POV Vicki –
Ashley e Kendra pareciam duas crianças, estavam felizes demais quando contaram o que fizeram no tempo em que passaram com Amy. Já estava ficando impaciente, estava bolando qualquer motivo só para vê-la e também ter a minha chance e eu queria fazer isso logo já que o céu estava ficando nublado, queria vê-la antes que a chuva caísse. Reuni o máximo de motivação possível, pego as chaves do carro e vou para fora na intenção de pegar o carro e ir naquele exato momento para ver a Amy.
Saio cantando pneu e vou a toda a velocidade para a casa dela, se chovesse pelo menos eu estaria presa com ela e não sozinha em casa.
Depois de um tempo eu finalmente cheguei a casa dela, notei que ela estava do outro lado da rua olhando para a loja acompanhada de um homem e havia outras pessoas dentro da loja, pareciam estar retirando várias coisas lá de dentro. Vejo que o homem acabou lhe entregando um envelope pequeno e logo entrando na loja a deixando sozinha me dando uma boa oportunidade para ir até ela.
Saio do carro e vou até ela.
— Oi, tudo bem?
— Vicki, oi! — Seu tom de surpresa era bem visível. — É bom ver você por aqui.
Fico ao seu lado e passo olhar para a loja junto com ela.
— O que está acontecendo? Por que estão desmontando as coisas da loja?
— Eles vão reformar.
— Então pediu uma repaginada para recomeçar as coisas né? Gostei.
— Na verdade eles irão reformar a loja do jeito que eles quiserem já que agora são os donos.
— Como assim os donos?
— Eu vendi a loja, agora ela não está mais em minhas mãos. — Ela soltou respirou fundo e soltou com alívio como se tivesse tirado um peso das costas.
— E voce tá bem com isso?
— Pra falar a verdade, um pouco, mas tenho certeza que foi necessário. — Ela se vira para mim. — Olha, eu tô querendo recomeçar a minha vida do zero, e vender a loja foi o primeiro passo, com esse dinheiro que recebi tenho certeza que é o suficiente pra um bom começo…
— E o segundo passo?
— Eu… Ainda tô pensando no resto…
Ela parecia tão confusa, abaixou a cabeça com uma expressão pensativa e como ela ficava tão fofa daquele jeito.
— Calma, você ainda tem um tempinho para pensar nisso. — Coloco a mão em seu queixo e levanto sua cabeça para olhar em seus olhos. — Além disso, você tem nós quatro para ajudar você no que precisar, não se preocupe.
Eu a vi ficando um pouco vermelha e se afastando um pouco.
— Vocês estão bem animadas esses dias em, primeiro foi a Ashley, depois a Kendra e agora você.
— Deve ser por causa do tratamento especial que elas receberam. — Solto com um sorriso malicioso no rosto.
— E que tipo de tratamento especial seria esse? — Ela também estava com um sorriso no rosto.
— Eu não sei ainda, por que você não me mostra?
— Infelizmente esse momento não dá, estamos em público e eu estou meia ocupada nesse momento!
— Então o tratamento especial é só quando estivermos a sós?
— Isso mesmo.
— Então posso esperar mais um pouco…
Ela passa a olhar novamente para a loja, eu não tirava meus olhos dela, como uma pessoa como ela poderia ser tão hipnotizante e tentadora ao mesmo tempo? Aquela garota acabou se tornando a nossa perdição, um verdadeiro teste de auto controle, a pessoa que conseguisse se controlar ao seu lado não seria normal assim como nós quatro, não nos controlamos ao cair nas tentações dessa garota que apareceu de repente em nossa vida e eu sei que não foi por acaso.
Eu estava gravando cada detalhe de seu rosto naquele momento, gravando em minha mente a cor de seus olhos, suas bochechas um pouco rosadas, seus cabelos negros jogados apenas para seu lado direito dando uma boa visão de seu pescoço, eu estava pirando com a visão, eu queria muito marcar sua pele. Mas outra coisa tomou minha atenção, percebi que havia uma pequena marca em seu pescoço, já estava em uma cor meio roxa com um pouco de vermelho.
— O que foi isso? — Pergunto tocando seu pescoço de leve.
Ela percebe, coloca a mão por cima da marca e percebi que estava ficando um pouco vermelha, parecia estar com vergonha.
— Isso? Então…
Ela parecia com vergonha, nem estava parecendo a garota que estava "flertando" comigo a um minuto atrás, parecia mais uma garotinha tímida que acabou de receber um elogio.
— Foi a Kendra… Ela achou uma ótima ideia deixar uma marca…
Então Kendra a marcou… Se ela fez, eu irei fazer o mesmo, essa garota não fazia ideia em onde estava se metendo, agora ela estava em nossa posse e não iríamos dar descanso a ela. Me senti no dever marca-la também, meu desejo era ver ela gritar meu nome enquanto implorava por mais totalmente a mercê de meus toques em seu corpo.
— Vicki!
— Sim…
— Você tá bem? Eu te chamei algumas vezes, você não tá com uma cara muito boa.
— Desculpa, acho que me perdi em pensamentos só isso.
— Fiz algo errado?
— O que?
— Estou perguntando se fiz alguma coisa que não gostou…
— Não, não foi isso, é que… Eu estava pensando em algumas coisas…
— Que tipos de coisas?
O silêncio se instalou entre nós até a ficha cair pra ela e deixando ela um pouco vermelha.
— Estamos em público e você fica imaginando essas coisas… — Ela quebra o silêncio. — Você já está planejando o que fazer comigo quando estivermos a sós? É isso mesmo que estou percebendo?
— Posso afirmar que você está certa.
— Acho que já sei o que quer fazer nesse exato momento.
— Você ainda não sabe de nada, mas ficaria muito feliz em lhe mostrar o quero fazer.
— Quem vê você assim a primeira vista pensa que você é uma pessoa inocente, mas de inocência você não tem nada, na verdade nenhuma de vocês tem isso.
— Esse tempo todo que você passou com a gente, você só percebeu isso agora?
Um pequeno sorriso brotou em seus lábios.
— Vou te dar uma chance, estou curiosa pra saber o que quer fazer, por que a gente não entra?
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Roubo ao Dólar
AksiAmy, uma jovem moça de vinte anos que vivia com sua tia, e mesmo sem sua tia saber, Amy tirava seus lucros roubando carteiras de pessoas nas ruas de Los Angeles Um dia a sorte ficou contra ela quando acabou roubando a carteira de um grupo de mulhere...