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Atualmente.
Aisha, curandeira da Corte Noturna.
Quando nos identificamos com alguém, quando a conexão bate, é algo indescritível, não é mesmo? Foi isso que aconteceu entre mim e Lucien.Seu humor sarcástico e a fora como faz piadas com os sofrimentos de sua vida fez com que eu me identificasse e com que eu me interessasse pelo mesmo.
Tirando sua beleza, Lucien definitivamente é um macho encantador. Um "colírio" para os olhos. E, sinceramente, ver como Elain o trata me fez desgostar mais da fêmea. Lucien é incrível, pude perceber isto em poucos momentos com ele.
- Mas então, Aisha. Já falei tanto sobre minha vida, fale-me mais sobre você. O que a trouxe para a Corte Noturna? - Ele parou de sorrir e me encarou esperando uma resposta.
Respirei fundo e disse:
- Bom, digamos que você não seja o único com uma família problemática por aqui, Lucien. Meu pai é um senhor ganancioso, meu tio é um macho desprezível. Ele enviou uma carta dizendo precisar de ajuda em sua estalagem e disse que pagaria meu pai por isso. Meu pai me enviou e não havia trabalho algum para ser feito. Preencha as lacunas por si só!
Meus olhos lacrimejaram e eu abaixei a cabeça sentindo o peso de todas as memórias. Não evitei quando uma lágrima desceu.
- Seu tio e seu pai, se é que podem serem chamados de tal coisa, terão tudo o que merecem um dia, Aisha. Irei garantir isso por você! Te conheci hoje e há muito pouco tempo, porém pude enxergar o quanto é incrível, mas também pude ver o quanto está quebrada por dentro. Permita-me e irei ajudá-la e você fará o mesmo comigo. Não merecemos um final feliz?
Sorri e concordei com a cabeça, senti o mesmo se aproximar e vi em seu olhar um pedido de permissão. Um pedido para que eu não ficasse desconfortável.
Não esperei por mais nada e puxei o macho ruivo para um abraço apertado. Me permiti chorar e molhar a lapela do macho. Ele apenas fez carinho em meus cabelos e disse que tudo iria ficar bem. Disse que agora eu o tinha ao meu lado.
E isso bastou.
{...}
Os cabelos que eram ruivos agora estavam brancos. Literalmente.
Não consegui segurar e gargalhei alto o suficiente para toda casa ouvir.
Ele havia dado a ideia de fazermos panquecas, já que havia tempo que o mesmo não comia. Eu aceitei e fui trocar de roupa enquanto ele ficou na cozinha sozinho por míseros minutos. Quando eu voltei encontrei Lucien completamente besuntado de farinha e um olhar envergonhado com suas bochechas coradas, como se fosse uma criança que havia feito coisa errada.
Era uma cena completamente adorável de se ver.
- Não posso sair por alguns minutos que você faz a festa? Terei que mandar Drogon cuidar de você?
Seu olhar tomou um ar de indignação e ele apontou para o animal, que por sinal, também estava sentado ao lado de Lucien com o rabo entre as patas.
- Como ousa dizer isso? FOI ESSA BESTA QUE ME DERRUBOU! - Ele disse claramente chateado, porém com divertimento no tom.
- Não acho que Drogon faria isso, ele é sempre tão calmo...
Lucien pôs a mão em seu peito e disse:
- Está duvidando de mim, Aisha? Esse animal que me derrubou! Ele tem que ser mais delicado, esse brutamontes!
Drogon olhou para ele com uma cara engraçada, como se pudesse entender o que dizíamos e depois grunhiu algo em forma de protesto.
Eu ri e neguei com a cabeça.
- Os dois devem limpar esta bagunça e depois, somente depois, faremos as panquecas. E apenas se estiver bem feito!
Eles dois se olham e começam a limpar, fiquei sentada observando enquanto eles arrumavam tudo.
Era engraçado de se ver, as vezes eu via Luuien chutar Drogon e via Drogon empurrar o mesmo com seu traseiro.
- Acabamos, madame!
Eu ri e segui em direção a pia, aonde os ovos estavam apoiados. Lucien saiu de perto de mim, mas não saiu antes que eu escorregasse em um pouco de farinha. Não saiu antes que Drogon o empurrasse em minha direção para segurar-me.
Centímetros. Era isso o que nos distanciava. O olhar de Lucien saiu de meus olhos e seguiu até a meus lábios.
Fiz o mesmo, era inevitável não de interessar por ele.
- O que você pensa que está fazendo com o meu parceiro, sua vadia?!
Quase salto dos braços musculosos de Lucien. Ouvi Drogon rosnar de maneira brutal para Elain e o vi mudar para um tamanho maior de onça. O animal passou a língua entre os dentes afiados e rosnou novamente para a feérica, que por sua vez, empalideceu.
Fiz um sinal para Drogon e o mesmo veio para meu lado.
- Quem pensa que é para falar com Aisha desse jeito, Elain? Sou seu parceiro, mas não tenho nada com você! Aliás, você mesmo já deixou isso claro!
Ela sorriu e disse:
- Mas eu mudei de ideia! Quero você comigo, Lucien! Não com essa daí. - Olhou para mim com desdém e eu respirei fundo me controlando para não enfiar o soco em sua cara. - Ela e a outra aberração só chegaram para tirar a paz que estávamos tendo! Não vê como Aalya está com Azriel? E não vê como Aisha está com você em tão pouco tempo?!
Eu ia respondê-la, mas Aalya chegou e fez isso por mim.
- Já está indo para cima de Lucien, florzinha? Cuidado, quem muito quer, sem nada fica! Achei que seu foco fosse o encantador. - Elain se virou e encontrou Aalya escorada em uma pilastra da sala, o cheiro de Azriel em seu corpo infestou o local e pude ver o ódio crescer em Elain. - Achei que tivesse aprendido que não se deve falar mal dos outros pelas costas.
Aalya lançou uma rajada e Elain foi para o outro lado da sala.
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Oii, gentee!! Tudo bem??
Espero que tenham gostado! Esses dois merecem ficar juntinhos e tem todo o meu coração! Nosso Lulu vai ser feliz sim! Eles são endgame SIM!Beijos,
Autora.
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Corte de Caos e Sangue - Azriel
FantasyAnos se passaram após a guerra e todos vivem sua vida feliz em Prythian, todos com seus parceiros, todos em paz. Todos menos Azriel. Sua cabeça vem sendo sua maior inimiga constante, todos os dias pede por alguém que possa o salvar desse martírio di...