2 Semanas Depois...
Os dias se passaram e com isso tínhamos criado uma rotina, Matthew estava cada vez mais presente, sempre chegando cedo, buscava os meninos na escola, jantávamos todos juntos, Sophia vinha com mais frequências para o almoço, como se revezasse com o Matthew, eles me impediam de sair de casa na maior parte do tempo, tinha até sido proibida de frequentar meu escritório até que os antibióticos fossem suspensos e isso levaria no mínimo mais vinte dias, passando a maior parte dos meus dias em casa, no meu escritório improvisado, apenas com a Amanda. Poderia argumentar e fazer o que bem entendesse, mas não queria os preocupar, Sophia ficava chorona quando me via com dor de cabeça, o que tinha sido cada vez mais raro, e Matthew ainda em seu estado de surto silencioso, ele tinha medo de cada passo que eu dava, sempre me observando em silencio, o que fez nossa transa ser cada vez mais como mamãe e papai, ou na banheira, poderia nem chamar de foda, era como se fizéssemos amor em todo tempo, devagar e torturante, estava sentindo falta do sexo duro, não que odiasse fazer amor com ele, era bom, mas a vida é feita de equilíbrios.
Sarah não tinha voltado ainda de Seattle, aparentemente ficaria por lá pelo menos por mais um mês, a mamãe me ligava todos os dias, meu pai falava brevemente em algumas vezes que estava próximo da mamãe, Sarah me enviava algumas mensagens e tinha ligado apenas uma vez em todo esse tempo. Christopher vinha jantar com a gente com mais frequência, ele parecia não se importar com o relacionamento meu e do Matthew, assim como os meninos, que por sua vez, seguia os passos do pai, sempre que tentava fazer algo eles não deixavam, me prendiam em frente à TV para assistir a filmes, séries e jogos de basquete, no qual fiquei extremamente experiente em cada movimento, poderia até trabalhar como comentarista. James parecia amar basquete mais que o normal, talvez essa seria a profissão que ele queira seguir, pelo pouco que vi, ele seria um dos melhores.
A dois dias tinha comprado o camarote para o jogo dos Lakers que ia ter na cidade, não tinha falado nada para o James, queria fazer uma surpresa, tanto para os surpreender como para não ser impedida de dar uma escapada da masmorra em que tinham me enfiado.
Me encontrava no camarote os esperando chegar, tinha pedido a meu motorista para os buscar na escola e não dizer nada a eles, faltava vinte minutos para o jogo começar, tinha comprado um balde de pipoca, algumas asas de frango frito e batatas fritas, refrigerante e milkshake, era o que eles amavam comer quando estavam assistindo a uma partida. Em minutos de espera, um Jackson radiante rompe a porta do camarote e corre até mim sorrindo com um entusiasmo enorme.
—O papai vai te matar por sair de casa. — Ele diz rindo enquanto me abraça pela cintura.
—Ele é seu pai, não meu, e também não é meu dono. — Respondo beijando o topo de sua cabeça enquanto vejo James vir até mim sorrindo timidamente. — Pensei que poderíamos assistir ao jogo ao vivo dessa vez.
—Sair de casa um pouco não mata ninguém. — James diz sentando em uma das poltronas. Então Jackson corre para a do outro lado restando uma no meio para mim, do jeito que assistíamos em casa.
O meu motorista senta em uma poltrona no canto da sala, o camarote ficava em uma parte superior do salão, fechada com paredes, e na frente de vidro dando uma perfeita visão da quadra.
Me sento no meio deles e pego um pouco de batata frita e milkshake e como enquanto Jackson passa os minutos restantes contando como foi seu dia na escola, ele amava falar sobre seu dia, era como se fosse um noticiário, no qual estava ficando viciada. Minutos depois o jogo começa e assistimos atentamente os Lakers contra o Knicks, James parecia atento e nervoso conforme os Lakers iam fazendo pontos contra os Knicks, e após uma hora de jogo os Lakers ganham, o que deixa o James feliz, ele era muito fã dos Lakers, o que me faz sorrir para seus comentários enquanto voltamos para casa.
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Série Tentações: Doce Pecado - LIVRO UM
Roman d'amourQuando Maya Moore encontrou Matthew Cooper pela primeira vez sentiu uma forte atração, deliciosamente perigosa. Ela sabia que era errado e que não deveria dar razão a este sentimento, é assim que garotas boas vão para o inferno. Afinal de contas, Ma...