O dia seguinte estava sendo tranquilo, nada de incidentes ou quase isso.
- Ok, tá tudo pronto, mas tá faltando esse detalhe, sem isso a gente não consegue e esse cara está com o que precisamos. - Ashley joga algumas fotos em cima da mesa.
- Sem o cartão de acesso a gente não entra. - Vicki não disfarçava seu nervosismo. - Não tem como pegar o cartão dele numa boa sem ele suspeitar.
- Mas nós conhecemos alguém que conseguiria numa boa! - Kendra dá uma sugestão.
- O cara mantém o cartão trancado dentro de uma maleta, como ela iria conseguir?
- Isso é verdade, se ele carregasse nos bolsos seria mais fácil.
O silêncio se instalou no lugar, todas nós estávamos pensando em alguma maneira de conseguir aquela maleta.
- Tenho uma sugestão, só que é muito simples. - Ashley quebra o silêncio.
- Pode falar. - Vicki a olhava curiosa.
- Podemos ficar seguindo o cara e ver se em algum momento ela realmente possa se desfazer da maleta e ficar completamente distraído.
- Péssima ideia sabia?
- Por que?
- Primeiro, com certeza ele não vai parar em nenhum local e se desfazer da maleta colocando em risco um cartão de acesso em meio ao local público. Segundo, se ele fizer isso como iremos pegar a maleta sem chamar a atenção dele? Terceiro, não temos mãos leves.
- A terceira se encaixa na segunda, sabia disso né?
- Odeio admitir isso, mas... - Ashley faz uma pausa. - Eu acho que realmente devíamos chamar aquela garota...
- Quem é você e o que fez com a Ashley? - Kendra parecia confusa. - Você não gosta muito da Amy desde aquele dia, ficam trocando farpas, vejo que alguma hora vocês duas vão acabar se estapeando!
- Ok reunião encerrada, vamos chegar em uma conclusão uma conclusão até hoje a noite. - Me levanto. - Ashley, vem comigo até o escritório por favor, quero falar com você.
Vicki e Kendra se retiram da mesa e vão para outro lugar, eu sigo para o escritório e Ashley vem logo atrás de mim, quando chegamos lá, fico parada no meio da sala esperando por ela.
- Fecha a porta e venha aqui.
Sem questionar, ela fecha a porta e começa a se aproximar de mim e em um movimento rápido a puxo pela cintura colando nossos corpos.
- Amo quando você me obedece.
- A então era esse tipo de conversa que você queria ter?
- Claro, qual seria a outra?
Pude ver um sorriso em seus lábios antes de captura-los. Foi um beijo cheio de desejo, eu só pensava em arrancar suas roupas ali mesmo.
Eu havia empurrado ela contra a parede e ela estava completamente a mercê de meus toques, deslizo uma de minhas mãos até o zíper de sua calça e começo a abri-lá, sem muito esforço consigo colocar minha mão dentro de sua calça e assim começo a provoca-la, vê-la ofegar era um verdadeiro prazer para mim, assim como eu também amo fazer Vicki e Kendra gritarem meu nome na cama.
POV Amy -
Eu não sabia quando aquilo iria acabar, Miles não parava de me atormentar um segundo se quer. Muitas vezes eu queria ir para casa e ficar trancada lá, ele passava quase toda hora na frente da loja olhando para mim e aquilo estava começando a me deixar com medo.
Eu também queria saber qual a dificuldade de alguém aceitar o "não" quando se declaram, viver tranquilas, nem tudo é um mar de rosas como queremos e de uma coisa eu tinha a mais plena certeza, eu nunca iria me apaixonar por alguém e também não iria querer. Eu estava bem sozinha e com a companhia da minha tia, eu colocava todo meu tempo cuidando dela, só poderia ficar tranquila quando ela dormia.
Me veio a cabeça aquelas quatro mulheres, o jeito que elas ficavam me olhando me causava arrepios, olhares como de um predador.
Acabo saindo de meu transe quando escuto o sino da porta ecoar pela loja. Era Trina.
- Oi Trina, tudo bem?
Ela passou por mim e não disse nada, ela caminhou diretamente para o fundo da loja, ela parecia com muita pressa, pegou algumas coisas e voltou para onde eu estava.
Ela jogou de uma vez as coisas em cima do balcão, parecia que estava com raiva.
- Opa, pode não fazer isso?
Mais uma vez o silêncio, ela estava me ignorando?
- Será que pode falar comigo?
- Não tenho nada para falar com você!
- Como assim não? O que fiz de errado?
- Pisou na bola e feio. - Ela coloca o dinheiro no balcão. - Fica com o troco.
Ela pega as coisas e sai da loja.
Eu fiquei realmente sem entender o que se passou ali, eu queria saber o que eu havia feito de errado e se eu fiz algo né, pelo o que eu sabia eu não me lembro de ter feito algo que a deixasse brava. Mas eu iria descobrir em algum momento.
Trina era uma das poucas pessoas que eu conversava, mas deu a entender que ela não queria mais papo comigo. A outra pessoa era Miles, mas depois do meu fora que dei nele ele só andava mau humorado, me vigiando e quando tenta falar comigo a gente terminava brigando.
Depois do ocorrido com Trina na loja, o restante do dia foi tranquilo, já estava trancando a porta da loja, quando termino de verificar tudo, dou alguns passos para trás e logo me viro, mas nesse momento acabo sendo surpreendida por tapa em meu rosto.
Dei alguns passos para trás com a mão no rosto sem entender o que tinha acabado de acontecer. Quando me dou conta, havia um grupo de mulheres a minha frente, elas também pertencem a gangue que domina a área onde moro.
- Mas o que foi isso?
- Não se faça de sonsa garota!
- A gente confiava em você Amy, mas você nos traiu, virou as costas para nosso grupo.
- Mas do que vocês estão falando? Eu realmente não estou entendo!
- Você vai entender assim que a gente terminar de te dar uma lição!
Uma delas agarra meu braço com muita força e começa a me puxar para o beco ao lado da loja.
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Roubo ao Dólar
AcciónAmy, uma jovem moça de vinte anos que vivia com sua tia, e mesmo sem sua tia saber, Amy tirava seus lucros roubando carteiras de pessoas nas ruas de Los Angeles Um dia a sorte ficou contra ela quando acabou roubando a carteira de um grupo de mulhere...