Capítulo 24.

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Atualmente.
Aalya Carter, herdeira do caos.
Acordo sentindo minha cama se remexer um pouco, me viro e vejo que ainda está de madrugada.

Azriel está aqui comigo, lembro que pedi indiretamente para que ele ficasse.

Me viro para o lado e vejo que ele está se debatendo e falando alguma coisa que não consigo entender. Seu rosto está molhado de suor.

Me aproximo do corpo do rapaz e assim que tento tocar em seu rosto para acorda-lo, Azriel segura minha mão e a torce para o lado contrário e me pega pelo pescoço me jogando na cama, assim ficando por cima.

Grunhi de raiva pela dor que senti e dou um chute em sua barriga e uma cotovelada em seu nariz.

– Eu estava tentando ajudá-lo, seu brutamontes! Da próxima vez deixo você se debater sozinho aí! – Olho para seu rosto e ele diz com a maior calma:

– Não pedi sua ajuda, ruiva. Ninguém pediu para que se metesse em meus problemas! – Grosso.

Estúpido.

Eu sou uma burra, isso sim!

– Tudo bem, Azriel. Pode deixar que se você estiver morrendo ao meu lado, não me moverei para ajudar você! – Levantei da cama e saí do quarto.

Andei até a sala e pude ver que Drogon havia voltado para o local, vi que sua ferida estava bem melhor.

Antes que eu me aproximasse mais dele, Drogon abriu seus olhos e pulou em cima de mim em busca de carinho e conforto.

– Não tive tempo para agradecê-lo depois do que Elain fez, Drogon. Minha vida estará eternamente em dívida com a sua. – Meus olhos marejaram ao pensar que ele poderia ter morrido. – Me desculpe por colocá-lo nesta situação duas vezes.

Ele ronronou algo, como que eu realmente pudesse entender e apoiou sua cabeça em meu colo e se aninhou ainda mais ali.

Não conseguia fechar o olho, não conseguia acalmar meus pensamentos e Drogon percebeu isso.

O animal a minha frente se levantou e seguiu até a porta como se me fizesse um convite.

Fiz uma careta em forma de interrogação e ele rosnou levemente acenando com sua cabeça em direção a porta.

Levantei e o segui. Drogon parou no gramado e eu pude ver o céu estrelado de Velaris, pude ver toda a beleza que era contida ali.

Olhei para Drogon e ele se afastou um pouco e não demorou muito para se transformar em sua forma esbelta de dragão.

Ele alongou suas asas e abaixou sua enorme cabeça diante dos meus pés.

Era um convite para que eu montasse nele.

Não demorei muito e subi em seu pescoço. Drogon esperou que eu estivesse firme o suficiente para poder voar.

Drogon subiu e subiu cada vez mais, o vento em meus cabelos, a sensação de estar livre novamente.
Me permiti chorar, me permiti apreciar todo este momento que me foi proporcionado.

E por um momento, agradeci a Mãe por o pouco que eu havia ganho. Agradeci por ter me libertado de Hybern, por ter encontrado alguém que confiou em mim.

– Tentando espairecer a cabeça, nervosinha? – Ouvi uma voz grave atrás de mim e vi Cassian me acompanhando.

Ri e assenti com a cabeça.

– Tenho tido alguns dias conturbados, general. Acho que todos precisamos de um descanso, certo?

Ele me mostra seu sorriso alinhado e diz:

– É uma fêmea forte, Aaly. E gostaria de pedir desculpas pela louca da minha cunhada. Sabe como é, alguém tem que vir defeituoso na família! – Ee levanta os braços e eu dou risada de sua fala, Drogon rosna resmungando da citação da feérica.

– Tem uma família incrível, Cass. Espero um dia ter a honra de conseguir construir algo assim. – Ele sorri como se lembrasse de todas as coisas que viveu, exatamente como Rhysand fez.

– Não vamos falar da minha família, vamos sentar em algum bar e beber, Aalya! Vamos esquecer os problemas afogando-os na bebida, o que me diz?

Eu rio e concordo, logo depois ele me guia e Drogon o acompanha voando até chegarmos ao local.

Maratona 2/5

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Oii, gentee! Tudo bem?
Então, espero que tenham gostado, tá difícil escrever algo bom ultimamente. Tá tudo uma bagunça KKKK
E vocês acharam que Aalya e Azriel iam ter um momento fofo? Não mais!! Apenas guerra, amores!

Beijos,

Autora.

Corte de Caos e Sangue - AzrielOnde histórias criam vida. Descubra agora