Meu chefe irresistível

Sou sua

Maya:

Após aquele beijo ele ficou em silêncio.
Eu tomei atitude e ele se calou, e agora ficava cada vez mais longe de mim.
Evitava me olhar e falava apenas sobre trabalho.
Por quê ela tão quieto desde que pegamos o vôo para o Canadá?
Era um silêncio mortal.
Após algumas reuniões com investidores em Toronto retornamos para a a casa que ele havia comprado em Charlottetown—Canadá alguns anos atrás.
Já estava escuro quando chegamos.
—Vou preparar o jantar!—ele disse.
Apenas ascenei com a cabeça e subi para um dos quartos, tomei banho e desci para ajudar com o jantar.
Ian me deixou com as panelas e subiu para também tomar banho.
Aquele homem estava com o propósito de me enlouquecer.
Primeiro me fez desejá-lo a ponto de ter sonhos eróticos, e agora que eu havia me decidido, estava apenas me ignorando.
Jantamos em silêncio, lavamos a louça e ele decidiu dormir cedo.
—Senhor King!—chamei e ele parou.
—Sim, Maya!—ele disse.
—Por quê está fugindo de mim?—questionei.
—Não estou!—ele mentiu—Só estou cansado!
—Não é verdade!—falei—Me provocou até eu admitir que também te queria, e agora está fugindo de mim, acha que sou um brinquedo?
—Não, eu não acho!—ele disse sério—Eu nunca brincaram com você!
—Então, o que está fazendo?—questionei.
—Vamos dormir, Maya!—ele disse indo para o quarto—Amanhã conversamos.

Me deitei na cama, mas eu sabia que não conseguiria dormir.
Eu precisava da resposta para sua mudança de comportamento, e estava obstinada a tê-la, ainda aquela noite.
Me levantei e fui até seu quarto.
Bati na porta e ele abriu em seguida, olhou em meus olhos reprovando minha atitude.
Sorri e entrei no quarto.
—Eu vim aqui saber de uma vez por todas, por que está fugindo de mim!—falei
—Não estou fugindo!—ele disse evitando contato visual comigo—Estou te protegendo!
—De que?—questionei.
—De mim!—ele disse—Você é tão preciosa, que eu tenho medo de te machucar!
Caminhei até ele ele recuou um pouco para trás.
Toquei seu peito nú, em seguida seu rosto.
—Nossos desejos e anseios são mútuos!—falei tocando seus lábios—Eu desejo você, desejo que você me toque, que me faça mulher!
—Eu quero também!—ele disse—Mas sou eu quem deve te proteger de mim mesmo.
Enfiei os dedos entre os cabelos dele, e com a outra mão o puxei para mim e o beijei.
—Não preciso que me proteja!—falei aprofundando o beijo—Preciso que me toque, que me ame antes que eu perca a cabeça!
Ian apertou meu corpo contra o dele e intensificou o beijo.
Suas mãos se posicionaram abaixo do meu bumbum me dando impulso para cima.
Pulei sobre ele e prendi minhas pernas em volta do seu corpo.
Ian me prendeu contra a parede apertando cada centímetro do meu corpo.
—É perigoso continuar!—ele disse ofegante.
—Por quê?—questionei beijando seu pescoço.
—Porque se eu continuar, não vou conseguir ir devagar ou parar!—ele respondeu.
—Eu não me importo!—falei
—Eu posso machucar você!—ele avisou olhando em meus olhos.
Sorri e mordi seus lábios.
—Vá em frente!—falei—Me machuque, me destrua ou até me mate se quiser, mas não pare agora por favor!
Ian me apertou contra seu corpo e voltou a me beijar.
Suas mãos deslizaram pela minha cintura até minhas coxas apertando-as.
Beijei sei pescoço e senti os pelos de seus braços se arrepiarem.
Suas mãos começaram a erguer o tecido da minha camisola para cima e apertaram meu bumbum.
Gemi ao sentir o volume de seu membro contra minha intimidade.
—É melhor parar agora!—ele disse ofegante me colocando no chão—Enquanto eu ainda tenho forças  para resistir!
—Eu disse que queria que amasse e que me tornasse mulher!—falei.
—Eu não posso trazer você para toda essa lama que é a minha vida!—ele continuou.
—Eu acho que fui bem clara!—segurei a barra da camisola e a tirei, em seguida a calcinha—Se você tiver que ir para o inferno, iremos juntos, sou sua!
Seus olhos percorreram meu corpo nú.
Num impulso ele me puxou novamente para si e voltou a me beijar.
—Você perdeu completamente o juízo, Maya!—ele disse.
—Quero que perca o seu também!—falei desatando o nó de sua calça—Me faça mulher!
Ian me deitou sobre a cama e voltando a ficar de pé ele tirou a calça, ele não usava nada por baixo.
Observei seu corpo nú, ele era simplesmente perfeito, os braços musculosos, o abdômen sarado e cheio de gominhos, as coxas fortes e definidas, e o membro duro e ereto.
Senti minha boca salivar e minhas bochechas corare.
—Não me olhe assim!—ele pediu.
—Por quê?—perguntei.
—Porque...—ele se deitou sobre mim—Fica difícil me controlar!
—Não se controle então!—falei tocando seu peito.
Seus lábios grudaram-se aos meus ele começou a explorar meu corpo com as mãos.
Seus lábios desceram fazendo uma trilha de beijos do meu pescoço até o vão entre meus seios.
Fechei os olhos e gemi baixo ao sentir seus lábios em volta dos meus seios.
Senti minha pele se arrepiar e uma ânsia se formou dentro de mim.
Seus lábios chuparam, mordiscaram e massagearam meus seios alternando de um para outro até torná-los bicudinhos.
Lentamente, ele voltou descer para baixo beijando meu corpo.
Minha respiração ficou lenta e curta quando ele chegou até a minha virilha, beijando-a de um lado e do outro antes de afastar minhas pernas.
Apertei com força o lençol quando senti seus lábios em minha intimidade.
Gemi alto ao sentir sua língua chupando os lábios inferiores da minha intimidade.
Eu estava perdendo a razão, não conseguia pensar em mais nada além daquele momento e de todo aquele prazer.
Ian continuou naquela deliciosa até eu explodir de prazer e gozar em seus lábios.
Ele subiu novamente para cima e voltou a me beijar com um sorrisinho safado de satisfação.
—Está pronta?—ele perguntou.
Apenas ascenei com a cabeça.
Ian se posicionou entre minhas pernas e devagar começou a me penetrar.
De início doeu um pouco, até que ele me penetrou por completo e parou imóveldentro de mim.
Ele ia parar?
Depois de tudo ele não ia prosseguir?
Como se ele ouvisse minhas perguntas ele beijou minha testa.
—Vai passar!—ele disse calmo—Vai parar de doer logo.
Apenas sorri e passei os braços em volta do seu pescoço.
Devagar, ele começou a se movimentar dentro de mim, aumentando o ritmo aos poucos, logo não havia mais dor alguma, só prazer.
Prendi as pernas em suas costas dando mais espaço para ele.
Ian entendeu o recado.
Suas mãos apertaram minha cintura e ele aumentou o ritmo das investidas.
Eu gemia cada vez mais alto e frenético, até meus gemidos se transformarem em gritos de prazer.
Ele me levou a um vôo explosivo de prazer ao me fazer gozar novamente.
Aumentando ainda mais as investidas Ian gemeu cada vez mais alto, um urru gutural veio em seguida e eu o senti se derramando dentro de mim.
Por alguns minutos ficamos ali na mesma posição, abraçados, apenas curtindo o momento.
Eu havia me tornado mulher em seus braços, e foi maravilhoso.
Sorri satisfeita antes de pegar no sono.