3- Louca ❁

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                                             🌼

Acordei me espreguiçando me levantei rapidamente me alongando, fui até o banheiro fazer minhas higienes diárias, sai do quarto vendo que já estava escuro, o tempo que estou aqui mudei passo o dia dormindo e a noite acordada, isso que dá viver com um oni.

Fui até o quarto de Douma o mesmo já estava acordado porém continuava deitado na cama com suas mãos atrás da cabeça encarando o teto.

— Maridinho eu estou com fome. - falei me jogando na cama ao seu lado.

— Vamos descer então. - Douma falou se levantando passando por cima de mim.

Fiquei em pé na sua cama e pulei em suas costas.

— Vamos. - falei sorrindo deitando a cabeça em seu ombro.

Me arrepiei quando suas mãos envolveram minhas pernas me segurando ali, me conti novamente.

Sempre vou ficar boquiaberta com esse lugar enquanto ele andava me carregando como se eu não pesasse absolutamente nada.

— Te desafio a chegar até aquela estátua em cinco segundos. - falei rindo.

Douma começou a correr rápido enquanto eu contava lentamente os segundos, por prever que ele chegaria a tempo pulei o quatro indo direto pro cinco.

— Você  roubou. - ele falou me colocando no chão.

— Você não foi rápido o suficiente. - falei dando de ombros.

— Isso não é justo. - fez biquinho.

— A vida não é justa. - falei tranquilamente.

Entrei em sua grande sala ali próximo em uma mesa pequena tinha meu café da tarde.

— Pra mim? - perguntei.

— Era pra você... agora só por causa da brincadeirinha vai ficar sem. - ele falou entrando na frente separando eu e a mesa.

— Não faz isso comigo.... estou com fome. - falei fazendo biquinho.

— Então assuma que eu ganhei aquele desafio. - ele falou agora em minha frente.

— Você ganhou. - falei e logo minha barriga roncou para constatar mais minha fome.

Ele apenas riu me dando espaço para devorar o lanche que me aguardava, enquanto eu comia ele não desviava o olhar de mim.

— Para de me olhar. - falei me sentindo incomodada.

— Você parece um ogro. - ele falou caindo na gargalhada.

— Seu idiota. - falei brava atacando um pão nele, logo me levantei pra buscar, não quero jogar comida fora.

Assim que terminei de comer o senhor que parecia ser escravo do Douma entrou limpando a mesa, parece que a qualquer momento vai dessa pra melhor, não sei porque o Oni o mantém aqui o senhor não pode ficar se esforçando desse jeito.

Ergui minha regata exibindo minha barriga estufada pela comida, empurrei Douma e me sentei ao seu lado, ele me encarou e depois começou a cutucar minha barriga.

Minha Cura | Douma +18 Onde histórias criam vida. Descubra agora