500 anos antes.
Sinto minhas costas queimarem, meus músculos arderem com o esforço constante que faço para enfrentar meu pai no treinamento. Ele e minha mãe querem me ensinar tudo, a controlar os meus poderes, a me defender, levantar escudos mentais...Meus pais são constantemente procurados devido ao tamanho de seus poderes, todos querem a lealdade deles. Então eles decidiram me ensinar tudo o que sabem para que eu possa me defender, caso algum dia me peguem, apenas por ser a fraqueza deles.
– Vamos, filha. Você está deixando a sua guarda baixa. – Disse meu pai com bondade, porém firmeza.
– Eu não consigo, papai. Nunca serei igual você e a mamãe! – Eu cantarolei frustrada com meu desempenho.Meu pai se aproximou de mim e se ajoelhou na minha altura fazendo um carinho em minha bochecha esquerda.
– Consegue, meu amor. Você é o ser mais poderoso que já pisou neste mundo, é mais do que capaz. Não apenas pelo seu poder, mas pelo seu coração. Essa é a força que importa, minha pequena deusa. E sempre se lembre, independente das circunstâncias, independente de tudo, você não cede!
Assinto com a cabeça e firmo meus pés no chão e fecho minha guarda. Eu não serei quebrada hoje e nem nunca. Eu não irei ceder!
– Pronta, minha pequena deusa?– Meu pai pergunta para atacar com tudo.
– Eu sou Aalya Maximoff Carter, filha de Adam Carter e Wanda Maximoff Carter e eu não sentirei medo. – Repeti a frase que sempre digo a mim mesma antes de enfrentar algo ou alguém. – Vem, papai. Eu estou pronta.
Meu pai dá um sorriso lascivo e parte para cima com tudo, quando nossas espadas vão se chocar, somos interrompidos pela minha mãe.
– Meus amores, venham almoçar. Está tudo na mesa!
Meu pai e eu bufamos pelas costas dela e ela se vira com um olhar mortal e vermelho.
– Adam Carter e Aalya Maximoff Carter, não falarei novamente! – Nós dois engolimos em seco e assentimos, não é muito legal não obedecer uma ordem da minha mãe.
Quando nós vamos entrar na casa, todos paramos ao mesmo tempo. Tem alguma coisa errada.
Quando menos esperamos, milhares de soldados saem de dentro das árvores, como nos acharam?
– Aalya, saia agora daqui. Vá para o mais longe possível. – Minha mãe disse olhando para os soldados e começou a soltar uma névoa vermelha.
Meu pai já estava com sua armadura, conjurou um par de asas e seu olhar não era mais aquele olhar passivo e paterno. Não mesmo, seu olhar era um olhar assassino e frio e cruel, um olhar que jurava morte a quem tocasse em sua família.
– Eu vou ficar, mamãe. Ajudarei vocês! Somos uma família e ficaremos juntos, nós vamos conseguir e vamos ficar bem.
Meus pais me olham e assentem, um lampejo de medo passa pelo olhar deles e logo some se tornando apenas fúria e morte.
Quando as coisas vão começar a ficar feias, logo desperto do meu pesadelo e acordo. Eu tinha apenas 13 anos quando tiraram os meus pais de mim da forma mais brutal possível que uma criança poderia ver. Me martirizo todo dia depois disso.
Depois de ver a morte dos meus pais eu fugi, mas não levou muito tempo até que me alcançassem. Fui levada pelo rei de Hybern e pelo Grão-Senhor da Corte Outonal.
Isso foi só um pedaço de todo o caos que aconteceu.
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Oii, gente. Tudo bem?Espero que tenham gostado do prólogo, a partir do próximo capítulo as coisas se desenvolvem mais!!
Espero que vocês gostem tanto da Aalya quanto eu.
Curtam e comentem!!
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Corte de Caos e Sangue - Azriel
FantasyAnos se passaram após a guerra e todos vivem sua vida feliz em Prythian, todos com seus parceiros, todos em paz. Todos menos Azriel. Sua cabeça vem sendo sua maior inimiga constante, todos os dias pede por alguém que possa o salvar desse martírio di...