8- Passeio ❁

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                                            🌼

Acordei me espreguiçando ainda deitada, me levanto disposta como sempre, assim que fiquei em pé minhas pernas cederam me fazendo cair no chão.

— O inferno. - gritei e não demorou muito pro oni entrar.

— Caiu? - ele perguntou segurando o riso.

— Não eu gosto de ficar sentada no chão. - falei sarcástica revirando os olhos.

Ele veio até mim ainda segurando o riso, estendeu a mão aceitei e fiquei em pé.

— Tenho uma reunião com o mestre, vai ficar bem sozinha? - ele perguntou ainda me segurando.

— Fiquei bem sem você por dezoito anos. - falei como se fosse óbvio.

— Está de mal humor minha gatinha. - Douma provocou.

— Não é mal humor, me leva até o banheiro? - perguntei mesmo sabendo que ele teria que ir pra tal reunião.

Ele me leva, tiro sua camiseta que eu estava vestindo... já que era a única coisa que vestia, ele tomou a frente ligando o chuveiro, entrei me relaxando.

— Pare de rir. - falei tentando ficar brava, mais também estava querendo rir.

— Eu tô tranquilo. - ele falou e caiu na gargalhada.

— Na hora que estava me fodendo não ria né o filho da mãe. - falei o empurrando.

— Não fique bravinha. - falou.

— Eu vou ficar bem vá logo pra não se atrasar nessa sua reunião. - falei ao vê-lo ainda ali.

— Então tá. - ele falou saindo do banheiro.

Minhas pernas ainda estavam moles porém conseguia as manter firme enquanto tomava banho, poderia ter dado mais ontem e me arrependo de ter deixado o quarto, queria ter ficado o dia inteiro cavalgando naquele homem gostoso da porra, porém obrigo a vadia que vive dentro de mim se aquietar.

Saio me secando, coloquei um vestido preto justo, se ele ia demorar então com toda certeza o senhor iria suspender o culto. Fiquei ali sentada com tédio, não acredito que Douma tinha uma rotina tão sem graça até eu aparecer em sua vida.

Resolvi sair e ir visitar o distrito um pouco. Enquanto andava pelas ruas com fome, parei em uma tenda comprando um dango e por incrível que pareça pagando com meu dinheirinho... aí que merda sou muito mão de vaca. Voltei a andar, recebendo olhares de homens maravilhosos mais parece que levei um chá porque era o oni e seu pauzão que não saia da minha cabeça.

Enfim fui preparada pra dar o chá e quem levou foi eu.

Paro próximo ali curiosa por ver uma multidão de pessoas em rodinha, fui até lá tentando espiar e logo vejo duas garotas dançando de forma sedutora, fazendo com que os homens gritassem pedindo mais e mais, atenção vai para uma que está com os loiros preso em um coque bagunçado, óbvio que conheço essa imundícia, era cortesã junto comigo e pelo que parece também fingiu.

A mesma pela primeira vez me olha, que merda. Quando penso em me afastar ela deixa todos ali e vem até mim.

— Nara. - falou entrando na minha frente impedindo minha passagem.

— Sai da minha frente horrorosa. - falei a empurrando de lado voltando a andar.

— Está brava ainda? - ela falou me fazendo parar por um momento, não vale a pena me estressar agora.

— Estou bem. - falei percebendo que agora anda ao meu lado.

Porque fui espiar, a vida de fofoqueira intrometida é dureza, meu senhor.

Minha Cura | Douma +18 Onde histórias criam vida. Descubra agora