos meu pai!
-Assim você me magooa!-ele disse sorrindo.
-Por quê veio aqui?-questionei-O quê quer de mim?
Ele apenas sorriu e cruzou os braços.
-Nada de mais!-ele disse-Só queria ver como minha filha favorita estava, e dizer que estou de olho no seu chefe, ele me incomoda, então garanta que ele não me irrite, ou eu posso perder a paciência com ele!
-Quem você pensa que é para fazer ameaças?-perguntei irritada.
-Ninguém!-ele disse-Apenas a pessoa que tem um aliado muito próximo de vocês, que além de muito mais perigoso que eu, está disposto a tudo para ver as ruínas de Ian King!
-De quem está falando?-questionei preocupada.
-Ah, isso eu não posso dizer, terá que descobrir sozinha!-com um sorriso macabro ele se virou para ir embora.
-Espere!-pedi, ele parou e olhou para mim-Como está a minha mãe?
-Ah, você não soube?-ele perguntou com meio sorriso-Ela morreu há dois meses!
-Ela morreu?-perguntei incrédula.
-Até mais querida!-sem dizer mais nada ele me deixou sozinha na sala.
Rita Mendez não foi nem de longe a melhor mãe, na verdade ela nem era boa mãe, já que fechou os olhos tantas vezes para os maus tratos do meu pai comigo.
Mas, mesmo assim ela ainda era a minha mãe, e agora ela havia partido, e algo me dizia que a morte dela não foi doença, muito menos um acidente.
Se a pulga atrás da minha orelha fosse uma intuição correta minha, meu pai era bem mais perigoso do que Ian e eu imaginávamos.
E agora ainda tinha esse tal aliado secreto que queria destruir o Ian a qualquer custo.
Eu precisava ser muito esperta para descobrir quem era esse inimigo invisível.
Mas, ele poderia ser qualquer pessoa, um funcionário da empresa, uma ex com sede de vingança, ou até mesmo um sócio insatisfeito com algum acordo feito entre Ian e ele.
Era difícil saber, a pessoa é o motivo poderia ser qualquer um.
Ian tinha muito inimigos, e já tinha até sido esfaqueado por um fã maluco de uma de suas exs malucas.
Para descobrir quem era o aliado do meu pai eu precisaria estar sempre perto de Ian, em todos os lugares que ele fosse.
Então...
—Maya!—Ian sorriu para mim ao abrir a porta, então seus olhos se direcionaram confusos para a mala ao meu lado.—E essa mala? Vai a algum lugar?
—Estou me mudando para cá!—falei entrando com a mala.
—Como?—ele perguntou ainda mais confuso.
—Eu pensei bem, e não quero ficar mais longe de você, sinto saudades quando você não está perto!—não era bem uma mentira—Por isso, vou morar com você a partir de hoje.
—Não está falando sério!—ele disse sorrindo.
—Não quer?—questionei.
—Não é isso!—ele negou—É que, eu te conheço há mais de 5 anos e você nunca foi o tipo apegada ou carinhosa!
—Isso foi antes, quando eu era apenas sua secretária!—falei abraçando seu corpo—Agora eu sou sua namorada, e quero estar sempre com você, não posso?
—Não!—ele disse me abraçando—Você deve!
—Ah, que ótimo!—falei me soltando dele—César, pode entrar com o resto das malas.
Em seguida o motorista entrou com duas malas.
—Leve para o quarto do sr. King!—pedi.
Ele apenas ascenou com a cabeça e subiu escadaria acima.
—Vai ficar no meu quarto?—Ian questionou.
—Onde mais eu ficaria?—perguntei.
—Tudo bem!—ele disse me puxando contra seu corpo—Mas sabe que tudo que não vai fazer é dormir, certo?
—Eu não me importo!—sorri—Tenho planos bem lascívos para nós dois!
Ian deu um sorriso e me puxou para um beijo.

—Ian, aaah!—gemi alto ao senti-lo dentro de mim.
Ian me segurava por trás enquanto eu quicava sobre seu membro. Era uma posição que eu não havia experimentado ainda. Uma de suas mãos apertava meus seios, e a outra me segurava pela cintura.
Deitei a cabeça sobre seu peito e aumentei a velocidade em que eu quicava sobre seu membro.
Gemiamos em uníssono, o prazer era mútuo.
Chegamos ao ápice juntos.

—Eu acho uma ótima idéia a senhorita vir morar aqui!—Penny disse sorridente.
—Você acha?—sorri.
—Sim!—ela disse se virando para mim—Sabe, o sr. King parece o tipo durão que resolve tudo sem a ajuda de ninguém, mas a maior parte das vezes ele parece tão sozinho!
—Ele não tem ninguém no mundo Penny!—falei.
—Eu sei bem como é viver sozinho, eu não tinha muitos amigos no orfanato, então, eu fico feliz que o sr. King finalmente tenha companhia nessa casa tão enorme!—ela disse—Agora ele tem a senhorita, essa casa é tão grande que as vezes me dá arrepios!
Foi inevitável não sorrir da maneira como ela falou.
—Você é engraçada!—falei—Como pode ter medo de um lugar por ele ser grande?
—É sério!—ela disse—As vezes o sr. King recebe uns convidados tão mal encarados, que me dão medo.
Convidados com um ar sombrio? Me questionei se algum deles não poderia ser...
—Penny, eu queria te perguntar uma coisa!—falei.
—Sim!—ela disse.
—Sobre esses convidados, eles...
Pensei no que dizer.
—O quê tem eles?—ela questionou.
Eu deveria perguntar? Talvez não devesse metê-la nessa história.
—Não é nada!—falei—Eu só estava curiosa sobre eles, não era nada demais, deixa para lá!
—Ah tudo bem então!—ela sorriu e voltou ao trabalho.
Era melhor não envolvê-la nisso.