LUST - A luxúria em seus olhos || JIKOOK ABO

13. Love & Lust

Contém conteúdo explícito 🔞

Escritos em itálico são pensamentos e diálogos dos lobos

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    JiMin ficou acordado a noite toda, ao chegar em casa às seis da manhã, não conseguiu dormir e só conseguia lembrar de tudo o que aconteceu. A briga que ele provocou na boate. HwonSang ficando inconsciente depois de apanhar do Jeon. Os dois na delegacia fazendo boletim de ocorrência e o JungKook dizendo que se o outro alfa fosse solto, ele iria matá-lo. O alfa não ficou preso e Jeon quase matou o delegado por isso, não se conformava que HwonSang seria liberado quando acordasse. Ao HwonSang acordar, JungKook tentou conversar civilizadamente e o ofereceu uma boa quantia para que ele ficasse longe de JiMin e mantivesse a boca fechada ou então ele seria morto. Claro que escolheu a opção mais sensata, o dinheiro, e jurou nunca mais aparecer, mas o Park não estava tão confiante neste juramento. Com certeza a notícia de que HwonSang foi embora chegará com rapidez na igreja, e JiMin implora para Deus para que seu nome não esteja no meio ou então ele vai estar muito ferrado.

    Entretanto, outro fato tinha ocorrido, esse que também deixava o ômega preocupado. JiMin estava apaixonado, é, ele literalmente se apaixonou pela única pessoa que não deveria se apaixonar. Parecia que ele estava destinado a ser ferrado por toda a sua lamentável vida, já deveria estar acostumado com isso. Estar apaixonado por JungKook é uma das piores coisas que poderiam acontecer, afinal, isso poderia acabar com o contrato e a pouca intimidade que tinham.

    Ele estava preso em seus pensamentos quando sentiu o celular vibrar debaixo do travesseiro, pensava ser TaeHyung perguntando como estavam as coisas, mas assim que viu o nome de JungKook no ecrã seu coração acelerou e ele mordeu o lábio inferior. Era só pensar no diabo, que ele aparecia, impressionante.

    Quando desbloqueou o celular e leu a mensagem pela barra de notificações, sentiu uma enorme vontade de bater naquela cara de cachorro que Jeon JungKook tinha. Se é proibido ter sentimentos um pelo outro, por que caralhos o alfa mandou um “bom dia” com coraçãozinho vermelho ao lado? JiMin negou com a cabeça e jogou o celular do outro lado da cama, não queria saber de JungKook por um bom tempo, nem mesmo se importava se o alfa quisesse acabar com o contrato, talvez fosse melhor, assim JiMin não iria nutrir ainda mais sentimentos ruins pelo alfa.

    Do lado de fora de seu quarto, pôde ouvir a voz de seus pais e um suspiro cansado saiu de seus lábios. Queria muito dormir, mas não podia ou então sua mãe viria com mais um daqueles sermões para cima de si. JiMin trocou de roupa, depois de um banho um pouco demorado e passou um pouco de maquiagem para esconder as profundas olheiras que tinha por baixo dos olhos.

    — Bom dia, querido — Ele ouviu a voz de sua mãe assim que entrou na cozinha e sorriu doce.

    — Bom dia, mamãe. Espero que tenham dormido bem!

    — Muito bem. O querido HwonSang mandou uma mensagem no grupo da igreja, dizendo que iria mudar de cidade. Uma pena, ele era um ótimo alfa, muito gentil.
   
    Sim, muito gentil. Tão gentil que tentou me chantagear e ainda me violou com aquelas mãos nojentas e aquela boca podre. Ele é muito gentil mesmo, sua vaca!

    JiMin pensou em falar, estava quase abrindo a boca, mas achou melhor não arrumar briga com a mãe novamente. Sabia que se falasse o que tinha pensado, seria o seu fim. Por fim, JiMin apenas acenou com a cabeça e sorriu forçado, não tinha coragem de abrir a boca com medo do vaca ser a primeira coisa a sair.

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    Enquanto JiMin xingava a mãe em sua mente, TaeHyung estava trêmulo, com medo da resposta do pai ser um gigantesco não sobre a proposta de mudança de trabalho. Sabe que já é maior de idade, mas tem muito medo de fazer algo errado e seus pais o odiarem para todo sempre, então, prefere sempre ouvir a opinião dos pais sobre o que fazer — mesmo que na maioria das vezes não seja uma opinião e sim uma ordem — . Depois que terminou de vestir sua roupa casual, ele foi até o pai que estava sentado em sua poltrona lendo o jornal. Ainda relutante sentou no sofá ao lado e pigarreou, chamando a atenção do pai para si.