6. Beginning

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Contém conteúdo adulto 🔞


Uma semana se passou desde que JiMin assinou o contrato. Dentro desses dias, Jeon não o procurou nenhuma vez e isso deixou o ômega um pouco decepcionado. Afinal, pensou no outro dia depois de ter o contrato assinado, já estariam fazendo coisas... calientes, mas tudo o que aconteceu foi ele se iludindo sozinho. JungKook havia sumido e ele não conseguia entender o motivo daquilo.

— Estou dizendo, ele me fez de idiota.

— Ou talvez ele esteja bem ocupado, sei lá. Não entendo essa coisa de CEO, mas não parece ser fácil.

— Mas ele poderia pelo menos ter avisado. Eu fiquei todo animado com a ideia de experimentar coisas novas e ele me vem com essa. Ele que se prepare — JiMin pegou seu celular pela terceira vez em menos de 10 minutos, para ver se havia alguma mensagem — Vai ouvir o que quer e o que não quer. Não me interessa se ele é dominador, autocrático, autoritário, nem se vai me punir ou seja lá como se chama, vou xingar pra caralho aquele cu de homem.

— Não seja assim — TaeHyung riu — Ele com certeza tem um bom motivo.

— Olha no tipo de coisa que eu meto. Depois quebro a cara e não sei o porquê.

— Esquece ele um pouquinho e vamos terminar de nos arrumar para a missa que logo vai começar.

JiMin revirou os olhos e terminou de se arrumar junto do amigo. Estava zero vontade de ir para a igreja hoje, mas precisava manter a pose de bom moço para todos de lá. TaeHyung percebia o ódio do amigo, mesmo quando este sorria animado conversando com outras pessoas da igreja, mas foi no momento em que um certo homem entrou na capela que JiMin se pudesse o matava apenas com o olhar.

JungKook caminhava tranquilamente e sentou ao lado de JiMin como se nada tivesse acontecido. Seu olhar era sério — como sempre — e as mãos estavam nos bolsos. Com o canto do olho ele percebeu a surpresa no olhar do ômega ao vê-lo ali e um pequeno sorriso surgiu no canto de lábios.

— O que você está fazendo aqui? — JiMin sussurrou tentando manter a postura.

— Não posso vir rezar? — Ele sussurrou com um sorriso cafajeste nos lábios.

— Tenho absoluta certeza de que não é desse ajoelha e reza que você gosta — Jeon riu baixo da referência e negou com a cabeça, cruzando as mãos e apoiando em seu colo.

— Você tem uma ideia bem errada sobre a minha pessoa, Park. Precisa desmistificar esse seu pensamento.

— Então por qual razão você está aqui?

— Depois daqui nós vamos sair — No momento em que ouviu a palavra "sair", JiMin sentiu todo o corpo arrepiar, já que tinha alguma noção do que aquilo significava, mas aí lembrou que estava muito bravo com o alfa e revirou os olhos.

— Acha que pode sumir por uma semana inteira e depois aparecer como se não tivesse feito nada? — Ele riu debochado — Vai sonhando, Jeon.

— Não comece, Park. Aqui não é lugar para isso e você não tem motivos para ficar bravo comigo. Não lhe devo satisfações do que faço em minha vida privada, não esqueça que temos apenas uma relação contratual.

O ômega apenas revirou os olhos discretamente e voltou sua atenção para frente. A missa começou e entre cantos, rezas e louvores, ele não conseguia deixar de sempre dar uma olhadinha para o alfa que a todo momento estava quieto. Sua mãe o encarava por algumas vezes, queria saber quem era aquele homem estranho junto de seu amado anjo. Todo o decorrer da missa foi deste jeito, a mãe de JiMin encarando o alfa e o ômega e JiMin dando olhadas discretas para o alfa que quando percebia as olhadas empregava um sorriso atrevido nos lábios.

LUST - A luxúria em seus olhos || JIKOOK ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora