Corte de Caos e Sangue - Azriel

Capítulo 4

Atualmente.
Aalya Carter, herdeira do caos.
Já estamos há três dias e eu e Drogon não aguentamos mais voar de tão cansados, não há sinal da Elite. Só precisamos atravessar uma floresta para chegarmos no território da Corte Noturna, na famosa Corte dos Pesadelos.

Quando menos esperamos, uma tempestade se forma no céu e somos obrigados a pousar e procurar alguma estalagem por perto. Estamos na divisão da Corte Diurna e da Corte Noturna.

- Drogon, eu sei que você gosta de estar na forma de dragão e que é a sua forma original, mas você vai ter que se transformar em algum animal muito menor para que eu possa guardar você na minha bolsa ou levar no pescoço.

Recebo um resmungo do gigantesco animal a minha frente e digo:

- Mas que bebê resmungão nós temos aqui, pessoal!

Ele abre e fecha a boca várias vezes como se eu pudesse entender-lo e resmungava e eu só dava risada do projeto de bebê a minha frente.

- Vamos, pare de reclamados e se transforme logo.

Ele logo se transforma em uma escuridão e uma cobra completamente escura e brilhante começa a rastejar em meus pés. Começamos a andar pelo território diurno e eu logo encontro uma estalagem bem aconchegante.

Entro e logo vejo uma taverna e todos os olhares se voltam para mim, tiro meu capuz e passo direto com o queixo erguido.

Quando eu passo por uma mesa machos, julgo será com illyrianos pelas asas de morcego, um deles bate em minha bunda e diz:

- Que bela dama temos aqui, meus rapazes. Gostaríamos de se juntar a nós?

Me viro para eles dando um sorriso lascivo e predatório e chego perto o suficiente para estar no meio de suas imundas pernas.

Vou em direção ao seu ouvido, coloco uma mão em seu pescoço e sussurro:

- Da próxima vez que ousar levantar essa sua merda que você chama de mão para encostar em mim ou em qualquer outra fêmea, será a última vez que terá mãos, estamos entendidos?

Ele sorri com escárnio e me cantarola:

- E o que a vadiazinha vai fazer? - Ele e seus amigos uma risada, quando ele olha para trás - Vai pegar uma cerveja para mim, vai. Para falar de merda, essa sua boquinha pode estar fazendo coisas muito mais interessantes!

Eu abro mais o meu sorriso e minha mão fica em puro vermelho escarlate devido aos filetes de magia que eu permiti que fluíssem para sufocá-lo.

Seu rosto logo foi pensado para a tonalidade e se tornando azul.

- Eu irei caçá-lo e irei torturá-o por horas e farei com que implore por piedade. Farei com que implore pela morte.

Quando vejo que ele está prestes a desmaiar, o solto no chão, o largo como se ele não fosse nada, porque não é. Me viro para seus amigos e estes digo:

- Espero não ter problemas com vocês também, rapazes.

Eles negam rapidamente como os frouxos que são e eu sigo para o balcão para pedir um quarto.

Me dirijo para o local que tem uma mulher do cabelo grande e cacheado. Sua melanina mais seus olhos brilhantes chamam atenção, mas o que me chama sua atenção por completo são as lindas e enormes asas em costas. Como asas brancas como as nuvens, aparentemente são macias como um travesseiro, são extraordinariamente belas.

Ela me oferece um sorriso singelo e gentil, todos os seus dentes perfeitamente esbranquiçados formam uma linha reta. Seus olhos se fecham em uma fina linha, é como se eles sorrissem para mim também.