ENZO
Existem muitas coisas que eu odeio.
Odeio ter que acordar cedo, odeio quando a coca-cola do Burguer King vira Pepsi, odeio abrir bisnagas de Ketchup, odeio usar camisinhas pro cruzo e agora eu posso acrescentar que odeio fodidas mães de cardigã, porra!
Primeiro que eu nem queria estar aqui, para começo de conversa. Eu estava, bem, estava dentro de uma buceta deliciosa e eu acho que o nome da moça era Marcia, ou Carol, ou Sheila, foda-se!
Eu nunca lembrava do nome. Elas nunca duravam por muito tempo.
Eu era um homem de poucas regras, havia apenas uma regra que eu respeitava como um hino.
Única regra do role. Nunca atenda uma ligação durante o sexo.
Mais. Mais e digo mais de novo, você não ignora uma ligação de Maluma, um fodido não mesmo.
Eu conhecia esse cara a muito tempo e antes dele eu conheci seu pai. Um salve para o Sr. Árias lá no inferno. Eu não prestei muita atenção, mas o desgraçado disse: _Espero você em 15 minutos.
Que porra de 15 minutos!
Eu aqui no México o maluco na Colômbia e ele acha que 15 minutos eram o suficiente. Porra. Porra ao quadrado. Inferno. E foda-se, eu xingava mesmo porque nem de jato eu chegaria lá nesse tempo.
Eu tava muito fodido e azarado mesmo, graças a Bruja na Espanha da semana passada, a maldita mulher jurou que eu estaria fodido e azarado por 7 anos. E é por isso que você deve sempre respeitar a segunda regra do role. Nunca durma com uma mulher gostosa mais de três vezes.
Então só pelo atraso eu levaria e levei três socos na cara, dois no estômago um no pau e tive que tomar no mínimo 3 doses de whisky e ficar com o pau no gelo. Não, não foi bonito. E claro, meu castigo foi ser babá da fodida mãe maluca!
Claro que eu brochei na hora do sexo, isso pode acontecer sobre pressão. Eu sai daquele motel vagabundo em que eu estava só enfiando as pernas em minhas calças e correndo escadaria fora.
Quem consegue comprar uma passagem de avião em 15 minutos? Então eu tive que recorrer ao Baltazar. Um embarcador de escravas de prostituição para Dubai. Ele me colocou em um jato e me deu um passe para um Cassino naquele país de touquinhas brancas e não me cobrou um centavo.
Eu salvei a vida do cara em um tiroteio nos Estados Unidos, quando o presidente daquela merda achou que seria interessante dar um golpe nos russos. Deixa eu falar o linguajar adequado aqui. Ninguém fode com a mafia russa. Ninguém.
Então eu fui contratado para fazer umas paradas, mas colombiano como sou, sirvo meu país alegremente para chutar bundas e não se engane. Quem governa aquele lugar é a mafia. Mas Maluma não quis alegremente assumir sua herança. Provavelmente Sr. Árias está se revirando no túmulo uma e outra vez. Mas dar desgosto para aquele velho, era como ganhar perdão divino Sete vezes.
Mas aqui estou eu, recrutado para prestar meu dever - em troca de alguns dólares - e em vez de estar na linha de frente sou reduzido a uma babá altamente armada com fuzil, bombas e balas. Não acho que eu possa explodir um quarto ou dois de Maluma para ter alguma diversão.
E é claro existe Amanda. Ela já foi uma coisinha se vocês me perguntarem mas eu não comeria uma mãe. Mães não transam. Peitos mamados por crianças caem. E não, melhor nem comentar.
E a vadia me prendeu. Quem diria que uma mãe de cardigã daria sonífero pra alguém. Cara. Eu tava muito puto.
Quantos lençóis ela tinha amarrado ao meu redor? E quem tem mais de dois lençóis em casa? Você suja um, você lava o outro. Agora, mais de vinte lençóis?
Loucura irmão. Loucura.
Mais Loucura ainda seria sair daqui.
Ergo minha cabeça para o teto bem pintado de Maluma. Quando eu saísse dali e pegasse aquela mulher. Eu iria tirá-la de sua mente.
_Vadia louca do caralho.
Impulsiono meu corpo pra trás e pra frente e faço a poltrona a qual estou amarrado cair para frente. Ela bate na mesa de centro de vidro de maluma e estilhaça-o em alguns pedaços.
_Oh garota quando eu sair daqui.
O vidro quebrado bate em minha bochecha e minha cabeça encontrou o chão com força. Com os pés eu aproximo os cacos de vidro até chegar perto da minha mão e começo a cortar lençol por lençol.
Minha mão já estava sangrando quando eu consegui me libertar daquela armadilha maléfica de Amanda.
Eu estava puto, mas tinha que respeitar uma mulher que sustentava suas bolas no peito.
Procuro um vestígio ou uma pista do motivo que a fez fazer isso. Subo em seu quarto e vejo a organização do mesmo. Parecia que ela nunca tinha dormido aqui. Até porque fazia alguns dias que ela não dormia.
Havia um celular jogado na cama e ao julgar pelas mensagens trocadas com JB, ela não era só louca, era muito burra.
Transmito as mensagens do encontro para Maluma e os rapazes e saio imediatamente em minha moto Kawasaki Ninja H2R e ganho a noite da Colômbia como um diabo da Tasmânia em fúria. Se eu queria matar aquela garota, imagine Maluma. Ou Bryan, porra ela tinha que se meter logo com aqueles dois.
Oh cara, ele deveria amarra-lá e mostrar pra ela quem manda naquela porra.
Mas como dizia o Sr. Árias: _Cada cabron con su chica.
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Livro 2 - Doce Redenção
FanfictionLivro 2 - É necessário ler o primeiro: Doce Tempestade. Sinopse. Amanda está vivendo a fase mais desafiante de sua vida. Ser mãe deveria vir com algum manual de "Não enlouqueça". Ter um bebé de Maluma já era um grande problema e ela podia lidar tr...