Corte de Caos e Sangue - Azriel

Capítulo 7

Atualmente.
Aalya Carter, herdeira do caos.
Todos olhavam para mim de uma forma indecifrável. Pude ver o choque e a dúvida passar pelos olhos de cada um.

- Acha mesmo que tem o direito de fazer isso conosco? - Nestha Archeron deu um passo a frente e apontou o dedo a minha cara e fala com um ar de superioridade que me deu nos nervos. - Vir até aqui, atacar ao meu parceiro e a Azriel, colocar meu Grão-Senhor no chão e afrontar minha irmã. E ainda trazer mentiras sobre o reino de Hybern? Principalmente sendo a porra de uma hyberniana. Ainda quer que acreditemos em suas palavras quando traiu seu povo?

Arqueei uma sobrancelha e a encarei de cima a baixo com um sorriso debochado.

- Primeiro, abaixe seu dedo. Não é nada para mim e não possui direito algum de apontá-lo ao meu rosto. Segundo, não fale sobre coisas que não sabe. Existem coisas que não podem ser desfeitas. - Meu tom foi baixo e mortal.

- Está me ameaçando?

- Não faço ameaças, faço promessas. As últimas pessoas que falaram de tal modo comigo e apontaram o dedo a minha cara não sobreviveram para contar. Estou sendo gentil e lhe dando um último aviso. O primeiro e o último. E sobre a guerra, vim fazer a minha parte e avisá-los para que tenham uma chance de uma luta justa. A chance de sobreviverem.

- Como quer que acreditemos em você, criança? É uma deles.

Reviro os olhos e bufo diante da fêmea a minha frente.

- Vocês ao menos me deixaram explicar, não sou hyberniana. Fui sequestrada pelo rei quando tinha treze anos e desde então fui mantida no castelo. Fugi dias atrás e vim até aqui.

Eles trocam olhares entre eles e Rhysand cantarola:

- Não sabia que o rei havia tido filhos, achava que não tinha nem alguém por trás de tudo.

- Ele quis esconder tudo de todos, Phillip assumiu seu lugar assim que o pai morreu na guerra, Pode-se dizer que o antigo rei não chega aos pés do filho em termos de poder e crueldade. Ele é a encarnação do mal e de toda crueldade.

- Como sabe disso? - Feyre me questionou. - Como se quer podemos acreditar em você? Como podemos crer que não é uma espiã?

Respiro fundo e penso que ela só queria o bem para a família e para o povo.

- Como acha que eu consegui esta cicatriz em meu rosto? Acha que eu fui pedir isto a alguém? Não, Phillip me deu isto na primeira vez que tentei fugir e falhei. Segundo ele, ele ainda foi benevolente comigo. Não sou espiã de Hybern, de Phillip ou de ninguém. Apenas vim em busca da minha liberdade, em busca de ajuda. Se não forem me ajudar, me avisem e eu parto daqui neste momento. Não tenho tempo a perder, apenas saibam que a guerra está vindo e Phillip não irá esperar o mesmo tempo que o pai esperou. Estou dando a vocês a chance de me terem ao seu lado na batalha.

Todos eles me olharam com a sobrancelha arqueada, menos o mestre espião. Acho que ele sabia que eu não estava mentindo.

– Se acha tão valiosa a esse ponto? Que prepotência. – Nestha Archeron disse.

Sorri lascivamente e olhei no fundo de seus olhos, como se pudesse ler a sua alma.

– Espero que não se esqueçam que tiveram que juntar todas as Sete Cortes de Prythian e alguns outros seres para terem alguma chance de derrotar Hybern. Se eu estivesse ao lado de Hybern, seriam mortos antes que percebessem.

Morrigan, que até então permanecia calada, disse:

– Eu sinto verdade nela. Ela não está nos contando mentiras.

Rhysand pareceu analisar se deveria confiar em mim ou não. Ele olhou para Azriel e acho que tiveram uma conversa mental.

Os outros começaram a murmurar entre si.

Rhysand passou a me observer de uma maneira diferente, algo mais profundo. Ele inspirou o ar de uma maneira diferente e arregalou os olhos, choque e felicidade passaram pelos olhos violetas estrelados, e olhou para Azriel.

Azriel logo lhe deu um aceno discreto com a cabeça confirmando algo.

– Acreditamos em você... – Ele esperou como se quisesse que eu completasse o nome. – Por favor, me diga seu nome.

– Eu sou Aalya Maximoff Carter.

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Oii, gentee. Como vocês estão??

Rhysinho já sabe da parceria, o que acharam do capítulo?? Se tudo der certo, amanhã tem mais!!

Beijos,

Autora.