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Atualmente.
Aalya Carter, herdeira do caos.
– Azriel! Quanto tempo, meu amigo! – Uma fêmea morena se abaixou e beijou a bochecha do encantador. Arqueei uma sobrancelha.Vi o desconforto com a aproximação repentina.
– Aalya, esta é Melina, uma conhecida minha.
– Pare com isso, Az! Fomos muito mais que amigos, se é que me entende. – Ela sorriu maliciosa e eu fiz cara de nojo.
Tenho que me controlar. Controle seus instintos.
– Az e eu tivemos uma história e tanto. Sorte a sua se estiver acompanhada dele, minha cara. Azriel sabe satisfazer uma fêmea! Mas não tenho tanta certeza se você aguentaria, sabe? Não é qualquer uma que pode com–
A interrompi e meus olhos ficaram vermelhos de ódio.
– Desculpe atrapalhar, querida. Mas estou com um assunto pendente com meu parceiro. Poderia nos dar licença um minuto? – Dei ênfase na palavra e vi Azriel se assustar.
Os olhos da moça se arregalaram e ela abaixou sua cabeça e nem esperou Azriel responder e murmurou um pedido de desculpas e saiu do local.
– Que história é essa de parceria? – Sua respiração desregulou por um momento como se ele escondesse algo.
– Relaxa, encantador. Foi apenas para ela sair daqui. Vi que não gostou da aproximação dela.
Nem eu gostei, mas quem disse que ele precisa saber?
– Ah vamos, ruivinha. Eu vi como você ficou quando ela chegou, ou acha que eu não vi a arqueada em sua sobrancelha? E acha que eu não vi como se mexeu desconfortável? – Ele se levantou levemente e se aproximou de mim. – Não negue a atração que sente por mim, Aalya. Sei do efeito que causo nas pessoas.
Sorri lascivamente e passei a língua pelos meus dentes, tirei meu cabelo do ombro e me aproximei também.
– E quem te garante que tem algum efeito sobre mim, Azriel? – Deixei seu nome sair da forma mais sensual possível.
– Aposto minhas asas que se eu colocar um dedo, apenas um dedo em sua calcinha ela estará encharcada, Aalya.
Um calor intenso se alastrou por meu centro.
Desgraçado, eu estava molhada.
Molhada é um eufemismo. Estava encharcada como o encantador dissera.
– Está entrando em um jogo perigoso, encantador. Cuidado para não se queimar...
Senti algo gélido subindo por minhas pernas.
Sombras.
– Espero que não seja escandalosa, ruivinha. Não quero ser expulso do meu restaurante favorito pelos seus gemidos descontrolados. – Ergui uma sobrancelha em forma de dúvida e arfei quando senti suas sombras invadirem minha intimidade. – Shhh, quer você caladinha, ou será castigada e não vai querer isso.
Quando menos espero, o encantador arrastou sua cadeira para o meu lado e ordenou que suas sombras se enroscassem a luz que estava em nossa frente. A iluminação ficou mais fraca, apenas uma pequena brecha de luz.
A boca de Azriel roçou em meu ouvido e sua mão tomou o lugar de suas sombras.
Sua mão se arrastou por minha coxa e entrou pela fenda de meu vestido e logo se encontrou com minha calcinha.
Seus dedos roçaram por cima do tecido fazendo um movimento de vai e vem e Azriel estimulou meu clitóris e apertei o braço da cadeira.
– Vamos, Aalya, me diga o que quer e eu a darei. – Sua voz era pura sedução.
Seus dedos arrastaram minha calcinha para o lado e seu dedo se arrastou por meu centro e ele encontrou uma região totalmente molhada.
– Já está assim? Eu ainda não fiz nada, ruivinha. – Sua boca encostou em meu ouvido e ele sussurrou: ainda nem fiz você gritar do jeito que eu quero, ruiva. Você vai ter que me pedir. – Ele enfiou um de seus dedos em mim e eu grunhi com o desejo que eu estava daquele macho.
Azriel não esperou muito e recolheu suas sombras e se levantou dizendo:
– Agora estamos empatados, ruivinha. Não pense que esqueci o que aconteceu na cozinha!
Ele se levantou e eu o segui resmungando xingamentos, saí do estabelecimento e o encontrei com um sorriso debochado.
– Aconteceu algo lá dentro, ruivinha? Qual o motivo dessa carranca?
Lhe fiz um gesto feio e saí andando deixando-o para trás.
Ou eu achei que havia deixado o encantador para trás.
O mesmo correu até mim e me carregou em seu colo e alçou um voo perfeito.
Minhas mãos foram para seu pescoço e eu sorri encarando o mesmo.
– Obrigado pela noite, Aalya. Não faz ideia de como eu estava precisando disso. – Seu olhar foi profundo e eu prendi a respiração por alguns segundos. – Você é uma companhia encantadora.
Ousei passar a mão por seus sedosos cabelos e olhei em seus olhos e disse:
– Eu também devo agradecê-lo, Azriel. A noite foi indescritível! Obrigada por ter me levado ao teatro, foi o melhor lugar que poderia ter me levado. De verdade, muito obrigada!
– Me chame de Az.
– Eu não, irei continuar te chamando de encantadorzinho! Apenas eu posso chamá-lo assim, estamos entendidos?
Ele sorri e assente. Seu primeiro sorriso verdadeiro e completamente aberto para mim. É magnífico.
Faço um carinho em seus cabelos que estão balançando ao vento e encaro seu rosto por completo.
As feições fortes, as pequenas cicatrizes em seu rosto. Seu olhar recai sobre o meu e não penso, apenas coloco um pouco de força em minha mão que esta em seu pescoço e junto nossos lábios em um pequeno, porém delicioso selinho.
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Oii, gentee!! Tudo bem?
Então, no final deu certo! Apenas cumpram as metas direitinho, ok? Assim vou soltando.
O que acharam do capítulo? Comentem muito!! Até quarta,Beijos,
Autora.
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Corte de Caos e Sangue - Azriel
FantasyAnos se passaram após a guerra e todos vivem sua vida feliz em Prythian, todos com seus parceiros, todos em paz. Todos menos Azriel. Sua cabeça vem sendo sua maior inimiga constante, todos os dias pede por alguém que possa o salvar desse martírio di...