O misterioso

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Mônica:

—Espero que tenha bons motivos para me chamar!—falei empinando o nariz.
—E tenho!—ele afirmou—Ela está dormindo com ele!
—Como?—perguntei confusa—Ian e a vadia da secretária dele?
—Exatamente!—ele disse—Achei que gostaria de se vingar dele por tê-la humilhado em rede nacional!
—Eu não acredito que ele trocou uma mulher de classe como eu, por aquela reles funcionária que nem berço tem!
—Deve estar louca de ódio!—ele disse sorrindo.
—E como estou!—falei furiosa.
—Vamos destruí-los juntos então!—ele disse
—Por quê quer destruí-los?—questionei—Eu tenho motivos para me vingar, já que ele me humilhou, mas é você? O que você ganha com isso?
—O tipo de pessoas que eu mais odeio no mundo são as traidoras!—ele disse—E aquela mulher me traiu, me traiu da forma mais cruel possivél, por isso eu vou expor para todo mundo o tipo de vadia que ela é!
—Hummm, quanto ódio!—sorri estendendo a mão para ele—Aliados?
Ele sorriu e apertou minha mão, em seguida foi embora.
—Mônica, tem certeza que quer se aliar com esse tipo de gente?—Pepper, minha agente perguntou—Sei que está com raiva, mas esse homem parece perigoso!
—Eu não sou o alvo dele!—falei—Seu alvo é a maldita Maya!
—Por quê será que ele a odeia tanto?—Pepper questionou.
—Talvez ela seja ex namorada dele, e o trocou pelo Ian!—deduzi—Não consigo imaginar outro motivo, ou outro tipo de traição!
Julian.
Esse era o nome do lunático.
Mas afinal, quem era ele e qual era o motivo dele odiar tanto aquela maldita secretária.

Maya:

—Sitka?—questionei incrédula—Sitka no Alasca?
Ele não podia estar falando sério.
—Você disse que não importava com o lugar para onde iríamos!—Ian disse— E agora está espantada?
—Só não imaginei que seu destino era o Alaska!—falei.
—Teremos quatro dias sozinhos!—ele disse—Aproveitando o frio do Alaska debaixo dos cobertores!
—Não pensa mais em  trabalhar?—perguntei.
—Não!—ele me puxou para mais perto dele—Meu único foco agora é você!
Apenas sorri do comentário dele.

Pouco mais de três horas depois o jatinho já aterrissava em Sitka.
O carro já nos esperava no pequeno aeroporto, de lá demoramos cerca de meia hora até o chalé que Ian só ia quando estava muito cansado, e nem eu conhecia.
—Esse é o seu lugar de paz!—falei assim que entrei pela porta—Por quê me trouxe aqui?
—Agora é o nosso lugar de paz!—ele disse.
—Nunca trouxe nenhuma das suas mulheres aqui?—questionei.
—Eu nunca trouxe nem você, que é a pessoa em quem mais confio!—ele disse me abraçando por trás—Por quê eu traria alguma delas aqui?
Ele estava estranho.
Algo com certeza o estava incomodando, e eu queria muito saber do que se tratava, mas não poderia perguntá-lo.
—Arrume-se vamos jantar fora hoje!—ele disse se soltando de mim.
Sem dizer mais nada, Ian subiu com nossas malas.
Após um banho quente, me troquei e desci para irmos jantar fora.
Escolhi um vestido azul simples, já que não era dada a tais luxos.

Escolhi um vestido azul simples, já que não era dada a tais luxos

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—Vamos?—falei ao descer.
—Uau!—ele disse sorrindo—Você está linda Maya!
Sorri do comentário dele.
—Casaco!—ele disse pondo o casaco em mim—Está frio lá fora!
Após me dar um beijo rápido fomos para o restaurante.
Era um Ian completamente diferente.
Ele segurou minha mão durante todo o trajeto até o restaurante, abriu a porta do carro para mim, segurou a mão para que eu descesse, ele estava sendo gentil e carinhoso.
Ali poderíamos ser nós mesmos, sem medo de revistas, jornais ou tabloides sensacionalistas, não havia ninguém para nós abordar.
Tivemos um jantar agradável no restaurante "Mangiare", e depois retornamos para o chalé.
Ao subirmos para o quarto Ian tirou o casaco e olhou para mim.
—Deve estar cansada!—ele disse simples—Se troque, vamos dormir!
Ian foi até o banheiro se trocar e fazer suas higienes.
Tirei o casaco, me despi do vestido, deixei os sapatos no canto da parede.
Esperei por ele sentada na cama, apenas assim, vestida em apenas uma peça íntima.
Após alguns minutos Ian deixou o banheiro vestido em uma calça folgada, ele me olhou por completo e sorriu.
—Achei que estivesse cansada!—ele disse se aproximando de mim e se sentando ao meu lado.
—Achei que uma noite tão boa não poderia acabar assim!—falei segurando em seu ombro e me sentando em seu colo—Temos quatro dias, faça amor comigo em cada canto deste chalé!
—Você é perigosa!—ele disse deslizando as mãos da minha cintura para meu bumbum—Mais perigosa do que eu imaginava.
Segurei sei rosto entre as mãos e o puxei para um beijo.
Ian me deitou sobre a cama e após beijar minhas coxas ele tirou minha calcinha.
Então ele tirou a própria roupa antes de subir na cama.
Nossas mãos se entrelaçaram, seus lábios se apossaram dos meus com luxúria.
Meu corpo reagiu instintivamente ao toque dele.
Seus lábios deslizaram para meu pescoço e depois para meus seios, apossando-se deles.
Gemi ao sentir seus lábios em volta dos meus seios.
Então eles voltaram a descer, minha respiração começou a ficar acelerada conforme ele se aproximava do alvo.
Gemi alto ao sentir sua sua língua quente e úmida em minha intimidade.
—Ahhhhh!—gemi alto.
Ele continuou explorando minha intimidade com a língua, me deixando completamente louca.
Eu não estava aguentando mais aquela deliciosa tortura.
—Pare, por favor!—pedi—Pare!
Ele sorriu para mim e voltou a subir.
Seus lábios se colaram aos meus .
—Hoje vou ensinar a você a não me provocar dessa forma!—ele disse olhando em meus olhos.
Num impulso ele me virou de bruços sobre a cama.
Segurando forte em minha cintura, ele ergueu meu quadril, me deixando de quatro sobre a cama.
Ian passou seu membro em minha intimidade.
—Ian!—falei me segurando.
—Xiiii!—ele disse me penetrando apenas com a cabeça de seu membro.
Gemi baixinho.
Ele me penetrou novamente, dessa vez apenas a metade.
Eu estava enlouquecendo.
E novamente.
E por fim, ele me penetrou novamente.
—Ohhhhhhhh!—gemi alto ao sentir seu membro inteiro em minha intimidade.
Ian segurou em meu quadril e começou a investir com força contra mim.
Meus gemidos se tornaram gritos.
Ele nunca havia me proporcionado um prazer tão grande.
Eu estava tão fora de mim que achei que poderia desmaiar de prazer há qualquer momento.
A investidas se tornaram cada vez mais rápidas e ritmadas.
Eu nem sabia mais onde acabava meu corpo e se iniciava o dele.
Então o senti se derramar dentro de mim.

Meu chefe irresistível Onde histórias criam vida. Descubra agora